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Portugal e o tempinho perdido

por Nuno Castelo-Branco, em 09.03.10

 

 

Esta gente não tem cura. Em plena crise, continua a preocupar-se com problemazinhos tão candentes, como:

 

1. O minuto-tabuzinho do sr. Cavaco Silva

 

2. As pressõezinhas sobre a TVi, com os srs. António Costa e J. E. Moniz em liça.

 

3. As eleiçõezinhas no PSD.

 

4. A esfusiante alegriazinha do sr.  Constâncio.

 

5. Os golos a  marcar pelo sr. Liedson. 

 

Nada de novo na Europe's West Coast.

publicado às 19:00

Constantemente Constâncio

por Nuno Castelo-Branco, em 07.07.09

 

 

Para a esmagadora maioria dos portugueses, as guerrilhas partidocráticas são absolutamente indiferentes, fazendo parte integrante do funcionamento do sistema. O ministro Teixeira dos Santos veio hoje a terreiro atacar a oposição, por esta manifestar toda uma série de reservas pelos factos recentemente ocorridos. Desta forma, o móbil seria a "cabeça do sr. Constâncio", o preço imposto pela política. 

 

O cargo que desempenha no Banco de Portugal, implica uma confiança que antes de tudo é política, pois a dita entidade tutela actividades fundamentais para a normal vida do regime. O já prolongado prazo de vigência do mandato do sr. Constâncio à frente do BdP, indica desde logo, a provável confluência dos principais partidos na manutenção de um cargo cobiçado e de enorme responsabilidade.

 

Sabemos o que se passou no âmbito do sector bancário nos últimos anos, sem que o BdP tenha dado notícia, ainda vindo informar a população que o escrutínio dos negócios escusos e ilegais era de difícil, senão impossível detecção. A verdade é que há muito corriam rumores acerca de operações de sórdidos contornos, onde a prepotência e a impunidade consagravam o crime que acabou por se verificar.

 

Estando ou não a executar o jogo político que lhes compete, toda a oposição está coberta de razão e justamente deve ser exigente numa matéria que a todos interessa. 

 

A única questão a colocar: quem ou o quê ainda segura Constâncio?  

 

Urge uma resposta, mesmo que sirva para obliterar as muitas teorias da conspiração, onde rituais antigos, juras de lealdade ou de perda, se mesclam com aquele argumento tão simples e sempre audível em qualquer fila na caixa do supermercado: ladroagem.

publicado às 17:57






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