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Boa noite,
hoje revi o filme em epígrafe e lembrei-me de uma coisa que lera momentos antes.
É que, mesmo sabendo que declamo para uma audiência composta por 25% de cobardes, 25% de indigentes mentais, 25% de encostados ao tacho dos cinco partidos, e 25% de desgraçados sem côdea para dar aos filhos, prefiro escrever do que deixar que me integrem, ou intuam que me integro, e ainda por cima fazendo-o à má-fila, numa das categorias em que se divide o eleitorado responsável pelo estado a que isto chegou.
Nesta entrevista à revista Visão, Fernando Moreira de Sá, uma nulidade ambulante a quem, como a tantas outras excrescências de uma democracia sufragada a dez tostões o voto, foram dados os seus dois ou três anos de chulice, arroga-se a repugnante prerrogativa de reescrever a actualidade.
Senão vejamos:
Vem este rapazote, cujo perfil académico, profissional e provavelmente humano se coaduna com o da perene mediocridade a que nos habituaram Governos passados, criticar as manobras Socráticas no sentido de subverter a realidade e propagandear, com fins destrutivos de qualquer oposição, a sua agenda na esfera virtual através do blogue Corporações; de rajada, e sem deter-se no exercício da sua estupidez sobranceira, regozija-se de ter aniquilado essa parte da máquina socialista, recorrendo aos mesmíssimos métodos, e ainda refocilando de gozo no meio da lama com que enche a própria celha onde se banha a soldo do erário público.
Isto não é o grau zero da política, é a mais vil e abjecta exposição da apatia, vacuidade e castração atávica a que chegou a população Portuguesa.
Da merda não emergem flores. É assim apenas natural que uma tribo de vendidos possa, quanto muito, mandatar a pior espécie de cigalheiros, paparrotões, tábidos e aleivosos para o exercício da distribuição canibalesca dos dinheiros com que os Europeus verdadeiros nos ungem.
Não há diferenças entre Fernando Moreira de Sá e, a exemplo, Eurico Dias. Nem pode havê-la, nem nunca haverá nada senão similitude entre as próximas iterações dos autómatos que dão o corpo a esta farsa. Deixou de haver diferença entre quem bate a berma da estrada, para grande perda do sector.
Aguarda-se a qualquer momento que Camilo Lourenço, essa voz sem dono nem tino, venha burilar o facto como se de uma viragem histórica e salvífica se tratasse. Portugal na vanguarda da equidade e da justiça social entre putas, que é no fundo a única profissão em que o desemprego não grassa, a julgar por eleitores e eleitos que ainda sobrevivem praticando-a com gáudio e farto proveito.
Nunca é de mais, contudo, relembrar que estes sevandijas, tal como quem os precedeu e como quem lhes sucederá, não hesitam em lançar mão das mais torpes e sovietizantes ferramentas, conforme já neste blogue havia sido dito, mantendo sabe-se lá a que preço e com que liberdades um gabinete de monitorização da blogosfera, cuja fauna residente me inspira suores frios à mera especulação sobre o seu grau de indecência, e que imagino escolhida a dedo de entre os piores biltres, relambórios, e corriqueiros acólitos do poderzinho que está. É bom de constatar, da leitura desta entrevista aviltante, que não só tal estrutura existe, como não se fica certamente por observar quanto é escrito na blogosfera.
Para cúmulo, este títere sem valor ainda ousa afoitar-se com regozijo na evocação de como este Governo terá reforçado as suas fileiras mediante o recrutamento de elementos oriundos de blogues, e cito, "da direita", despudoradamente e à revelia da realidade, pois foi de lá que os recrutou, mas apenas uma ínfima minoria dos blogues nomeados é, de facto, de Direita. Como é aliás evidente, uma vez que este Governo não é ele pŕoprio, nunca foi, e nunca será de Direita, mas sim e somente outra impostura socialista passível de vingar, apenas, num país inculto, espoliado de literacia e sem sobejo da coragem de outrora.
O Estado Sentido congratula-se por não ter sido incluído no elenco de blogues escarrado por Moreira de Sá, pois enquanto voz da Razão e da Liberdade não se revê nas definições maniqueístas e falseadas de "esquerda" e "direita" reproduzidas por este na peça em apreço.
Tal como é nosso apanágio desde a hora mais incipiente, o fito da nossa presença na blogosfera é de outra Natureza: é objectivista e racional. Não adere nem se compadece com agendas partidárias, nem com a demência colectivista e estatizante que infecta transversalmente o território de Portugal, tolhendo sem prazo à vista o futuro daqueles que nada fizeram em abono do nojo a que isto chegou.
Bem hajam e até logo.