Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Portugal não consegue casar a política com a inteligência. Existe um défice cognitivo que aflige o sector partidário. Devemos ficar muito preocupados com o lastro que é colocado sobre os ombros dos portugueses - a invalidez intelectual daqueles que prometem salvar o país. Em minuto e meio apenas de tempo de antena, Helena Roseta não diz rigorosamente nada. Não é capaz de estruturar um axioma que sirva o que quer que seja. Usa frases-feitas que se bengalam em actos de fé, na religião cega - os socialistas são melhores por causa da sua genética superior, da sua grandeza ética, blá, blá, blá. Em escassas palavras, escorridas de um palanque de inutilidades, a independente do Partido Socialista confirma os nossos piores receios. Nada mudará. Se a cidadã Roseta tivesse o calibre e a credibilidade da madrileña Manuela Carmena, a Helena poderia até aspirar a ser uma "Carmona". Mas não é o caso. Preenche apenas os mesmos requisítos que definem António Capucho - é uma jobless. Precisa de se colocar a jeito a ver se cai uma pasta, um part-time ou coisa que o valha. Uma vitória socialista nas legislativas é como ganhar o (tótó)loto. Há sempre dinheiro a rodos para distribuir sob o camuflado de justiça social, equidade. O que vale é que a senhora é independente. Imaginem se não fosse, se devesse favores.