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No Delito de Opinião

por Samuel de Paiva Pires, em 31.07.17

Hoje, a convite do Pedro Correia, contribuo para o Delito de Opinião com um post sobre a incapacidade crónica para debater civilizadamente de que sofrem alguns académicos que, por defeito, deveriam ser intelectualmente humildes, honestos e pluralistas e fomentadores da civilidade.

publicado às 11:05

Convidado do Estado Sentido - Frederico Pimentel

por Estado Sentido, em 03.12.13

Não apreciando o estilo e discordando, na esmagadora maioria dos casos, do conteúdo das intervenções de Daniel Oliveira, acredito que neste artigo ele tem, num ponto, razão.

 

Após os lamentáveis e relativamente infantis ataques que faz aos assessores de Pedro Passos Coelho, fruto, antes de mais, da sua natural intolerância relativamente a posições ideológicas divergentes daquela que defende (característica partilhada pela larga maioria das luminárias de esquerda), levanta uma questão de extraordinária pertinência.

 

É absurdo que o Governo Português ande a defender os interesses Alemães ao invés dos interesses Portugueses.

 

É inaceitável que um Secretário de Estado dos Assuntos Europeus venha, na Grécia, de todos os sítios, recusar "... a ideia de uma união de esforços a sul - nomeadamente entre os países intervencionados, mas contando também com a Itália ou a França.", dando sinais graves de "... falta de "solidariedade" com os países da União que defendem um caminho diferente do da Alemanha."

 

Já estava na altura de entendermos de uma vez por todas que na cena internacional não há, salvo raríssimas excepções, "amigos", e mesmo estes não sacrificam os seus interesses próprios pelos nossos.

 

A Alemanha está, como é normal e razoável a um Estado soberano, a zelar pelos seus próprios interesses, não pelos interesses de um projecto politico indefinido, de futuro incerto, que padece de inúmeros problemas para os quais ainda não se advinha solução satisfatória (apesar de já ter tido mais que tempo suficiente para perceber que os seus interesses próprios estão intimamente ligados com a sobrevivência do referido projecto), e muito menos pelos interesses de países terceiros.

 

Ora nós, se alguma coisa devíamos estar a promover activamente é uma alternativa à "Solução Germânica" para a crise do Euro.

 

Devíamos aliar-nos, não apenas aos países intervencionados de forma declarada (Grécia e Irlanda), aos países intervencionados de forma "discreta" (Espanha), e aqueles em sérios riscos de virem a ser intervencionados no relativamente curto prazo (Itália e França), mas também a outros que, não estando necessariamente com défices insustentáveis ou com as finanças públicas à beira da hecatombe, têm outros motivos para querer ver enfraquecida a posição Alemã e retirar-lhe das mãos as rédeas da condução europeia, processo que tem conduzido de forma calamitosa (Reino Unido, Polónia, República Checa e Luxemburgo, por motivos diferentes, vêm-me à mente).

 

Ao invés, alienamos aqueles que seriam os nossos naturais aliados nesta situação, que defendem interesses convergentes com os nossos, e vamos professando, de forma acéfala, abjecta, contrária aos nossos interesses e ao mais elementar bom senso, a nossa adesão à "Solução Germânica" para os problemas económicos, financeiros e políticos Europeus.

 

Qualquer dia o Parlamento Europeu muda-se para Berlim...

 

Frederico Pimentel

publicado às 22:00

Convidado do Estado Sentido - Bernardo Santos Caçador

por Samuel de Paiva Pires, em 25.08.13

 

(logo dos Pioneiros de Portugal)

 

Se em Espanha falam dos Financiamentos ao PP, deixem-­‐me falar de um caso que encontrei há uns dias em Portugal.

 

Na União Soviética, em 1922 foi criado pelo regime, um grupo de massas escolares dos 10 aos 15 anos, com o objectivo de difundir os ensinamentos do Partido Comunista, obrigando os membros a um conjunto de leis no qual era desprezado qualquer valor como a igreja ou o mercado livre. Por mero acaso da história, na Alemanha nacional-­socialista nasceria uma organização idêntica, onde as crianças antes de pertencerem às suas famílias, eram filhas do Partido alargado sob a forma de estado.

 

Em Portugal e com o mesmo intuito, foi criada em 1974 a Associação Copy-­cat do Regime Soviético (agora extinto), os Pioneiros de Portugal (ainda activo).

 

Actualmente, a associação administra campos de férias de jovens dos 6 aos 16 anos com o fim de "contribuir para uma formação pessoal que favoreça o desenvolvimento de crianças e jovens de forma harmoniosa, nas suas capacidades físicas, psicológicas, sociais e culturais". Grosso modo, também eram estes os pressupostos que nos anos 30 conduziram à fundação da Mocidade Portuguesa. Traduzindo, vamos empurrar a foice e o martelo pela garganta dos vossos filhos, até saberem o repertório todo de Zeca Afonso e após a Gaivota voava voava do pré-escolar, o Avante Camarada em Português, Espanhol, Russo e Coreano.

 

Tão ligado está este campo com o partido comunista, que grande parte da sua actividade encontra-­se presente no festival "Avante", nomeadamente participando com uma barraquinha na venda de bilhetes e no reforço político activo da sua doutrina.

 

Apesar de anacrónico, ainda encontramos exemplos destes no século XXI. Os pais têm o direito de educar os filhos da maneira que bem entenderem e se acharem que um campo de lavagem cerebral é saudável para o desenvolvimento dos mesmos, ninguém tem nada a ver com o assunto.

 

O problema acontece quando crianças carenciadas de municípios da CDU, são subsidiadas para participar num campo desta associação satélite do Partido Comunista, sendo as mesmas obrigadas a um conjunto de actividades de "formação", como cantigas, ataques ao empreendedor e desprezo pela propriedade privada.

 

Como provado em baixo, esta lavagem cerebral não é paga pelo partido comunista, mas sim pelo mais que esfalfado contribuinte.

 

Eleger representantes da CDU, é continuar financiar associações satélites do Comunista, para criar uma juventude como esta. E eu não quero isto para Portugal.

 

Em baixo deixo em anexo, alguns exemplos dos vários financiamentos de Câmaras e Juntas de freguesia. Para facilitar a pesquisa, abrir o link e premir Ctrl+f e escrever no canto superior direito Pioneiros.

 

http://www.mun-setubal.pt/ApoioMunicipe/Deliberacoes/Ficheiros/2007/11-2007/DCED-DICUL%2073-07.pdf (Câmara de Setúbal, PCP enquanto presidida por Carlos Sousa)

http://www.mun-setubal.pt/temps/conteudos/02_23_12_28_42_dced-dicul30-12.pdf

http://www.mun-setubal.pt/temps/conteudos/02_15_13_27_dced-dicul_24-13.pdf (Câmara de Setúbal, actualmente presidida por Maria das Dores Meira)

http://www.jf-almada.pt/upload/Edital-JFA_n6-II-2011.pdf (Junta de Freguesia de Almada, PCP, Fernando Albino d'Andrade Mendes)

 

http://jf-moita.pt/modules/tinycontent/BI_pdf/03_dezembro2010_web.pdf (Junta de Freguesia da Moita, PCP)

 

http://habitacao.cm-lisboa.pt/documentos/1336065414F1jDV1dj1Jl18WZ1.pdf (Câmara de Lisboa)

http://www.jf-caparica.net/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=83 (Junta de Freguesia da Costa da Caparica)

 

Bernardo Santos Caçador

publicado às 13:10

De novo Isabel Jonet *

por Pedro Quartin Graça, em 17.12.12

* Por: José Aníbal Marinho Gomes, Convidado do ESTADO SENTIDO

  

No último programa da “Quadratura do Círculo” foi analisada a entrevista que a Dr. Isabel Jonet concedeu ao Jornal I. Fiquei admirado com o que ouvi no decurso do programa. A caridade é de facto uma virtude cristã, mas quando esta se transforma em caridadezinha há uma total subversão dos princípios de S. Francisco de Assis. A caridade, que não se esgota na esmola, foi uma das características mais marcantes da santidade nos séculos centrais da Idade Média. É o amor! Revela tanto o Deus louvado como o sentimento predominante na fraternitas primitiva. Mas o que é praticar a caridade senão ser solidário para com o próximo? Como refere o ensaísta e filósofo de origem libanesa, Kahlil Gilbran “ É Belo dar quando solicitado; é mais belo, porém, dar por haver apenas compreendido”.

Nesta máxima está o verdadeiro espírito da solidariedade e da verdadeira caridade cristã que a Dr.ª Isabel Jonet ainda não entendeu e que pelos vistos o Dr. António Lobo Xavier também não. Devido à crise que o nosso país atravessa a entrevista da Dr. Isabel Jonet, foi em meu entender muito infeliz, para além de ter sido nitidamente uma entrevista cujas respostas são de carácter tendencialmente político, com uma mensagem determinada e direccionada, que não é digna de uma dirigente de uma instituição solidária e apolítica, pois não lhe quero chamar “caritativa”, assim como foi infeliz a forma como o Dr. Lobo Xavier arguiu em sua defesa durante este programa televisivo, parecendo mais um “menino mimado” único detentor da verdade universal e suprema. Primeiro o Dr. António Lobo Xavier refere-se a Isabel Jonet com sendo a fundadora do Banco Alimentar, o que não corresponde à realidade. Para os mais distraídos o Banco Alimentar foi fundado pelo Comandante José Vaz Pinto, que o dirigiu quase até à sua morte que ocorreu há uns meses, e quando a Dr. Isabel ingressou nesta instituição, o Banco Alimentar já estava em pleno funcionamento. Além disso importa referir o nome de outros dois fundadores que desde o início acompanharam o Comandante Vaz Pinto, o Eng.º Manuel Ferrão de Lancastre e o Padre António Vaz Pinto, e que no dia 23 de Janeiro de 1991 assinam a escritura de constituição do Banco Alimentar. Assim aconselho o Dr. Lobo Xavier a ler este texto.

Nos princípios que nortearam a sua fundação o comandante Vaz Pinto rejeita a caridade condescendente, e define o seu trabalho como sendo uma opção de cidadania, por isso ninguém o conhece, ao invés da sua “sucessora”. Infelizmente, fruto das políticas calamitosas levadas a cabo pelos nossos governantes desde há vários anos a esta parte, a que não será por ventura alheia uma crise económica europeia, o nosso país tem caminhado em direcção ao abismo, e hoje em dia fruto das políticas suicidas levadas a cabo pelo actual governo, precipitou-se definitivamente nele. Logo vai existir mais pobreza, uma pobreza envergonhada de pessoas que em determinada altura das suas vidas lhes foi dito, com o assentimento dos seus governantes em que confiavam, que por exemplo, podiam comprar as suas casas e que conseguiam pagá-las num certo período, pois para além de terem rendimento mensal suficiente para o fazer, não existiam outras alternativas, e que agora de um momento para o outro, por incompetência dos governantes que insistem contra tudo e contra todos em políticas desastrosas, que retiram rendimento aos agregados familiares de duas formas, cortando nos salários e aumentando os impostos, se vêem impedidas de cumprir os seus compromissos.

Por isso é preciso e urgente respeitar a pobreza das pessoas, e já que o governo não o faz, violando a ética e a moral, e sobretudo o contrato social que estabeleceu com todos nós, é nossa obrigação enquanto cidadãos fazê-lo e exigir que o Estado tenha respeito pela situação dos seus cidadãos. O Dr. Lobo Xavier que em tantos outros programas e intervenções públicas anteriores mostrou ter um nível superior ao comum dos mortais, desta vez ficou-se pelo primário, parecendo que estava a fazer o favor a alguém...

Como muito bem referiram os Drs. António Costa e Pacheco Pereira a solidariedade não é nem pode ser uma “coisa” fria e distante e, apesar de eu ser Católico, considero que a mesma não é exclusiva dos crentes. O que ouvi neste programa da boca do ilustre jurista acerca da caridade não me parece que seja o que está consagrado pela Doutrina Social da Igreja, antes ofende os princípios declarados no Concílio Vaticano II. Qual o papel do humanismo? São Paulo compreendeu verdadeiramente esta realidade, quando diz: “Se eu falar as línguas dos anjos; se tiver o dom de profecia, e penetrar todos os mistérios; se tiver toda a fé possível, a ponto de transportar montanhas, mas não tiver caridade, nada sou. Entre essas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade, a mais excelente é a caridade”.

Coloca, assim, sem qualquer equívoco, a caridade acima da própria fé. Pois a caridade está ao alcance de todos, do ignorante e do sábio, do rico e do pobre; e faz mais: define a verdadeira caridade; mostra-a, não somente na beneficência, mas no conjunto de todas as qualidades do coração, na bondade e na benevolência para com o próximo. Estou de acordo que praticar a caridade é praticar o amor, e praticar a solidariedade é ou não praticar o que S. Paulo pregou? A solidariedade é uma obrigação da democracia e do Estado Social de Direito, a que todos os cidadãos sem excepção têm direito e que pode ser complementada por instituições como o Banco Alimentar Contra a Fome e nada mais.

Utopicamente falando era preferível o desaparecimento deste tipo de instituições, pois seria um sinal de que o Estado cumpria o seu papel na sociedade, e que a pobreza, cancro de qualquer comunidade digna desse nome, tinha sido erradicada de uma vez por todas. Como monárquico convicto que sou e praticante deste nobres ideais e católico, sinto-me triste por uma personalidade como o Dr. Lobo Xavier, que eu julgava diferente de muitas do partido a que pertence, usar este género de argumentos para defender o indefensável parecendo até que estava na barra dos tribunais, como se estivesse a arguir a favor de um seu cliente sem qualquer tipo de convicção sobre a inocência do mesmo. Pelo que sei o Dr. Lobo Xavier é monárquico, embora não seja praticante como eu, mas confirma-se agora que em termos ideológicos há uma grande diferença entre nós. Não é o seu Estado que eu quero para o meu país, um Estado de pobres.

Assim como não é este tipo de caridade que eu defendo. Defendo um Estado com cada vez menos pobres e onde a solidariedade impere sobre a caridade e onde os cidadãos e não súbditos, estejam cada vez mais próximos do seu REI! Quero que o Estado cumpra o seu papel na sociedade, que não violente e penalize os seus cidadãos fiscalmente e que seja solidário, pois estes itens, além de outros, fazem parte do contrato que celebrou com os seus cidadãos.

 

José Aníbal Marinho Gomes

publicado às 11:40






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