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Antes pagavam para arrancar vinhas. Agora pagam para plantar refugiados. Da CEE à UE - uma breve história.
Algumas factos que confirmam que os governantes (actuais e futuros) são totós:
1. O impacto do descalabro do Grupo Espírito Santo no PIB ainda está por ser apurado, mas situar-se-á no intervalo dos 2 aos 4% negativos.
2. Os efeitos negativos da austeridade suplantam largamente os seus benefícios, pelo que a mesma obrigará a ainda mais impostos na descida ao fundo do poço económico e social.
3. O desemprego nunca regressará aos valores convencionais, pelo que a sua expressão estrutural (e optimista) andará próxima dos 10%.
4. O socialismo, ou a social-democracia, nos moldes anteriormente praticados (e que levaram diversas nações europeias à falência), nunca poderão renascer baseados nos mesmos modelos de "negócio" social.
5. A centralidade da crise europeia significará, em última instância, que os "tradicionais" dadores/credores irão dedicar a sua atenção económica e social às dimensões domésticas dos problemas.
6. A crise ucraniana e o consequente agravamento das linhas orientadoras da política-externa russa, irá surtir efeitos negativos no conceito de "paz relativa" a que a Europa estava habituada.
7. O conflito israelo-palestiniano, embora não coincidente com uma crise energética, acabará por gerar desequilíbrios nesse sector.
8. A tradicional lentidão do Banco Central Europeu, e em particular no que diz respeito à implementação de medidas de estímulo da Zona Euro, obrigará, um pouco mais tarde, a uma acção ainda mais vigorosa e com efeitos de desequilíbrio intensos nos mercados financeiros.
9. A possibilidade de mais empresas do sector financeiro, ou outras de dimensão assinalável, estarem envolvidas em esquemas fraudulentos.
10. A mais que provável reedição de uma crise financeira à escala global, semelhante ou superior àquela registada em 2008.
10. E, por último, a possibilidade de um facto de "força maior" determinar um curso de acção não tido em conta pelos decisores políticos, nomeadamente um flagelo natural, o surto de uma epidemia ou um movimento gerado por largas camadas da população.