Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Peristilo do palácio do imperador Diocleciano - Split - Croácia
no veleiro de um esloveno, que fez o Erasmus com um amigo na Lituánia ( daí as várias nacionalidades dos marinheiros ), navegar por águas quentes do Mar Adriático, decido confiar ao Diário, três anos depois, algumas das impressões de uma das viagens que melhores recordações me deixou: Croácia, Montenegro e Eslovénia.
Comecei pelo Sul, por Dubrovnik, cidade que bem justifica a qualificação de Património da Unesco; a vista nocturna mais linda que até hoje vi, numa cidade de gente a abarrotar de simpatia - um único senão: tendo ido em meados de Agosto, era tanto o calor, que uma tarde, muito quente, tive de me refugiar no belíssimo e fresco mosteiro de S. Francisco, onde dei largas ao meu gosto por claustros, e ainda pude ver uma das mais antigas farmácias da Europa, activa ainda, mas com todos os utensílios e mobiliário originais.
Seguiu-se uma visita ao recém declarado independente Montenegro, e continuava o deslumbramento, em terras onde o encontro com a História acontecia a qualquer momento...
De volta à Croácia, a cidade de Split não desiludiu. Aí pude apreciar, detidamente, uma das coisa mais impressionantes que dos romanos vi, fora de Roma - o palácio do Imperador Diocleciano. Só visto!
Nesse mesmo dia, fui jantar a uma cidadezinha também Património da Unesco, e desse título merecedora também, de tão encantadora que é: Trogir. Ruas lindas, com esplanadas convidativas- aí comi uns mexilhões indescritíveis, que faziam jus a uma cerveja " do outro mundo "...; o mar cheio de iates milionários, a simpatia a rodos...
Subi, então, à Eslovénia, onde a beleza natural se agiganta.
Tinha lido, antes de ir, que os habitantes de Liubliana eram considerados os mais felizes da Europa, e entendi bem o que isso significava, quando andei pela cidade num Sábado, começava a entardecer...