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No seguimento dos meus anteriores dois posts a este respeito, gostaria de fazer novamente um ponto da situação relativamente aos trabalhos de doutoramento, bem como reforçar o apelo a todos aqueles que desejem apoiar a sua conclusão.
Conforme deixei patente no meu último post, estou, durante este mês de Janeiro de 2016, a terminar a tese de doutoramento, de forma a poder entregá-la em Fevereiro.
A todos aqueles que têm vindo a contribuir para esta iniciativa de angariação de fundos farei chegar a tese logo que esteja terminada. Existem, todavia, algumas pessoas que têm contribuído financeiramente e optado por permanecer anónimas, pelo que, se assim o desejarem, muito agradeço que me contactem para que possa fazer-vos chegar a tese, bem como os ensaios desenvolvidos no âmbito do doutoramento e os recibos de propinas que comprovam a aplicação dos fundos angariados.
Encontrando-me agora na derradeira fase do doutoramento, falta apenas reunir €1200 (€700 para a liquidação de propinas e €500 para a entrega da tese), sendo o valor remanescente dos fundos angariados o montante de €340. Assim, permitam-me aproveitar para renovar a mensagem, apelando a todos aqueles que queiram e possam colaborar nesta iniciativa, relembrando que o NIB para o qual podem ser realizadas as contribuições é o 0035 0150 0006 3680 5786 7, sendo também possível contribuir através do PayPal, para samuelppires@gmail.com.
Termino assinalando que o facto de ter chegado aqui se deve, no que ao pagamento das propinas diz respeito, ao esforço e dedicação dos que têm contribuído na medida das suas possibilidades. Assevero-vos que, para mim, todo o apoio é inestimável. Por isso, permitam-me, mais uma vez, expressar o meu sentido agradecimento a todos os que têm contribuído financeiramente para esta iniciativa, bem como aos que têm ajudado a divulgá-la.
Um excelente ano de 2016 a todos.
Não sou de fazer balanços do ano que se finda nem de pedir desejos para o ano que se inicia. Direi apenas que continuei e continuo a desenvolver a minha actividade académica, que em 2015 se reflectiu não apenas na redacção de boa parte da minha tese de doutoramento, como também na leitura dos vários autores que me proponho analisar no capítulo central, sobre a temática da tradição, razão e mudança. Costuma dizer-se que não é o destino que importa, mas a viagem, e esta está quase a terminar. Reservei os dias de férias de 2015 para agora, em Janeiro, terminar a tese. E isto é o que posso prometer a mim mesmo e também àqueles que têm contribuído para o crowdfunding destinado a financiar o doutoramento. Vou terminar a minha tese até 31 de Janeiro. É este o meu primeiro e mais importante objectivo em 2016.
De resto, aproveito para desejar um óptimo Ano Novo aos meus colegas de blog e aos nossos leitores.
No seguimento do meu anterior post a este respeito, agora que se findou o segundo ano lectivo do doutoramento, gostaria de aproveitar a oportunidade para fazer um ponto de situação quanto aos meus trabalhos de doutoramento, assim como para reforçar o apelo a todos aqueles que desejem apoiar a sua conclusão.
No que concerne à situação académica, cumpre informar que a tese de doutoramento passou a contemplar não apenas os conceitos de tradição e razão mas também de mudança e conta actualmente com cerca de 140 páginas, faltando essencialmente redigir o capítulo central e parte da conclusão, o que acontecerá até Setembro de 2016.
A todos aqueles que têm vindo a contribuir para esta iniciativa de angariação de fundos farei chegar a tese no seu estado actual, muito agradecendo comentários e sugestões. Todavia, existem algumas pessoas que têm contribuído financeiramente e optado por permanecer anónimas, pelo que, se assim o desejarem, muito agradeço que me contactem para que possa fazer-vos chegar a tese, bem como os ensaios desenvolvidos no âmbito do doutoramento e os recibos de propinas que comprovam a aplicação dos fundos angariados.
Entrando agora no derradeiro ano lectivo do doutoramento, falta apenas reunir €1500 para a liquidação de propinas e €500 aquando da entrega da tese. Assim, permitam-me aproveitar para renovar a mensagem, apelando a todos aqueles que queiram e possam colaborar nesta iniciativa, relembrando que o NIB para o qual podem ser realizadas as contribuições é o 0035 0150 0006 3680 5786 7, sendo também possível contribuir através do PayPal, para samuelppires@gmail.com.
Termino assinalando que o facto de ter chegado aqui se deve, no que ao pagamento das propinas diz respeito, ao esforço e dedicação dos que têm contribuído na medida das suas possibilidades. Assevero-vos que, para mim, todo o apoio é inestimável. Por isso, permitam-me, mais uma vez, expressar o meu sentido agradecimento a todos os que têm contribuído financeiramente para esta iniciativa, bem como aos que têm ajudado a divulgá-la.
Volvidos alguns meses sobre o meu último post a este respeito, e dado que esta campanha de crowdfunding tem continuado a ser promovida, tendo vindo a receber recentemente diversos contributos, gostaria de aproveitar a ocasião para informar sobre a publicação de alguns dos trabalhos desenvolvidos durante a parte curricular do doutoramento, bem como para reforçar o apelo a todos aqueles que desejem apoiar a conclusão dos meus trabalhos de doutoramento.
Esta situação justifica, excepcionalmente, a activação temporária da minha conta de Facebook, porquanto este foi um meio privilegiado para a promoção desta iniciativa.
Assim, gostaria de informar que foi publicado na Revista Militar N.º 2553, de Outubro de 2014, um artigo da minha autoria intitulado “A Nigéria no Shatterbelt da África Subsariana: uma análise geopolítica e geoestratégica”, e que foi aceite para publicação, na Revista Portuguesa de Ciência Política, editada pelo Observatório Político, o meu artigo “A crise do euro e o trilema do futuro da União Europeia”. Este último, aliás, na sua versão em língua inglesa, foi apresentado na conferência internacional “Plunging Into Turmoil: Social Sciences and the Crisis”, organizada pelo Observatório Político em parceria com o CAPP/ISCSP-UL, que teve lugar no ISCSP, a 17 de Outubro de 2014, onde foi keynote speaker o Professor Andrew Linklater. Para além destes trabalhos, submeti outro artigo que se encontra actualmente a aguardar decisão sobre a sua publicação e encontra-se também em fase de revisão um outro artigo a submeter posteriormente para publicação.
Até ao momento, com os contributos que recebi, foi possível realizar o pagamento das propinas do doutoramento, bem como reunir toda a bibliografia necessária. Por isso, agradeço-vos penhoradamente.
Estando actualmente numa fase marcada essencialmente por leituras, tenho, todavia, vindo a desenvolver os enquadramentos metodológico e teórico da tese, que deverá ser finalizada até Setembro de 2016.
Actualmente, o montante remanescente do crowdfunding totaliza €345,45, sendo que, neste ano de 2015, será necessário reunir €1500 para a liquidação de propinas. Assim, permitam-me aproveitar para renovar a mensagem, apelando a todos aqueles que queiram e possam colaborar nesta iniciativa, relembrando que o NIB para o qual podem ser realizadas as contribuições é o 0035 0150 0006 3680 5786 7, sendo também possível contribuir através do PayPal, para samuelppires@gmail.com.
Conforme já deixei patente nos posts anteriores, muito agradeço que me contactem para o e-mail referido, para que eu possa identificar individualmente as pessoas a quem deverei agradecer, a não ser que tenham algo a obstar a tal. Reforço, mais uma vez, que terão total acesso ao extracto bancário e aos recibos que comprovem a correcta aplicação dos fundos.
Termino salientando que o facto de ter chegado aqui, a esta fase intermédia, em que mais de metade das propinas do doutoramento se encontram liquidadas, se deve inteiramente ao vosso esforço, isto é, ao esforço dos que contribuíram na medida das suas possibilidades, alguns, por exemplo, com 10 euros, outros com 100. Assevero-vos que, para mim, todo o apoio é inestimável.
Aproveito ainda para desejar a todos um óptimo ano de 2015.
Passados alguns meses desde o meu último post a este respeito, finalizada a parte curricular do doutoramento, liquidadas as propinas relativas a este primeiro ano e adquirida a bibliografia que estava em falta, gostaria de aproveitar a oportunidade para fazer um breve balanço.
No que ao aspecto financeiro concerne, registaram-se, até ao momento, 47 contribuições, totalizando €3468, sendo os fundos remanescentes €275,37. Quanto à vertente académica, a parte curricular ficou concluída ontem, registando-se as avaliações que podem ser consultadas aqui. Elaborei, no âmbito das diversas disciplinas, ensaios que ao longo dos próximos tempos serão revistos com o intuito de serem submetidos para publicação. O projecto de tese de doutoramento sofreu alterações substanciais ao longo deste ano e a versão final, que também está disponível para consulta, será submetida em breve ao Conselho Científico do ISCSP.
Não posso deixar de, mais uma vez, expressar o meu sentido agradecimento a todos os que contribuíram financeiramente para esta iniciativa, bem como aos que ajudaram a divulgá-la. Alguns dos que contribuíram permanecem anónimos, mas tenho contactado pessoalmente com os demais, e assim continuarei, por entender que tenho, efectivamente, não só uma dívida de gratidão, como o dever de informar quem tão generosamente me tem apoiado a respeito da evolução dos trabalhos desenvolvidos em sede académica.
A partir de agora, tenho 2 anos para elaborar a tese, o que implica concentrar energias neste empreendimento e não me dispersar com o que é meramente acessório. Numa época em que facilmente nos deixamos submergir no mediatismo e na espuma dos dias, e quando o debate de ideias nos blogs e nas redes sociais se encontra manifestamente empobrecido – o mais das vezes, até, ausente –, torna-se mister não só ter as prioridades bem definidas, como alocar recursos escassos – o tempo e a disponibilidade mental – a estas prioridades. Ademais, vale a pena relembrar Ortega y Gasset: “Todo o esforço intelectual que com rigor o seja afasta-nos solitários da praia comum, e, por rotas recônditas que precisamente o nosso esforço descobre, conduz-nos a lugares retirados, situa-nos sobre pensamentos insólitos.”
Tendo isto em mente, entre hoje e amanhã desactivarei a minha conta do Facebook e passarei a contribuir para o Estado Sentido apenas quando me for possível – mais com o que for lendo e escrevendo no âmbito da tese, do que com comentários sobre a actualidade – sendo certo que este fica bem entregue nas mãos de todos os que têm contribuído para o seu sucesso, a quem estou também penhoradamente grato. Continuarei, todavia, contactável por e-mail (samuelppires@gmail.com).
No seguimento do meu último post a este respeito, numa altura em que o meu projecto de tese de doutoramento sofreu já algumas alterações e aprofundamentos, destacando-se, inclusive, a decisão de a tese, ao contrário do inicialmente pretendido, vir a ser desenvolvida em língua portuguesa, não em inglês, e à medida que se aproxima o fim do primeiro semestre curricular, gostaria de aqui dar conta do ponto de situação relativamente a esta iniciativa e agradecer, mais uma vez, a todos os que têm contribuído para o seu sucesso, quer financeiramente quer através da sua divulgação.
Tendo o objectivo financeiro desta campanha sido fixado nos €6000, destinados essencialmente a propinas e a parte substancial da bibliografia, desde o início desta campanha foram contabilizadas 31 contribuições, que totalizam €2148. Após o primeiro passo, consubstanciado na candidatura ao doutoramento, matrícula e pagamento da primeira prestação de propinas, e a transferência dos fundos restantes para a conta na CGD (€300,37), foram recepcionadas mais cinco contribuições, no valor total de €180. Destes fundos, €300 destinaram-se a adquirir parte da bibliografia imprescindível para a prossecução dos trabalhos, via Amazon (€210,14) e Alibris (€57,43), e à impressão de vários artigos académicos (€32,43). Neste momento, os fundos remanescentes totalizam €180,37.
Gostaria de aproveitar para renovar a mensagem, apelando a todos aqueles que queiram e possam colaborar nesta iniciativa, relembrando que o NIB para o qual podem ser realizadas as contribuições financeiras é o 003501500006368057867, mas que também continua a ser possível contribuir através do PayPal, para samuelppires@gmail.com.
Muito agradeço que me contactem para o e-mail acima referido, desde já garantindo que figurarão nos agradecimentos da tese os nomes de quem para esta causa contribuir, a não ser que tenham algo a obstar a tal, e que terão total acesso ao extracto bancário e aos recibos que comprovem a correcta aplicação dos fundos.
Por último, deixo ainda o extracto dos últimos meses:
Leitura complementar: Denúncia Pública – Dinheiros públicos, favorecimentos e discriminação: a Fundação para a Ciência e Tecnologia; Associação Portuguesa de Sociologia perplexa com a Fundação para a Ciência e Tecnologia; Entrevista a Samuel de Paiva Pires (não editada); "O presente roubado por um futuro prometido"; Denúncia Pública sobre a Fundação para a Ciência e Tecnologia será relatada na Assembleia da República; É já esta Terça-feira; À procura de justiça; Exposição proferida hoje na Comissão de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia da República; PSD e CDS questionam a Secretária de Estado da Ciência sobre o funcionamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia; Da série "Um país de coincidências"; Registo áudio da audiência parlamentar sobre a denúncia quanto ao funcionamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia; Ainda a kafkiana e corrupta Fundação para a Ciência e Tecnologia; Angariação de fundos para financiamento de doutoramento; Angariação de fundos para financiamento de doutoramento (2); Angariação de fundos para financiamento de doutoramento (3);Crowdfunding for PhD studies; Angariação de fundos para financiamento de doutoramento (4) / Crowdfunding for PhD studies (2); Angariação de fundos para financiamento de doutoramento (5) / Crowdfunding for PhD studies (3); Angariação de fundos para financiamento de doutoramento (6); Angariação de fundos para financiamento de doutoramento (7).
No seguimento do meu último post a este respeito, efectuada a matrícula no ISCSP, e apenas a dois dias do início das aulas, quero, mais uma vez, agradecer a todos os que têm contribuído para o sucesso desta iniciativa, quer financeiramente quer através da sua divulgação.
Informo também que, para evitar que continuem a ser cobradas taxas de manutenção na conta do Santander que até agora serviu os propósitos desta angariação de fundos, decidi encerrar a mesma e transferir os fundos (€300,37) para uma conta aberta na CGD com o fito específico de continuar a angariação de fundos sem que me sejam cobradas taxas de qualquer tipo. Desta forma, para aqueles que pretendam contribuir para esta campanha, informo que o NIB desta conta é 003501500006368057867, mas que também continua a ser possível contribuir através do PayPal, para samuelppires@gmail.com.
A todos aqueles que desejem contribuir, muito agradeço que me contactem para o e-mail acima referido, desde já garantindo que figurarão nos agradecimentos da dissertação os nomes de quem me auxiliar e contactar, a não ser que tenham algo a obstar a tal, e que terão total acesso ao extracto bancário e aos recibos que comprovem a correcta aplicação dos fundos.
Por último, deixo ainda os referidos extractos:
Santander:
CGD:
Leitura complementar: Denúncia Pública – Dinheiros públicos, favorecimentos e discriminação: a Fundação para a Ciência e Tecnologia; Associação Portuguesa de Sociologia perplexa com a Fundação para a Ciência e Tecnologia; Entrevista a Samuel de Paiva Pires (não editada); "O presente roubado por um futuro prometido"; Denúncia Pública sobre a Fundação para a Ciência e Tecnologia será relatada na Assembleia da República; É já esta Terça-feira; À procura de justiça; Exposição proferida hoje na Comissão de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia da República; PSD e CDS questionam a Secretária de Estado da Ciência sobre o funcionamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia; Da série "Um país de coincidências"; Registo áudio da audiência parlamentar sobre a denúncia quanto ao funcionamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia; Ainda a kafkiana e corrupta Fundação para a Ciência e Tecnologia; Angariação de fundos para financiamento de doutoramento; Angariação de fundos para financiamento de doutoramento (2); Angariação de fundos para financiamento de doutoramento (3);Crowdfunding for PhD studies; Angariação de fundos para financiamento de doutoramento (4) / Crowdfunding for PhD studies (2); Angariação de fundos para financiamento de doutoramento (5) / Crowdfunding for PhD studies (3); Angariação de fundos para financiamento de doutoramento (6).
Tendo já sido aceite para realizar o doutoramento no ISCSP, irei esta semana proceder à matrícula, graças aos fundos até agora angariados, mais precisamente, €1843, que resultaram de 24 contribuições. Destes, €100 foram utilizados para pagar a candidatura, €15,70 destinaram-se a despesas de manutenção da conta e €0,63 a imposto de selo, conforme fica patente no extracto que deixo em baixo. Dos €1726,27 actualmente disponíveis, €50 destinar-se-ão a pagar a taxa de matrícula e €1500 servirão para liquidar a primeira propina deste ano ainda esta semana. Desta forma, falta angariar €4324,63 para as propinas destes próximos 3 anos, sendo que ainda durante este ano lectivo deverão ser liquidados outros €1500 de propinas. Quero, mais uma vez, agradecer penhoradamente o contributo de todos os que me têm apoiado, quer financeiramente quer através da divulgação desta campanha, permitindo-me desde já dar o primeiro passo para iniciar o doutoramento.
Aproveito ainda para renovar a mensagem: a quem queira e possa colaborar neste projecto, deixo o NIB de uma conta, no Banco Santander, de que sou titular e que servirá apenas o propósito aqui referido, cujo NIB é 001800032836899102063, sendo também possível contribuir através do PayPal para samuelppires@gmail.com, e peço ainda, encarecidamente, que ajudem a divulgar este texto. Muito agradeço que me contactem para o e-mail atrás referido, desde já garantindo que figurarão nos agradecimentos da dissertação os nomes de quem me auxiliar e contactar, a não ser que tenham algo a obstar a tal, e que terão total acesso ao extracto bancário e aos recibos que comprovem a correcta aplicação dos fundos. Muito obrigado.
Leitura complementar: Denúncia Pública – Dinheiros públicos, favorecimentos e discriminação: a Fundação para a Ciência e Tecnologia; Associação Portuguesa de Sociologia perplexa com a Fundação para a Ciência e Tecnologia; Entrevista a Samuel de Paiva Pires (não editada); "O presente roubado por um futuro prometido"; Denúncia Pública sobre a Fundação para a Ciência e Tecnologia será relatada na Assembleia da República; É já esta Terça-feira; À procura de justiça; Exposição proferida hoje na Comissão de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia da República; PSD e CDS questionam a Secretária de Estado da Ciência sobre o funcionamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia; Da série "Um país de coincidências"; Registo áudio da audiência parlamentar sobre a denúncia quanto ao funcionamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia; Ainda a kafkiana e corrupta Fundação para a Ciência e Tecnologia; Angariação de fundos para financiamento de doutoramento; Angariação de fundos para financiamento de doutoramento (2); Angariação de fundos para financiamento de doutoramento (3);Crowdfunding for PhD studies; Angariação de fundos para financiamento de doutoramento (4) / Crowdfunding for PhD studies (2); Angariação de fundos para financiamento de doutoramento (5) / Crowdfunding for PhD studies (3).
Volvidas três semanas sobre o lançamento da minha campanha de crowdfunding, não posso deixar de aqui agradecer penhoradamente a todos os que têm contribuído para esta, quer financeiramente quer através da sua divulgação. Até agora foram registadas 15 contribuições que totalizam € 903, conforme pode ser verificado através do extracto que deixo infra. Relembro que os € 6000 relativos às propinas se dividem pelos 3 anos do doutoramento, sendo necessários € 3000 para o primeiro ano.
Permitam-me ainda renovar a mensagem: a quem queira e possa colaborar neste projecto, deixo o NIB de uma conta, no Banco Santander, de que sou titular e que servirá apenas o propósito aqui referido, cujo NIB é 001800032836899102063, sendo também possível contribuir através do PayPal para samuelppires@gmail.com, e peço ainda, encarecidamente, que ajudem a divulgar este texto. Muito agradeço que me contactem para o e-mail atrás referido, desde já garantindo que figurarão nos agradecimentos da dissertação os nomes de quem me auxiliar e contactar, a não ser que tenham algo a obstar a tal, e que terão total acesso ao extracto bancário e aos recibos que comprovem a correcta aplicação dos fundos. Muito obrigado.
Three weeks after my first post about the crowdfunding, I wish to express my gratitute to all those who have contributed to this project, both financially and by spreading the word. So far I have received 15 contributions which amount to € 903, as you can see from the current bank statement below. Allow me also to remind that the € 6000 in fees are split throughout the 3 years of the PhD, of which €3000 are necessary for the first year. Allow me also to renew the message:
To who is able to help and cooperate in this crowdfunding project, I would like to thank in advance and leave the details of a bank account that has solely this purpose:
Bank: Santander
IBAN / IU: PT50 0018 000328368991020 63
Swift Code/BIC: TOTAPTPL
It is also possible to contribute via PayPal to samuelppires@gmail.com. Furthermore, I also thank those who would like to help me in spreading the word and publicizing this post.
Please, do not hesitate to reach me via e-mail if you would like to know more details on the whole story or if you are able to fund my project, so I can properly thank you. Also, full access to the bank statements and the fee receipts will be granted.
Thank you very much.
Leitura complementar: Denúncia Pública – Dinheiros públicos, favorecimentos e discriminação: a Fundação para a Ciência e Tecnologia; Associação Portuguesa de Sociologia perplexa com a Fundação para a Ciência e Tecnologia; Entrevista a Samuel de Paiva Pires (não editada); "O presente roubado por um futuro prometido"; Denúncia Pública sobre a Fundação para a Ciência e Tecnologia será relatada na Assembleia da República; É já esta Terça-feira; À procura de justiça; Exposição proferida hoje na Comissão de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia da República; PSD e CDS questionam a Secretária de Estado da Ciência sobre o funcionamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia; Da série "Um país de coincidências"; Registo áudio da audiência parlamentar sobre a denúncia quanto ao funcionamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia; Ainda a kafkiana e corrupta Fundação para a Ciência e Tecnologia; Angariação de fundos para financiamento de doutoramento; Angariação de fundos para financiamento de doutoramento (2); Angariação de fundos para financiamento de doutoramento (3); Crowdfunding for PhD studies; Angariação de fundos para financiamento de doutoramento (4) / Crowdfunding for PhD studies (2).
O RU+A é um projecto de mestrado que pretende intervir sobre a paisagem urbanística da cidade do Porto, estimulando diversas actividades artísticas que envolvam a comunidade local. Terá lugar a 15 de Setembro e, até lá, podem contribuir para este projecto através da sua página de crowdfunding, onde encontrarão informação mais detalhada sobre o mesmo.
No seguimento dos meu posts anteriores (um, dois, três), gostaria de informar que é também possível contribuir através do Paypal, para a minha conta samuelppires@gmail.com. Muito obrigado.
Following up on my previous post, I would just like to let everyone know that it is also possible to contribute through Paypal, to my account samuelppires@gmail.com. Thank you very much.
Leitura complementar: Denúncia Pública – Dinheiros públicos, favorecimentos e discriminação: a Fundação para a Ciência e Tecnologia; Associação Portuguesa de Sociologia perplexa com a Fundação para a Ciência e Tecnologia; Entrevista a Samuel de Paiva Pires (não editada); "O presente roubado por um futuro prometido"; Denúncia Pública sobre a Fundação para a Ciência e Tecnologia será relatada na Assembleia da República; É já esta Terça-feira; À procura de justiça; Exposição proferida hoje na Comissão de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia da República; PSD e CDS questionam a Secretária de Estado da Ciência sobre o funcionamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia; Da série "Um país de coincidências"; Registo áudio da audiência parlamentar sobre a denúncia quanto ao funcionamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia; Ainda a kafkiana e corrupta Fundação para a Ciência e Tecnologia; Angariação de fundos para financiamento de doutoramento; Angariação de fundos para financiamento de doutoramento (2); Angariação de fundos para financiamento de doutoramento (3).
Earlier this year, I publicly exposed, at the Portuguese Parliament, the more than dubious and unfair functioning of the Portuguese Foundation for Science and Technology, the governmental body responsible for PhD scholarships in Portugal. This happened after I wrote a post at Estado Sentido where I explained my experience with this Foundation and my reasons for asking the Parliament for a hearing. To cut a long story short, I applied to these PhD scholarships three times, from 2010 to 2012, and I was pretty sure that if the jury was fair, I would get the scholarship in 2012. It wasn’t, and hence the feeling of injustice that inspired me to expose this situation. Following up on my first post, I received several e-mails from people in similar situations. And after the hearing at the Parliament, a group of MP’s asked the Ministry of Education for explanations. These came in a kafkian form, not answering any of the MP’s questions. I also submitted to the Foundation my request for the review of the evaluation, and even though I improved the project in response to the comments of the first evaluation (the comments pointed to the need of making the objectives clearer and including more bibliography – when the system only allowed the inclusion of 20 bibliographical references), the response was still negative, stating, again, in a very kafkian way, that the jury had already pointed out what needed to be improved.
Before all this Twilight Zone material, back in September 2012 I started my PhD at the University of Durham, United Kindgom, from which I had to withdraw. To support myself during those months and over the time where I had no source of income when I came back to Portugal (I couldn’t get my old job back), I spent my savings and asked for a bank loan.
Nowadays, I wish to pursue my PhD in Portugal, at the School of Social and Political Sciences of the University of Lisbon, where I did my BA in International Relations and my MA in Political Science (with a dissertation on the concept of freedom in Friedrich Hayek). Unfortunately, although I am working, I am not able to pay for the total of 6000 euro fees, and I will also have to buy part of the bibliography which I could easily access when I was in Durham, and that is why I launched myself in this project of crowdfunding my PhD, which has also been publicized by one of the main Portuguese newspapers, Público.
With this, not only do I intend to raise the funds necessary to pay the fees to the University by appealing to society at large, but also to raise awareness on the need to completely restructure this governmental agency and, especially, the urgency for other institutions, especially from civil society and the private sector, to fund doctoral scholarships, thus reducing the influence of the monopoly exercised by the Foundation and its network that have deliberately harmed so many researchers in Portugal.
I am not able to allow myself to give in to evil, to give up, to resign. I believe that non-conforming and revolting against injustice strengthens us and allows us to change what surrounds us, especially the way many people think, the ones who just prefer to resign and be imprisoned by the shackles of those who think that we and our lives are their property. As the Portuguese poet Fernando Pessoa wrote, “The State is above the citizen, but Man is above the State”. Rebellion, boldness, daring, creativity and even a certain insolence have always been with those who do not fear fighting the establishment, especially when its proceedings are unfair. And if something is unusual in a given society, that is no reason to resign and paralyse ourselves. As Balzac would say, “Resignation is a daily suicide”. On the contrary, one must find in difficulties the stimulus to keep looking up and going forward.
This being said, allow me to shortly present my research project, whose title is “Overcoming Nihilism: The Spontaneous Order and the Role of Tradition in Liberal Thought”. Considering that the liberal strain of political theory has become the dominant mode of political thought in the western world, the central purpose of this thesis will be to enquire if the notion of tradition as used in classical liberalism has the resources to overcome the moral failings of modern and post-modern political thought and rescue liberalism from its more rationalist, abstract and ungrounded forms and, if so, to contribute to the formulation of a political theory grounded on the rationality of traditionalism that might serve as a starting point for overcoming those moral failings. Drawing on the concept of spontaneous order and evolutionary or critical rationalism, and the work of Friedrich Hayek, Michael Polanyi and Karl Popper in particular, will be essential for this project, as well as contrasting them with other strains of political theory, such as conservatism, communitarianism and relativism, to which thinkers like Edmund Burke, Michael Oakeshott, Roger Scruton, Alasdair MacIntyre and Richard Rorty are essential.
The project, which will be developed in English, can be consulted here, as well as my CV, my BA certificate and my MA certificate.
To who is able to help and cooperate in this crowdfunding project, I would like to thank in advance and leave the details of a bank account that has solely this purpose:
Bank: Santander
IBAN / IU: PT50 0018 000328368991020 63
Swift Code/BIC: TOTAPTPL
Furthermore, I also thank those who would like to help me in spreading the word and publicizing this post.
Please, do not hesitate to reach me at samuelppires@gmail.com if you would like to know more details on the whole story or if you are able to fund my project, so I can properly thank you. Also, full access to the bank statements and the fee receipts will be granted.
Thank you very much.
No seguimento da notícia do Público, a mesma foi publicada no P3, pelo que muito agradeço o interesse dos jornalistas nesta situação.
Quero também, desde já, demonstrar a minha gratidão pela generosidade, simpatia e compreensão de todos os que têm vindo a contribuir financeiramente para este projecto, para o qual todas as ajudas são bem vindas e necessárias, de todos os que o têm divulgado nas suas redes de contactos, mormente no Facebook, e de todos os que me têm feito chegar mensagens de encorajamento.
Sabendo que algumas pessoas não compreendem esta situação, permitam-me relembrar algo que afirmei na Assembleia da República, quando expus a minha experiência com a Fundação para a Ciência e Tecnologia: «Em O Homem Revoltado, Albert Camus escreveu que "um rebelde é um homem que diz não", que se revolta contra uma situação que não pode mais suportar, assinalando que a revolta surge do espectáculo do irracional a par com uma condição injusta e incompreensível. E escreve ainda o autor francês que embora um acto de revolta tenha normalmente uma origem individualista, mina a própria concepção individual, porquanto um indivíduo está disposto a sacrificar-se por um bem comum que não lhe diz apenas respeito a ele, mas também à humanidade ou pelo menos, acrescento eu, à comunidade de que faz parte. E é por isso que estou hoje aqui, porque esta situação já dura há demasiado tempo, e porque me cansei de ouvir tanta gente a falar nisto sem que nada se faça, nada aconteça. Pelo menos aqui ficará registado que esta situação existe, que é grave e que deve ser investigada.»
Isto para dizer que não me resigno e que acredito que o inconformismo e a revolta contra a injustiça dão-nos força para tentar lutar e mudar o que nos rodeia, desde logo algumas mentalidades que preferem resignar-se às amarras que certos donos do poder nos impõem. Como diria Fernando Pessoa, “O Estado está acima do cidadão, mas o Homem está acima do Estado”. A rebeldia, o atrevimento, a criatividade e até uma certa insolência sempre estiveram naqueles que não temem arriscar ir contra as normas instituídas, especialmente quando estas são injustas. E se algo não é habitual numa determinada sociedade, não é por isso que temos de nos resignar à paralisia, até porque, segundo Balzac, “A resignação é um suicídio quotidiano”. Bem pelo contrário, há que encontrar nas dificuldades estímulos para continuar a olhar em frente e para cima.
Termino este post, por isso, da mesma forma que terminei o post que deu início a este projecto:
Por isto mesmo decidi lançar-me no crowdfunding, apelando à sociedade civil no sentido de angariar o montante necessário para liquidar as propinas. Ao expor-me publicamente desta forma, procuro continuar também a alertar para o nefasto funcionamento da FCT e para a necessidade de que esta seja completamente reformulada, e ainda para a mais que premente escassez de fontes de financiamento de bolsas de doutoramento, especialmente por parte da sociedade civil e do sector privado, que possam minorar o monopólio viciado exercido pela FCT e a rede clientelar que a domina, que tantos tem prejudicado deliberadamente. Além dos certificados de licenciatura e mestrado, respectivas dissertações e o projecto cujas hiperligações se encontram nos parágrafos anteriores, deixo ainda à consideração o meu CV, bem como os vários trabalhos, artigos e ensaios que realizei nos últimos anos.
A quem queira e possa colaborar neste projecto, deixo o NIB de uma conta, no Banco Santander, de que sou titular e que servirá apenas o propósito aqui referido, cujo NIB é 001800032836899102063, e peço ainda encarecidamente que ajudem a divulgar este texto. Muito agradeço que me contactem para o e-mail samuelppires@gmail.com, desde já garantindo que figurarão nos agradecimentos da dissertação os nomes de quem me auxiliar e contactar, a não ser que tenham algo a obstar a tal, e que terão total acesso ao extracto bancário e aos recibos que comprovem a correcta aplicação dos fundos. Muito obrigado.
Leitura complementar: Denúncia Pública – Dinheiros públicos, favorecimentos e discriminação: a Fundação para a Ciência e Tecnologia; Associação Portuguesa de Sociologia perplexa com a Fundação para a Ciência e Tecnologia; Entrevista a Samuel de Paiva Pires (não editada); "O presente roubado por um futuro prometido"; Denúncia Pública sobre a Fundação para a Ciência e Tecnologia será relatada na Assembleia da República; É já esta Terça-feira; À procura de justiça; Exposição proferida hoje na Comissão de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia da República; PSD e CDS questionam a Secretária de Estado da Ciência sobre o funcionamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia; Da série "Um país de coincidências"; Registo áudio da audiência parlamentar sobre a denúncia quanto ao funcionamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia; Ainda a kafkiana e corrupta Fundação para a Ciência e Tecnologia; Angariação de fundos para financiamento de doutoramento; Angariação de fundos para financiamento de doutoramento (2).
No seguimento do meu último post, escreve o Público:
«Samuel Paiva Pires, 26 anos, acaba de lançar uma campanha de crowdfunding com o objectivo de angariar o montante necessário para liquidar as propinas de doutoramento na Universidade de Lisboa. O jovem alega ter sido prejudicado no concurso de 2012 de atribuição de bolsas de investigação pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), o que o deixou sem o dinheiro necessário para conseguir financiar os estudos.
Samuel preparava-se para iniciar a sua tese de doutoramento na Universidade de Durham, em Inglaterra, chegando inclusive a contrair um empréstimo bancário para suportar as suas despesas até receber a bolsa. Porém, viu o seu projecto receber uma avaliação de dois valores, abaixo dos requisitos mínimos exigidos pela FCT para atribuição da bolsa. O estudante ainda submeteu um pedido de recurso desta avaliação, mas que foi indeferido a 15 de Julho com a justificação de que “o júri identificou claramente os aspectos a aperfeiçoar no projecto de investigação”.
Com esta angariação de fundos, Samuel pretende alertar também para o “nefasto funcionamento da FCT e para a necessidade de que esta seja completamente reformulada”, como se pode ler no comentário que publicou no passado dia 5 de Agosto no seu blogue de comentário político, Estado Sentido. Chegou a expor a sua situação em sede de audiência parlamentar concedida pela Comissão de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia da República, onde criticou a constituição dos júris e dos seus “membros que pouco ou nada variam entre os concursos anuais”. Com a sua denúncia, conseguiu chamar a atenção de um grupo de deputados que questionaram a tutela sobre o funcionamento da FCT.
Samuel Paiva Pires é licenciado em Relações Internacionais pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa, tendo terminado o curso com uma média final de 16 valores. Frequentou depois um mestrado em Ciência Política na mesma instituição, que terminou com uma média final de 17 valores. Agora serão os donativos de particulares a ditar se segue ou não para doutoramento.»
Leitura complementar: Denúncia Pública – Dinheiros públicos, favorecimentos e discriminação: a Fundação para a Ciência e Tecnologia; Associação Portuguesa de Sociologia perplexa com a Fundação para a Ciência e Tecnologia; Entrevista a Samuel de Paiva Pires (não editada); "O presente roubado por um futuro prometido"; Denúncia Pública sobre a Fundação para a Ciência e Tecnologia será relatada na Assembleia da República; É já esta Terça-feira; À procura de justiça; Exposição proferida hoje na Comissão de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia da República; PSD e CDS questionam a Secretária de Estado da Ciência sobre o funcionamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia; Da série "Um país de coincidências"; Registo áudio da audiência parlamentar sobre a denúncia quanto ao funcionamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia; Ainda a kafkiana e corrupta Fundação para a Ciência e Tecnologia; Angariação de fundos para financiamento de doutoramento.
Como escrevi recentemente, foi em Janeiro deste ano que aqui denunciei o comportamento daquela que é, provavelmente, uma das menos transparentes instituições públicas nacionais, a Fundação para a Ciência e Tecnologia, que financia Bolsas de Doutoramento Individuais, e que me prejudicou deliberadamente no concurso de 2012. Cheguei, inclusive, a expor a situação em sede de audiência parlamentar concedida pela Comissão de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia da República. Na sequência desta, um grupo de deputados questionou a tutela sobre o funcionamento da FCT, especialmente no que concerne aos júris, cujos membros pouco ou nada variam entre os vários concursos anuais - o que acabou por se tornar um elemento central de uma gigantesca rede clientelar que, desde logo, permite colocar em causa a cientificidade de grande parte do que alegadamente passa por investigação científica em Portugal. Arrisco dizer que não haverá ninguém no meio académico português que não tenha conhecimento desta rede, de boa parte das pessoas que a compõem e de como ela controla a FCT e a distribuição de dinheiros públicos que é feita por esta. A resposta veio sob a forma de legalês e sem responder às perguntas que os deputados colocaram.
Entretanto, acabei por submeter o pedido de recurso da avaliação, consciente não só do enviesamento que resulta do que denunciei, como do facto de a avaliação de 2 valores atribuída ao meu projecto de trabalhos ser manifestamente inválida. O pedido de recurso foi composto, essencialmente, pela exposição que fiz na Assembleia da República, pelas cartas de 3 professores, com destaque para as cartas do Professor José Adelino Maltez e da minha orientadora na Universidade de Durham, e ainda pelo meu projecto reformulado tendo em vista as críticas tecidas na primeira avaliação, o que passou, portanto, pela reformulação dos objectivos e a inclusão da bibliografia completa. Em face deste pedido de recurso, que podem consultar aqui (apenas não se incluindo as referidas cartas de 3 professores), recebi a 15 de Julho a resposta da FCT, que não respondendo a nada do que expus, informa num e-mail tipo circular que a decisão se mantém, e quando acedo à avaliação no próprio site deparo-me com esta magnífica, brilhante e densa justificação: "Não há alteração à avaliação atribuída inicialmente, uma vez que o júri identificou claramente os aspetos a aperfeiçoar no projeto de investigação."
Em face disto, vendo-me financeiramente impossibilitado de completar o doutoramento na Universidade de Durham, tendo inclusivamente contratado um empréstimo bancário que, complementado pelas minhas poupanças, se destinou a financiar o período em que estive em Inglaterra e os meses em que, depois de regressar a Portugal, não tive qualquer fonte de rendimento, e apesar de estar actualmente a trabalhar, persisto e não desisto na prossecução do meu desejo de realização de um doutoramento na área da Ciência Política, já não no estrangeiro, mas em Portugal, e, infelizmente, não em dedicação exclusiva, nomeadamente na minha alma mater, o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, da Universidade Técnica de Lisboa, ou melhor, actualmente da nova Universidade de Lisboa, onde completei a Licenciatura em Relações Internacionais com 16 valores, com um relatório de estágio/tese sobre O lugar do Brasil na política externa portuguesa, e o Mestrado em Ciência Política com 17 valores, com uma dissertação sobre o pensamento de Friedrich Hayek.
Foi, aliás, no decorrer da elaboração da dissertação de mestrado que me surgiu a ideia do projecto de doutoramento, onde pretendo abordar os conceitos de tradição e ordem espontânea à luz do pensamento liberal, contrastando-o com outras correntes de pensamento, especialmente o conservadorismo, o comunitarismo e o relativismo, de forma a procurar inquirir se a noção de tradição utilizada pelo liberalismo clássico possui os recursos para ultrapassar as falhas morais do pensamento político moderno e pós-moderno, ou seja, para resgatar o liberalismo das suas formas mais racionalistas e abstractas, e, se sim, contribuir para a formulação de uma teoria política baseada na racionalidade do tradicionalismo, que possa servir de ponto de partida para ultrapassar aquelas falhas.
Acontece que, neste momento, é-me muito difícil, para não dizer impossível, suportar as propinas, no valor total de 6 mil euros, ainda que distribuídos pelos 3 anos, tendo ainda que adquirir uma parte substancial da bibliografia a que tinha fácil acesso na biblioteca da Universidade de Durham, mas que por cá é mais difícil de aceder sem adquirir.
Por isto mesmo decidi lançar-me no crowdfunding, apelando à sociedade civil no sentido de angariar o montante necessário para liquidar as propinas. Ao expor-me publicamente desta forma, procuro continuar também a alertar para o nefasto funcionamento da FCT e para a necessidade de que esta seja completamente reformulada, e ainda para a mais que premente escassez de fontes de financiamento de bolsas de doutoramento, especialmente por parte da sociedade civil e do sector privado, que possam minorar o monopólio viciado exercido pela FCT e a rede clientelar que a domina, que tantos tem prejudicado deliberadamente. Além dos certificados de licenciatura e mestrado, respectivas dissertações e o projecto cujas hiperligações se encontram nos parágrafos anteriores, deixo ainda à consideração o meu CV, bem como os vários trabalhos, artigos e ensaios que realizei nos últimos anos.
A quem queira e possa colaborar neste projecto, deixo o NIB de uma conta, no Banco Santander, de que sou titular e que servirá apenas o propósito aqui referido, cujo NIB é 001800032836899102063, e peço ainda encarecidamente que ajudem a divulgar este texto. Muito agradeço que me contactem para o e-mail samuelppires@gmail.com, desde já garantindo que figurarão nos agradecimentos da dissertação os nomes de quem me auxiliar e contactar, a não ser que tenham algo a obstar a tal, e que terão total acesso ao extracto bancário e aos recibos que comprovem a correcta aplicação dos fundos. Muito obrigado.
Li há pouco um post no Facebook que afirmava que o conceito de crowdfunding é mais "in" do que o peditório. Acho que entendi o que o autor quis dizer, mas acaba por revelar facetas da matriz cultural em que se inscreve. Não se trata de ser in nem out. Esses tiques sociais são secundários e não pertencem ao domínio de filantropia de massas, à força da sociedade civil desgovernada. A referência a peditório revela um certo mal estar com a ideia de uma mãozinha, de uns trocos para dar uma ajudinha, uma esmola de pobre coitado, de arrumador de carros. Também associei esse seu desabafo ao Governo, mas por outras razões. Quando um governo falha redondamente na sua missão de redistribuir riqueza, tributando contribuintes de um modo repressivo, está efectivamente a castrar o espírito humano. Retira suplementos energéticos que são necessários para erguer sonhos, montar projectos e gerar dinâmicas. Entre o pagamento de impostos e a distribuição de dinheiros pelo Governo vai uma distância considerável. Nessa viagem entre o meter a mão ao bolso do cidadão, e a devolução à sociedade do "empréstimo", um conjunto de desvios ocorre e uma quantidade de funcionários está na fila com a mão estendida. Aliás, logo á partida, o conceito orçamental de um país pode ficar comprometido pela ausência de uma noção estratégica sustentável, alicerçada nos valores intrínsecos de uma país, aquilo que o torna incomparável e exclusivo. Depois, há um conjunto de procedimentos burocráticos que tornam as notas de euro mais gasosas. Parece que o pilim não chega para comprar todos os favores e compadrios. Em termos democráticos, o crowdfunding não podia ser melhor, maior. É um enorme cheque assinado e cruzado por todos os dadores, que sabem com precisão qual o destino dos valores. Conhecem a natureza do projecto em causa e quem efectivamente dá a cara pelo conceito, quem aparece para partilhar o sucesso ou o azar do modelo de produção. Produção no sentido mais humano possível. Seja económica, cultural ou existencial. Não me espantaria, dada a desconfiança dos cidadãos em relação aos seus governantes, que uma nova abordagem brotasse. Um sistema alicerçado no princípio de Checks and Balances, através do qual, o subscritor-contribuinte decide o limite do seu envolvimento numa solução que venha a ser proposta pelo governo. O crowdfunding, para que se saiba, tem origem no país mais socialista do mundo - os EUA -, refiro-me a socialismo civil que não deve ser confundido com outras fantochadas, com dogmas ideológicos que acabam por trair o interesse nacional. Com o descalabro económico e financeiro a que estamos a assistir, não me espantaria que a economia de um país viesse a funcionar num regime de encomendas à peça. Um modelo de gestão de dinheiros, faseado, just-in-time, com assinatura, que aprova substantivamente a utilidade ou não de uma proposta. Uma abordagem de utilização eficiente dos meios que deixaria cair por terra o saco roto, o preconceito colectivista, miserabilista. O crowdfunding é um peditório para o qual já dei e voltarei a dar.