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Otão de Habsburgo, bisneto de D. Miguel I (pela mãe) e trineto de D. Maria II (pelo pai), é filho de Carlos I e de Zita de Bourbon-Parma. Em Novembro de 1916, tornou-se no príncipe herdeiro do império austro-húngaro, mas o fim da I Guerra Mundial, obrigou a família imperial ao exílio na Suiça e depois, na Madeira.
Com um mandato de captura passado por Berlim, em 1940 refugiou-se em Portugal, com um visto passado por Aristides de Sousa-Mendes. Hitler condenara-o à morte devido à oposição de Oto ao Anschluss. Durante a II Guerra Mundial, procurou aconselhar o presidente Roosevelt acerca da realidade da Europa central e do leste, mas o pacto dos Aliados com Estaline, levou à contemporização face ao avanço dos russos em direcção ao ocidente, derrubando regimes e instaurando a nova ordem em todo os países conquistados.
Depois da guerra, regressou à Alemanha e fundou a União Paneuropeia, à qual presidiu entre 1986 e 2004. Foi deputado da CSU bávara ao Parlamento Europeu.
Na actualidade, o arquiduque Otão de Habsburgo tem alertado quanto à natureza do regime de Putin, advertindo a Europa de que se encontra à mercê de uma nova tirania que se baseará no renascimento do poder militar e no expansionismo territorial herdado dos tempos do império soviético.
Vive em Poecking, na Baviera.