
O Quisling português, "camarada-coronel" (1) da Guarda Vermelha do Kremlin, Álvaro Cunhal, recebe no 8º Congresso do PCP (na FIL), o respectivo estandarte de honra do Partido Comunista da União Soviética (2) que lhe confirma o estatuto de fidelíssimo. Ao seu lado,, Bóris Ponomariov, o ideólogo do PCUS que lhe transmitia as directivas.
Do Senhor J S Teixeira e a propósito do link feito ao post do Combustões, recebi o seguinte comentário:
Se Cunhal, que foi um lutador de causas e uma das grandes personalidades que permitiram que hoje o Sr. . Nuno Castelo-Branco pudesse escrever aqui no blogue, "mal existiu", imagine-se a insignificante importância daquilo que o Sr. . escreve sobre ele.
E eis a minha resposta logo mais abaixo no mesmo comentário. A única possível, sem floreados, correcções de texto ou de conveniências:
Se o sr. JS Teixeira reparar bem no que leu (?), concluirá que infelizmente nem sequer fui eu a escrever o texto: dê-se ao trabalho, clique sobre as letras vermelhas e poderá lê-lo na íntegra e saber quem é o legítimo autor.
Quanto ao tal Cunhal ter proporcionado a minha liberdade de escrever o que me apetecer, não lhe reconheço nem um milímetro de mérito, pois sei bem o que ele me reservava. Aliás, quando cá cheguei exactamente no dia 31 de Agosto de 1974, esse imbecil andava a açular contra nós os seus crédulos seguidores. Cunhal era um inimigo da liberdade - e de Portugal - , uma criatura horrivelmente fria, calculista, fanática e sem escrúpulos. Abjecto, mereceu bem a bandeira do PCUS que o sr. Ponomariov lhe ofereceu num congresso do PC na FIL: o reconhecimento formal de um traidor à sua própria pátria. Resumo a carreira de Cunhal a isto. Ponto final.
Declarações de Álvaro Cunhal, numa entrevista a Oriana Fallacci (L'Europeo, pág.42, 13 de Junho de 1975)
Cunhal: "Nós, comunistas, não aceitamos o jogo das eleições. Não, não e não! As eleições não me interessam nada! Nada! Se crê que a questão se pode reduzir às percentagens dos votos obtidos por um partido ou por outro, engana-se redondamente, se pensa que o Partido Socialista com os seus 40% e o PPD com os seus 27% constituem uma maioría, não percebe nada. Eles não tê a maioria".
O. Fallacci: "Está a brincar, Cunhal? Ou a matemática é uma opinião?"
Cunhal: "As eleições nada têm a ver, ou têm muito pouco, com a dinâmica revolucionária, quer isso lhe agrade ou não, agrade ou não aos socialistas. O processo eleitoral não passa de um complemento marginal daquela dinâmica."
(1) "Tovarich Polkovnik" Cunhal
(2) Em que baú terão escondido tão veneranda relíquia?