Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
* Por: FERNANDO DE SÁ MONTEIRO, Convidado do ESTADO SENTIDO
Se há algo que para mim, desde muito cedo, nunca foi discutido, é a capacidade de S. A. R. o Senhor D. Duarte para sensibilizar muita gente para as enormes vantagens e virtudes de uma Monarquia em Portugal.
O tempo vai dando razão aos que sempre defenderam o regresso à Monarquia, com as adaptações inerentes a uma sociedade completamente diferente e em transformação constante (muitas vezes, infelizmente, não para melhor).
Creio firmemente que o Duque de Bragança é a Pessoa de que Portugal precisa para um futuro mais consciente da sua Grandeza Histórica. E nunca coloco em causa a Sua indiscutível REPRESENTAÇÃO HISTÓRICA DOS REIS DE PORTUGAL, bem como os seus DIREITOS SUCESSÓRIOS. Fazê-lo é, na minha opinião (como sempre tenho afirmado pública e sistematicamente) um péssimo serviço aos ideais monárquicos e, além do mais, estúpido porque perverso e fracturante.
Quem defende certos "ditos pretendentes" nada mais faz do que colocar-se na posição dum "taliban": destruir sem olhar a meios e a consequências, defendendo "valores" sem qualquer consistência ou base pragmática.
Podemos (e devemos) afirmar a nossa discordância com o Chefe da Casa Real (desde que com sentido de elegância, educação e respeito pela Figura que Ele representa), desde que a nossa discordância tenho um sentido de consciência de cidadão livre e responsável. Já o fiz várias vezes. Mas isso não altera em nada a confirmação diariamente afirmada da minha Fidelidade à Pessoa que para mim, como para a maioria avassaladora dos portugueses (bem assim como para a totalidade das Casas Reais reinantes e Chefes de Estado estrangeiros), é hoje o CHEFE INCONTESTÁVEL DA CASA REAL PORTUGUESA.
Aqui reitero o meu total empenhamento na contínua defesa desta realidade cultural, histórica e ideológica, mantendo-me fiel aos valores e ideais que sempre me nortearam desde muito novo: a superioridade da Monarquia para o Portugal do futuro, como o foi no Portugal do passado em que a História nos fez Grandes no Mundo.
Fernando de Sá Monteiro
Começa a tornar-se uma situação altamente embaraçosa e incontrolada. O cancelamento da visita de Cavaco Silva, à última hora, alegadamente por motivos de segurança, à Escola António Arroio, em Lisboa, onde duas centenas de alunos protestam à entrada do estabelecimento de ensino contra as condições de funcionamento da escola, é ilustrativa de um verdadeiro desconforto presidencial face ao grande público, isto depois de ter sido apupado na cerimónia de abertura de Guimarães - capital europeia da cultura, a propósito das declarações que fez sobre os seus rendimentos.
O Presidente está cada vez mais acontonado em Belém e toda e qualquer ausência deste em cerimónias nas quais deveria marcar presença assume agora especial relevância pública.
Que contraste com a simplicidade e o à vontade em qualquer ponto de Portugal e no estrangeiro do Herdeiro do Trono de Portugal, D. Duarte de Bragança...
"D. Duarte de Bragança, foi o português que mais lutou e se distinguiu pela causa de Timor e do seu povo (...) desde a primeira hora da invasão, ajudou milhares de timorenses".
Estas palavras do Presidente Ramos Horta e o reconhecimento do Parlamento de Timor -Leste, tiveram imediato reflexo por omissão nos media. Na sua maioria submetidos à Comissão de Censura plutocrática dos interesses que tão republicanamente se reconhecem, preferiram fazer o que era possível para ocultar esta grande honra para Portugal e para aquele que é hoje, sem qualquer dúvida, o mais alto representante da nossa História.
O despeito, a vergonha mal-escondida e a inveja que grassa em certos meios onde a mediocridade dita a norma que "faz eleger", propicia-nos o imenso prazer de observar esta impotência que vai grassando, incapaz até de cortar-fitas de circunstância. Como bem nos lembramos dos tempos em que alguns sucessivos inquilinos de Belém consideravam Timor-Leste como um "caso perdido", uma "ilha indonésia". São estes, os pobres de espírito saltimbancos sampaieiros que deambulam por este pequeno mundo. Hoje é um dia aziago para a crapulagem infrene que por cá ainda pode e comanda.
Uma grande honra e uma distinção sem igual a dupla atribuição hoje em Timor ao Duque de Bragança da nacionalidade timorense e da Ordem de Mérito do País pela mão do presidente de Timor Ramos Horta. O corolário de um trabalho incansável de décadas a favor do povo de Timor-Leste desenvolvido por D. duarte de Bragança.