Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
foi esta que, num dia 14 de Agosto, apenas apoiado no patriotismo, que soube inspirar às suas relativamente pequenas hostes, animou o Condestável até à vitória.
considero o agora São Nuno de Santa Maria como aquele que logo a seguir ao nosso primeiro Rei melhor personifica o amor à Pátria; D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, vai mais longe ao dizer que D. Nuno foi o segundo fundador da Pátria portuguesa .
mas não resisti a uma pequena ronda pela blogosfera. E atentei especialmente numa pergunta que nos fazia Afonso Miguel: E se Dom Nuno tivesse estado em toda a nossa história? E se nos tornássemos um pouco à sua imagem para o fazer viver no tempo presente?
Para mim, que desde sempre o admirei tanto, em todas as facetas de uma vida ímpar, que nele vejo uma das figuras em que mais se espelha o orgulho de ser portuguesa, a resposta foi óbvia - teríamos Portugal de volta, tenhamos nós o valor de pegar no seu exemplo, que penso, pelo que dele sei, mais um homem de acção do que de palavras: essas, deixou-as ele para o Dr. João das Regras.
Daniel, " destes já não há mais ".
Mas, mesmo quando o pessimismo é avassalador, quando estamos a poucos centímetros do chão, como agora, temos exemplos a que nos agarrarmos, e pensemos que eles deram a volta em situações dificílimas.
É por isso que gosto tanto de pensar nesses que vieram antes de nós: quando descermos esses poucos centímetros, e não nos restar outra solução que não seja a de olharmos para os que, em situações tão adversas, " lutaram contra o mostrengo ", pode ser...
Acho que, no fundo -às vezes é preciso basculhar muito - todo o pessimista guarda um restinho de esperança; pelo menos não quer depor as armas.
Só assim se compreende que, há pouco tempo ainda, e na sequência de um post do Miguel, tenha dito que acredito em Portugal