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Duas notícias que nos fazem tomar uma boleia na máquina do tempo, conduzindo-nos ao período do estrebuchar de um certo regime representativo.
1. O arquivar do processo levantado a Miguel Sousa Tavares, directamente autorizando um regresso a tudo o que neste país se passou até 1908. Aí virá a inevitável escalada e esta decisão dos juízes é ainda mais insólita por se saber que há alguns dias, um cidadão comum foi de imediato apanhado pelas malhas judiciais. O duplo critério parecia ter vingado, mas agora todo o panorama se torna mais nítido. Boas notícias para os inimigos do regime e já agora, ficamos a saber que podemos apodar a república e a sua canalha, de tudo aquilo que nos apetecer: é um direito à nossa livre expressão. Óptimo!
2. A demissão de Paulo Portas. Alega com a necessidade de afastar qualquer suspeita de dissimulação, quando é precisamente isso o que a generalidade da opinião lhe apontará sem rodeios.
Além de ficar o país com a certeza de o CDS não passar de um projecto de promoção e segurança pessoal, espera-se agora a reacção dos famosos "mercados", precisamente aquela gente que tem o regime nas mãos. Juros e compra da dívida pública, reformas no Estado, a tal credibilidade de que o país desesperadamente necessita. Esta tarde, a capital portuguesa chama-se Atenas. Os interesses pessoais de Paulo Portas, não têm a menor relevância para 99,999999999999999999999999999999% dos portugueses. Com atitudes destas, colocou-se ao nível do pior rebotalho comentarista daquela parte do PSD que há muito está na oposição e não parece merecer mais respeito que aquele reservado às decências de Sócrates e do seu partido. Quanto ao PC e BE, não valerá a pena perdermos um micro-segundo que seja.
Vamos a ver o que os alemães decidirão, pois aí está a única chave de todo este imbróglio. Ao que chegámos!
«And so size reduction could be one way to reduce a person's ecological footprint. For instance if you reduce the average U.S. height by just 15cm, you could reduce body mass by 21% for men and 25% for women, with a corresponding reduction in metabolic rates by some 15% to 18%, because less tissue means lower energy and nutrient needs.»
What Heartland is doing is harmful, because it gets in the way of public consensus and action. Was Gleick right to lie to expose Heartland and maybe stop it from causing further delay to action on climate change? If his lie has good effects overall – if those who take Heartland’s money to push scepticism are dismissed as shills, if donors pull funding after being exposed in the press – then perhaps on balance he did the right thing. It could go the other way too – maybe he’s undermined confidence in climate scientists. It depends on how this plays out.