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Alguém no seu perfeito juízo acredita nas palavras de Cavaco Silva a propósito da situação do BES? A agência de rating de Belém emitiu uma nota favorável a partir da sua agência em Seul. O presidente da república trabalha no Banco de Portugal ou na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM)? Conhece ou participa nas possíveis contas offshore fundeadas a milhas da costa portuguesa? Não deve conhecer as ramificações do Grupo Espírito Santo nas diversas áreas da economia nacional, assim como as suas ligações a empresários de vulto. Ou será que é pago pelos portugueses para aparecer bem nutrido na capital coreana para colocar água na fervura que transborda de podre por todos os lados. Para aqueles que ainda não entenderam, os bonecos Vitor Bento e Cavaco Silva fazem o que lhes compete. Apresentam-se diante dos portugueses para tentar escamotear a verdade e instigar a paz de alma. Mas não é isso que se passa. O verniz do banco estalou, mas o problema não é superficial, vai muito para além de meros arranhões. O contágio do grupo é irreversível. Embora não seja noticiado pelos meios de comunicação social, a verdade é que assistimos a um bank run. A cada dia que passa, mais e mais depositantes rumam aos balcões sexy para, sem hesitações, levantarem as suas poupanças ou transferí-las para outras casas financeiras. Portanto, o senhor Silva mente aos portugueses quando afirma que está tudo bem e recomenda-se. O presidente da república deve ter as suas poupanças investidas noutro banco para estar tão descontraído.
...à moda de Pyongyang (título alterado por sugestão da caríssima Amélia Cabral).