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Sócrates - belo, Belino...

por John Wolf, em 20.05.17

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José Sócrates foi o principal beneficiário do mundo do espectáculo e das artes. Recuando quase um ano, o campeonato europeu de futebol e a vitória da selecção nacional, foi um biombo perfeito para distrair o povo da sua provação judicial. Depois houve o Web Summit e nunca mais apareceu o insulta-jornalistas João Araújo. Entretanto houve o build-up da visita do Papa, a peregrinação a Fátima e ainda a febre do festival eurovisão da canção. Ou seja, Sócrates teve tantas atenuantes mediáticas, mas nada disse a esse propósito. Não concedeu uma entrevista sequer a reclamar da falta de atenção das televisões. Não assinou mais uma obra literária que esgotasse na aurora da sua publicação. Por outras palavras, com tanto tempo de folga, de baixa mediática, não foi capaz de se defender cabalmente das injúrias e mentiras. A fundação Belino que agora surge em primeiro plano nos escaparates não deveria ter aparecido. Nos bastidores das várias cantigas de distracção que assoláram o país, Sócrates não soube aproveitar os bónus como António Costa o fez. O primeiro-ministro, nesta onda hipnótica de comendas parlamentares, fados e futebol, conseguiu convencer Portugal inteiro que este já estava totalmente curado das maleitas económicas e sociais. O chefe da Geringonça teve a arte de dissimular a tempestade residente da dívida pública, e fingir os números de crescimento económico à pala de flacidez no investimento público - o povo engoliu a dois. Francamente. José Sócrates, que andou na mesma escola, não soube desmontar a cabala da Fundação Belino que segundo as suas visões seria natural que aparecesse. Ainda não tivemos uma conferência de imprensa onde Sócrates pudesse refutar tudo, mas pouco falta. Ainda esta noite, aposto, teremos um porta-voz jurídico a desmontar a ficção da fundação suiça. Não esqueçamos que as fundações são uma invenção dos socialistas. Uma espécie de cooperativa de interesses, com tesourarias e divisas próprias. Belo, Belino -  Lula, Dilma e Temer também não ajudam nada. Resta apenas o Salvador.

publicado às 14:53

Os filhos rebeldes

por João Pinto Bastos, em 20.06.13

 

Muito se tem escrito a propósito dos protestos brasileiros. De facto, no oásis de prosperidade que tem sido o Brasil da última década nada fazia prever a irrupção de um movimento de protesto social desta escala. Porém, se deixarmos de lado as análises meramente perfunctórias das causas deste tumulto, verificaremos, com alguma facilidade, que o milagre brasileiro dispõe de alguns escolhos de difícil resolução. Para começar, o crescimento económico verificado nos últimos anos deveu-se, fundamentalmente, a uma conjunção de factores dificilmente repetível. Por um lado, houve o boom das "commodities", que o Brasil explorou da melhor forma, exportando uma gama infindável de produtos agrícolas para a China e para os outros países emergentes, por outro, houve a prossecução de uma política macroeconómica ortodoxa, que reuniu sob a capa de um amplo consenso político os dois grandes pólos políticos do país: o PT e o PSDB. Já escrevi aqui que o maior feito dos governos Lula foi a moderação da esquerda brasileira, o que passou, em larga medida, pelo "aggiornamento" de um partido, o PT, que baseou grande parte da sua existência política a contestar as forças "demoníacas" do capitalismo. Hoje, ainda que com algumas nuances, o PT já consegue lidar, com alguma desenvoltura, com os mecanismos fundamentais de uma economia de mercado. O maior responsável dessa renovação ideológica foi, sem dúvida alguma, o ex-presidente Lula da Silva. O consenso que animou os últimos anos não nasceu no vácuo, pois teve muitos responsáveis, alguns deles tristemente esquecidos - sim, falo de FHC, um verdadeiro estadista, que foi, como se sabe, o grande obreiro da felicidade lulista, ao ter cimentado as bases da institucionalidade democrática do país -, e teve, sobretudo, a chancela de um político bastante carismático, que ainda hoje é visto por muitos como uma espécie de reserva política da nação. Todavia, houve neste percurso de altos e baixos a concretização, consciente e premeditada, de alguns erros de palmatória, cujas consequências estão, neste momento, à vista de toda a gente. O investimento público desenfreado, refém de um keynesianismo bastardo (vide as obras do Mundial e dos Jogos Olímpicos), o proteccionismo social em excesso ( o programa Bolsa Família e afins), e a consecução de um modelo dirigista na economia, ajudam a perceber o porquê de a economia brasileira ter abrandado subitamente. A inflação voltou a subir, e o crédito, alavancado por uma classe média em crescimento aumentou em demasia. Os resultados estão à vista: a economia estagnou, a rede infraestrutural do país continua a ser deficitária, e o Estado, fremente de impostos e altamente burocratizado, entrava o florescimento da livre iniciativa. O PT, por defeito ideológico, não conseguiu tornear estes problemas. É certo que, como já referi, houve um compromisso expresso do PT com a alta finança internacional, porém, esse acordo não incluiu, nas suas "cláusulas", a desestatização absoluta da economia. É, pois, neste contexto que surgem os gigantescos protestos que tomaram conta das parangonas dos media internacionais. Tudo começou com o preço dos transportes públicos em São Paulo, o verdadeiro leit-motiv inicial do protesto popular. Posteriormente, o movimento de protesto disseminou-se um pouco por todo o país, fruto de um sentimento difuso de insatisfação. Como escreveu Juan Arias no El Pais, o que alenta este mar de gente é o desejo de desfrutar de tudo o que é normal e corrente nas democracias do chamado primeiro mundo. As dores do desenvolvimento chegaram, finalmente, a terras de Vera Cruz. Para as classes médias do Rio ou de São Paulo o acesso ao crédito e aos bens de consumo correntes deixou de ser uma quimera, sendo que o que lhes importa agora é a mudança no modo coronelístico de fazer política e o fim da corrupção. São desejos que, para alguns, são, pura e simplesmente, irrealizáveis. A verdade é que o Brasil, passados 28 anos da redemocratização, enfrenta, decididamente, um desafio de modernidade. A resposta dependerá, em grande medida, da força da cidadania. Com ela, e apenas com ela, é que se cumprirá o futuro que Zweig profetizou.

publicado às 01:15

Sintomas da débâcle (2)

por João Pinto Bastos, em 12.06.13

1) A trajectória de subida das obrigações do Tesouro português voltou à carga. A responsabilidade deve ser repartida, mas há nestes dados periclitantes um sinal claro, por parte dos investidores internacionais, de que o clima de bonança propagado pela bazooka do BCE está a terminar. Os desentendimentos no seio da troika, a relutância alemã em aprofundar a união bancária, e a derrapagem económica dos países de "programa" ajudarão, também, à consecução definitiva do desastre anunciado.

 

2) Dilma e Passos reafirmam o aborto acordográfico para 2015. E a sociedade civil portuguesa? Ficará impávida e serena a assistir à destruição da língua a golpes decretistas de gente que não sabe ler nem escrever? Sim, o problema é mesmo esse. Este aborto político só avança porque 1) somos governados por pechisbeques iletrados, 2) a cidadania (?) é um amontoado de indivíduos anestesiados pelo próximo episódio do Big Brother Vip. Como é bom de ver a problemática da língua é um assunto alienígena para esta gente. É penoso observar o soçobrar lento e inexorável do país.

 

3) O 10 de Junho, na sua imensa profusão de inanidades, é o retrato fiel do ocaso desta III República. Uma data que, no fundo, concita o que de pior há no palavrório regimental. Muita empáfia e pouca lisura. Longe vão os tempos em que uma data deste calibre recebia discursos de um Jorge de Sena. Outros tempos, de facto. É, pois, difícil augurar o que quer que seja de um país governado por gente deste jaez. Nunca como hoje foi tão verdadeira a asserção de Rodrigo da Fonseca de que viver entre brutos é muito triste. Portugal é assim. 

publicado às 00:37

A diplomacia do croquete estragado

por João Pinto Bastos, em 11.06.13

O petismo é, de facto, um poiso de petralhas, para usar o jargão do indispensável Reinaldo Azevedo. Só isso explica o porquê de a "presidenta" do Brasil, Dilma Rousseff, ter estado, em primeiro lugar, com António José Seguro e Mário Soares aquando da sua chegada ao país. Há gestos que definem um(a) político(a). E este foi um deles. Misturar uma visita de estado com lamechices de cunho político-partidário é tudo, mas rigorosamente tudo o que um chefe de Estado não deve fazer. Se não ensinaram isso a Dilma, lamento. Ainda para mais sabendo que tem no elenco governativo que lidera um diplomata da estirpe de António Patriota. Mas adiante. A única questão que importa colocar é saber se Aníbal Cavaco Silva, chefe desta República da treta, teve a coragem suficiente para fazer o devido reparo à dita "presidenta". Duvido que o tenha feito. Cavaco não sabe o que significa a palavra coragem. Nunca soube. Quanto a Seguro, a única coisa que me apraz perguntar é o seguinte: no grupo de Bilderberg também se ensina a tripudiar o protocolo de visitas de Estado? Provavelmente, sim. A esquerda lusófona é mesmo uma súcia. Valha-nos Deus.

publicado às 00:13

Claro que são camaradas...

por Nuno Castelo-Branco, em 10.06.13

Basta darmos uma vista de olhos pela net e os exemplos são abundantes. Podíamos aqui ficar o dia inteiro na pesquisa, apenas para dizer que compreendemos muito bem o dr. Soares

publicado às 10:05

Aborto acordográfico

por João Pinto Bastos, em 02.01.13

O descalabro moral deste doce delíquio ocidental que dá pelo nome de Portugal revela-se em toda a sua majestade na desvergonha absoluta que é o facto de o país manter um acordo ortográfico que noutras latitudes, mais tropicais e abençoadas por Deus, já foi suspenso. Enquanto a "Presidenta" ouve e adia, as elites portuguesas procrastinam com deleite e gozo. A cultura em Portugal, na acepção dos protectores do politicamente correcto, serve somente para manifestações graffiteiras voluptuosas pagas, de preferência, com dinheiros públicos. Língua, tradição e costumes, jamais, como diria o outro, posto que isso é para reaccionários enjaulados na prisão do tempo passado. O futuro pertence aos espetadores da língua.

publicado às 23:00

A presidenta tem telhados de vidro

por João Quaresma, em 03.07.12

Manhã de Domingo em Brasília. Na Praça dos Três Poderes decorria a cerimónia mensal de troca de bandeira quando acontece isto:

 

Os dois caças supersónicos Mirage 2000 da Força Aérea Brasileira passaram sobre o Palácio do Planalto (sede da Presidência) e sobre o edifício do Supremo Tribunal Federal, que ficou com a fachada neste estado:

 

 

Escusado será dizer que ninguém faz um vôo de exibição a esta velocidade. É claro que os pilotos sabiam perfeitamente que passando a alta velocidade (próxima da barreira do som) o resultado não poderia ser outro. Não foi descuido, foi intencional, tanto que a segunda passagem foi efectuada a uma velocidade mais reduzida. Passar com caças a baixa altitude e a alta velocidade sobre formações inimigas é uma manobra clássica de intimidação pelas forças aéreas.

Dilma Rousseff e os seus andam a mexer num assunto espinhoso: as violações dos Direitos Humanos no tempo da Ditadura Militar. No Brasil e noutros países que passaram pelo mesmo processo de transição, se existe Democracia é porque os militares aceitaram deixar o poder na condição deste assunto ser enterrado e não sofrerem vinganças. Até porque os actuais governantes também beneficiaram de uma amnistia.

Esta foi uma clara advertência das Forças Armadas brasileiras à antiga guerrilheira comunista: há coisas em que é melhor não mexer. 

publicado às 03:30

A Dam e o imperialismo Made in USA

por Nuno Castelo-Branco, em 30.12.11

A muito aristocrática Dam faleceu precisamente há um ano, vitimada por um fulminante cancro mamário. Sabendo que os americanos odeiam as Monarquias - e cá em casa ela estava no topo da pirâmide -, aqui está uma bastante plausível explicação para o súbito desaparecimento da minha gata.

 

Chávez deve ter razão e o estranho acontecimento caseiro, faz-me pensar acerca das maléficas interferências imperialistas na saúde de pessoas e animais. Tal como a pobre Dam, o Grande Petroleiro Chávez, o Grande Fumador Castro, a Grande Poufiasse Kirchner, a President"a" Dilma, um tal Lugo do Paraguai e o Sr. Lula da Silva, têm sido as vítimas mais notórias de tumores cancerígenos. Eu próprio deveria apresentar-me como queixoso, dada a paulatina perda de massa capilar e pior ainda, o lento e irreversível avanço do seu processo de embranquecimento. Deve andar por aí um veneno qualquer no Corn Flakes, no shampoo e talvez até, no papel higiénico.

 

Há quase noventa anos, Lenine também sucumbia a um notório ataque imperialista, com o seu cérebro transformado numa liquefeita sopinha ranhosa. As ou os agentes da exploração capitalista haviam-lhe transmitido a sífilis, sabendo-se que a Rússia czarista estava pejada de agentes pré-CIA, a postos e de pernas escancaradas para o ataque.

 

Há que dizer que a Dam era sem dúvida, infinitamente mais bonita, bondosa, limpa e inocente do que todos os outros acima mencionados.

 

Uns bandidos, estes americanos.

publicado às 13:31

Mania das grandezas

por Nuno Castelo-Branco, em 03.01.11

Os empafiosos vizinhos que temos, já puxam pelos galões e querem ver o espanhol como a segunda língua do Brasil. Coisa fácil, até porque conhecemos a facilidade que os falantes de português têm em usar outros idiomas, por mais difíceis que sejam.

 

O texto do El País, o jornal oficialista do regime de Madrid, diz que ..."agradó al Príncipe el empeño de la nueva presidenta en el impulso al crecimiento del país que pueden dar cada día con mayor fuerza las empresas españolas, así como salió muy satisfecho con la promesa de Dilma de impulsar aun más el estudio del español en Brasil para convertir al país en bilingüe portugués español." Daqui a uns dias, ninguém se admirará se o mesmo diário designar o Brasil como "una antigua possession de España", tal como a TVE fez, quando da passagem de Macau para a administração chinesa. No caso macaense, o pretexto consistiu numa passagem ao de leve pela chamada união ibérica de 1580-1640. Há gente para tudo e os nossos vizinhos, são nisto imbatíveis.

 

O governo espanhol deveria ter mais atenção à protecção do idioma castelhano nos países limítrofes do Brasil, pois a a invasão do português parece ser uma ameaça bem maior que aquela com que o El País sonha: Uruguai, Argentina e Paraguai - para não citarmos outros -, são "casos preocupantes" para a exclusividade cervantina naquelas paragens. Pior ainda, dentro do próprio Reino, a região da Galiza exige a adopção do ensino do português, como língua obrigatória nas suas escolas e o caso catalão nem sequer merecerá qualquer comentário.

 

Entretanto, um aparentemente assíduo leitor dos blogues monárquicos, diz agora que o Brasil é uma prioridade, já indo bem longe, os ventos do "Espanha, Espanha, Espanha". Boa viagem.

publicado às 13:38

Quando não se sabe o que se anda a fazer...

por Pedro Quartin Graça, em 02.01.11

...o resultado é este. José Sócrates disse no início do seu mandato: a prioridade da política externa portuguesa seria “Espanha, Espanha, Espanha”. Agora que as coisas correram mal e a aposta exclusiva nos nuestros hermanos se revelou um fiasco (como alguns, como nós, à época bem avisavam), o mesmo Sócrates, com a mesmíssima "cara de pau", no dia de tomada de posse da nova Presidente do Brasil, disse a Dilma que Brasil é prioridade.

Entretanto perdemos anos no posicionamento geo-estratégico internacional de Portugal. Que tristeza de política de negócios estrangeiros esta a de Sócrates e de Amado!

publicado às 19:39






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