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Esquecem os "philosophes" que o budismo apresentou em uníssono todos esses "direitos" fixados em Cartas Universais pelo Ocidente, quase dois mil anos antes daquelas encontrarem aceitação entre nós: aqui há "Direitos do Homem", "Direitos da Mulher e da Criança", "Direitos dos Animais" desde que o Iluminado iniciou o ensino do Dharma. Por tal razão, a teoria política budista exclui a ideologia, pois não pode haver pensamento político fora do bem. Em vez de se preocuparem com "as visões da sociedade", com as "mudanças sociais" e com a engenharia das instituições que melhor servem o homem, os budistas encaram-nas como simples e pobre extensão da revolução interior que se opera em cada homem. Tudo está e tudo depende do homens; não há "humanidade" mas homens singulares em busca da perfeição.
Miguel Castelo-Branco in Combustões
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publicado às 20:39