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As Rosas do Fernando

por John Wolf, em 23.03.18

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Já havia tido a ocasião de testemunhar a ortodoxia preconceituosa e irascível de Fernando Rosas há um bom par de anos na apresentação de uma obra escrita a quatro mãos, por si e pelo Prof. Mendo Castro Henriques (sim, despromovi o Rosas - não é professor, é sargento-môr) - "1910 a duas vozes" - na Livraria Buchholz em 2010 (estou ali de blazer claro, e já careca...). Sem o mínimo de fair-play intelectual e sem denotar vestígios de democraticidade e tolerância, Fernando Rosas arrasou a historiografia monárquica apresentada por Mendo Castro Henriques, insultando o co-autor do livro e humilhando o público vindo em paz. Penso que as palavras exactas foram: "recuso debater o que quer que seja para além da República". Portanto, o que agora sucede no que toca à homossexualidade de Adolfo Mesquita Nunes e as palavras proferidas, assenta que nem luvas ao carácter de alguém que não se inibe na demonstração do seu nível ético. Resta saber se a Comissão para a Igualdade de Género actuará juridicamente à luz de afirmações atentatórias à liberdade de orientação sexual, aliás consagrada na Constituição da República Portuguesa. Mas nem precisamos de ir por aí. Trata-se de algo diverso. Rosas já não tem força na verga intelectual para se digladiar com o avantajado Adolfo Mesquita Nunes. O Fernando Rosas tem-nos pendurados. E não falo de suspensórios.

publicado às 14:13

Palavra dada, cigano honrado

por John Wolf, em 07.12.17

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Todos os dias deito os olhos aos jornais online não procurando necessariamente escorregadelas ou entaladelas do Partido Socialista (PS). Digamos que, genericamente, um opinion maker não pode ser um opinion faker. As colunas de opinião ou posts resultam dos factos que são apresentados. Sim, é importante confirmar se os factos são credíveis e dignos de nota. O PS, que é uma espécie de amnistia política dos pecados dos outros, acaba por ser vítima do seu sucesso moralista, da sua alegada superioridade ideológica - da tal Esquerda que dizem lhes pertencer. Esta história dos sapos à porta da sede do PS é mais um desses casos sórdidos de "somos ecuménicos, mas não exagerem". Bem me parecia que a representatividade da comunidade cigana era escassa. Portugal tem apenas um presidente de câmara de etnia cigana - de Torres Vedras, se não me engano. As 200 pessoas de etnia cigana, que estão à espera para ver se são aceites como militantes do PS, pelos vistos estão a ser barradas na secretaria. É curioso que quando a música lhes convém, o PS escancara as portas do Largo do Rato, prescindindo de elementos de identificação a independentes, banhando-os com toda a espécie de privilégios e mordomias de partido democrático e multi-cultural. Os socialistas não usam a expressão "arrastão" para retratar o pedido de adesão "dessa" gente, mas usam alguns mecanismos burocráticos para controlar as fronteiras do seu partido. Não sei se existe uma Comissão para a Igualdade do Género Político, mas estamos diante de um caso de discriminação, camuflado por formulários e preceitos. O PS tem medo que de repente "alguns" camaradas seus assentem arraial, vestidos de preto da cabeça aos pés e com a barba rija para dar luta nas diversas comissões políticas do partido. No entanto, a nota oficial do PS é esta: "Sempre que acontecem estas situações de entrada de fichas em massa, os serviços do partido têm de averiguar moradas, identidades e outros aspetos de legalidade. Esta é uma prática habitual e nada tem a ver com qualquer questão étnica relativa aos requerentes". Sem comentários.

 

Foto: jornal Público

publicado às 16:38

A extraordinarização do banal

por John Wolf, em 25.08.17

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O que escrevo integrar-se-á também na categoria do efémero. Assistimos a um processo de extraordinarização do banal, mas com uma nuance curiosa. Não são os outros que convertem a entidades sagradas os afazeres de uns e de outros - são os próprios. Assistimos, num curto espaço de tempo, ao processo de transformação do quotidiano em sublime, como se houvesse valor acrescido na self-distinção, na auto-atribuição de um papel de relevo na transformação das nossas sociedades - como se a secretária de Estado fosse a guru dos oprimidos do género. Se a Graça Fonseca continuasse com a sua vidinha teria sido melhor. Todos somos discriminados e maltratados, por uma ou outra razão. Uns por serem baixos e gordos, outros por não fazerem parte do sistema de trânsito partidário e outros por serem lésbicas. Embora a secretária de Estado julgue que serve uma causa incontornável, acaba por praticar uma espécie de engenharia social de algibeira. E há mais. Aproveita o cargo, a visibilidade e o amiguismo da Câncio para definir, em nome de uma imensa comunidade de desconhecidos, a defesa de uma categoria identitária que não a reconhece como sendo lider. Se nada fizesse e continuasse a secretariar, a coisa seria normal e levava o seu caminho. No entanto, coloca-se outra possibilidade. Será que foi humilhada ou gozada por colegas de geringonça? Esta tese não me parece assim tão rebuscada. De outro modo, o salto que faz da cartola apenas cria ruído em relação a um não tema. Pelos vistos não tem a maturidade suficiente para se aceitar e continuar a ser quem é. E há mais. Será que pôs em risco a condição estável de muitos que se acomodaram ao armário? Por que razão tem de ser assim? Volto à tese inicial. Se foi assediada por algum membro ou membra do governo deve apresentar queixa à APAV. E pelos vistos Marcelo também anda a inventar passes de magia. O que é isto? Nada.

publicado às 15:50

Uma simples estória portuguesa

por John Wolf, em 10.05.16

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As minhas estórias pessoais não têm grande interesse. O que se passa na minha vida privada apenas a mim dirá respeito. Ou não. Se a narrativa que decorre da minha experiência tiver utilidade pública, então devo partilhar a natureza de determinados eventos. Como sabem, ou não, sou um cidadão estrangeiro com autorização de residência emitida pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (no meu caso permanente, estou cá há mais de 30 anos), que obriga à sua renovação a cada 5 anos. No fundo trata-se de um processo simples através do qual me apresento ao Serviço de Estrangeiros e Fronteiras por forma a revalidar o meu título de residência. Sou um cidadão extra-comunitário, mas mesmo os cidadãos de Estados-membro da União Europeia (UE) devem requerer a emissão de uma autorização de residência. Da última vez (há 5 anos) desloquei-me ao Centro Nacional de Apoio à Imigração (CNAI- SEF) e fiquei positivamente impressionado. O espaço, junto à Almirante Reis, foi criado numa fase de peace and love (2004), no auge do Euro 2004 e ainda na sombra da vocação ecuménica de uma Expo 1998. O tratamento dos funcionários era adequado e cordial, célere e competente. Notável - pensei eu. Finalmente os imigrados a Portugal iriam ser recebidos com a dignidade que lhes é devida. Lamentavelmente, na semana passada pude confirmar o oposto. Desloquei-me ao CNAI na companhia do meu advogado que me auxiliou a tratar de alguns assuntos relacionados com esta questão. Havíamos feito a marcação meses antes, e portanto o tempo de espera não fora uma questão. A funcionária da recepção indica que devemos aguardar no 2º piso até que o nosso número de senha fosse chamado. Subimos ao segundo andar e procuramos um placard com a informação digital respeitante ao número de senha. Dirigimo-nos a um segurança com um educado "bom dia", mas nada, não respondeu. Perguntamos como poderíamos saber quando seria a nossa vez, pelo que nos informou que deveríamos permancer no piso 0 - ou seja, a funcionária da recepção deixou-se estar e não nos informou que o melhor seria aguardar no piso da recepção. Quando somos chamados, lá nos dirigimos à sala comum de processamento no piso 2 onde se encontram várias mesas de atendimento. A funcionária, atordoada pela aura de quem está a realizar um GRANDE favor lá vai preenchendo o formulário sem nunca estabelecer contacto visual com os utentes. Na mesa ao lado uma outra funcionária goza literalmente com um senhor que não se fazia munir dos documentos requeridos. Trata-o vezes sem conta por "amigo" e com uma atitude intensamente irónica ainda tem tempo para rir da sua aflição. Enquanto decorre essa forma de pequena humilhação, de repente escutamos a gritaria desvairada de alguém. Por instantes pensei que seria um requerente desesperado, mas não, a funcionária que tratava do meu processo abandona o seu posto para espreitar a peixeirada e confidencia à sua colega: "querem ver que a Fernanda da Segurança Social se passou outra vez" (no comments). Quando chega a hora de fechar o requerimento a "minha" funcionária pergunta se venho levantar o documento ou se o mesmo deverá ser enviado para a minha residência. Sem pestanejar escolho a entrega em casa, mas a funcionária nada me informa sobre os valores em causa. Ou seja, o envio para casa implica um custo acrescido de mais ou menos 7 euros. Apenas ficamos a saber porque o meu advogado perguntou. São 126 euros - diz a funcionária. E retiro da carteira o meu cartão multibanco (MB) ao que riposta a funcionária que apenas aceitam dinheiro vivo. Desloco-me novamente ao piso 0 onde se encontra um terminal MB e faço um levantamento. Subo novamente ao piso 2 e entrego 130 euros esperando pelo troco de 4. A funcionária, afrontada pelo valor pecuniário, exige dinheiro certo, pelo que me recuso a encontrar a solução - "a senhora está a informar-me que neste edifício, que tem não sei quantos funcionários, não existem 4 míseros euros de troco?" A resposta não tardou: "ainda é cedo, não temos trocos", ao que eu respondi. "para além de pouco simpática é incompetente. E o problema é seu. Tivesse preparado o dia de trabalho na véspera". Mas acrescentei algo mais: sabe uma coisa? Talvez devesse partilhar com os seus colegas o seguinte: "não se trata um utente por amigo". Sem grandes demoras a funcionária abre a "sua" carteira e saca os 4 euros respeitantes ao troco. A pergunta que eu coloco é a seguinte: como se defendem cidadãos estrangeiros de animais burocráticos que roçam a expressão xenófoba de quem não está nada contente com a chegada de trabalhadores que lhes vão roubar o emprego? Estes cidadãos do Bangladesh ou do Senegal apresentam-se ao CNAI porque querem cumprir o que lhes é exigido pela Lei Portuguesa. Quanto aos funcionários, eu punha-os a correr na hora. Dão mau nome a Portugal que tão bem sabe receber. Eu que o diga. Sinto-me em casa em Portugal e tudo farei para derrotar Trump. Os 400.000 portugueses que vivem em New Bedford nos EUA não me podem ajudar neste capítulo, mas são tão americanos quanto os outros que fazem parte dessa imensa amálgama de recém-chegados ou não.

publicado às 10:43

Orelhas de ídolos

por John Wolf, em 10.05.15

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(enviada à Fremantle International em nome de princípios universais)

copiar, colar, assinar e enviar à pressenquiries@fremantlemedia.com

 

Dear Sirs,


I address this letter in the name of certain principles that should prevail in our societies.


The Portuguese production version of the TV show IDOLS has gone overboard and humiliated a failed contestant making a mockery of one of his physical features - in this disrespectful case, his ears.


The MEDIA should NEVER be a vehicle for expressions of discrimination, racism or xenophobia. Although apologies were presented by SIC TV channel to the targeted contestant, I believe more must be done by the very ones that invented the original formula. In other words, the contract and implicit production and broadcast rights must be revised, OR EVEN CANCELLED.


Democracy, although consolidated in Portugal, must still fine tune some of its behaviors. An obligation that all open societies are subject to, East and West. All countries demonstrate distinct forms of imbalance, but if they were to go unnoticed and unchallenged, then deeper forms of betrayal would certainly flourish.


We have witnessed in Portugal, on a prime-time TV programme meant to entertain and amuse, a clear example of bullying that must also be condemned by the creators of the show. Fremantle Media International must produce a serious and responsible reply to this incident.

Yours Sincerely,


John Wolf

 

(link relevante)

publicado às 12:54

Sr. Dr. Sem-Abrigo da Silva

por John Wolf, em 12.02.14

São títulos deste género que me dão a volta ao estômago: "um médico, um piloto e um engenheiro entre os 852 sem-abrigo em Lisboa". Até podia haver um astronauta e um prémio Nobel a dormir na estação de Santa Apolónia. Ou será que existem sem-abrigo de primeira e outros de terceira categoria? Este tipo de notícia não serve grandes causas. Eterniza aquilo que retratou Portugal nas últimas décadas - a ideia de privilégio, a noção fortemente entranhada de estrato social, de hierarquia. Quais as implicações decorrentes deste relato? Que por haver diplomados nas hostes de sem-abrigo a matéria tem de ser endereçada politicamente como deve ser? Será que "o senhor engenheiro e sotôr" podem escolher os melhores locais no átrio da Estação do Oriente para encostar a cabeça? Francamente. Assim não vamos lá. O destaque dado a este pormenor de inquérito demonstra as distorções que susbsistem na sociedade portuguesa. Todos os homens tombam. E quando tombam, não interessa a patente que ostentam.

publicado às 16:59

A estátua da liberdade portuguesa

por John Wolf, em 08.02.14

O governo de Portugal pende desavergonhadamente para o perfil de um regime extremo que faz tábua rasa de princípios civilizacionais. A discriminação positiva assente na decisão de atrair imigrantes "de primeira" colide com a universalidade da condição humana, frágil e enferma. Certamente Pedro Lomba ignora o famoso poema de Emma Lazarus inscrito aos pés da estátua da Liberdade: "Give me your tired, your poor..."(...). A poetisa Emma Lazarus de origem sefardita portuguesa, decretou nos seus versos o desespero da diáspora, assim como o abraço caloroso de quem acolhe. A condição migrante é a antítese de sofisticação. Ela é miséria à chegada e glória na partida que muitas vezes não chega a acontecer. O que o governo pretende fazer soa a lei emanada de um regime nacional-socialista. Será que Pedro Lomba não sabe que um país se constrói através de um processo aleatório de selecção natural? Este tipo de engenharia social é muito perigoso – é fascista. Demonstra que estão dispostos a sacrificar o espírito humano em nome da eficiência, da economia, da produtividade, dos resultados - seja qual for o preço a pagar. Não sei se esta medida viola os princípios consagrados na Carta Universal dos Direitos Humanos, mas ofende descaradamente os indigentes dispostos a deixarem as suas pátrias em busca de uma vida melhor. Portugal, se deixarmos, tornar-se-á num reino distante daquele que pioneiramente aboliu a pena de morte. Aqui vos deixo o poema da portuguesa Emma Lazarus;

 

The new colossus

 

Not like the brazen giant of Greek fame

With conquering limbs astride from land to land;

Here at our sea-washed, sunset gates shall stand

A mighty woman with a torch, whose flame

Is the imprisoned lightning, and her name

Mother of Exiles.  From her beacon-hand

Glows world-wide welcome; her mild eyes command

The air-bridged harbor that twin cities frame,

"Keep, ancient lands, your storied pomp!" cries she

With silent lips.  "Give me your tired, your poor,

Your huddled masses yearning to breathe free,

The wretched refuse of your teeming shore,

Send these, the homeless, tempest-tossed to me,

I lift my lamp beside the golden door!"

 

 

by Emma Lazarus, New York City, 1883

 

 

publicado às 13:39

A CP e a cadeira que não anda sobre rodas

por John Wolf, em 21.12.13

São detalhes desta natureza que confirmam o nosso cepticismo. São pormenores destes que moem e causam dano ao conceito de sociedade que idealizamos - o aparelho não é amigo, a locomotiva pouco simpática. Eu sei que é Natal e que esta matéria cai que nem ginjas no bolo do pobre coitado, à porta do Natal dos hospitais, mas este dossiê não aterra no palácio Ratton, para de olhos chumbados, ser reprovado pelos excelentíssimos senhores juízes. Isto da roda não poder andar sobre rodas (sem aviso prévio) é um descarrilamento grosseiro. Um apeadeiro que ofende, insulta e discrimina na mesma passagem de pouco nível. Se tivessem pernas estes (não) utentes, seria para fugir a sete pés de tamanha atrocidade, do país, da vergonha que o magistério de um conselho de administração não tem. Vão dizer que não há orçamento, que a culpa é da crise, que foi a gorda alemã que estragou a estação de comboios, que a assinatura de linha é ilegível, mas a verdade é que a máquina, que supostamente puxa a carga, chocou de frente na dignidade humana, no respeito pelos valores que justificam que alguém se atire para a linha, porque o ar se está a tornar irrespirável.

publicado às 14:54

Arménio Carlos, professor de racismo

por John Wolf, em 27.01.13

 

O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, escolheu o momento mais pedagógico, rodeado de professores, para demonstrar inequivocamente que é um racista. Não há absolutamente nada que possa fazer para redimir-se. Ficou registado e não se apaga. O dirigente sindical ofende e insulta muitos homens e mulheres, mas não atinge o rei-mago do FMI com argumentos baseados na inteligência, na ética ou no próprio tom de pele. Este senhor está bastantes níveis acima do Carlos. O Carlos não dispõe de argumentos para se esgrimir de um modo honrado, por isso serviu-se de um rasgo gutural sincero. Revelou através da raiva, a sua verdadeira natureza extremista, fascista, muito mais danosa que as esquerdas ou direitas todas juntas. O Arménio Carlos, ao expressar-se de um modo intencionalmente racista, inclui nessa discriminação os trabalhadores Portugueses de origem Africana, sejam Cabo-Verdianos, Angolanos, Moçambicanos ou os de origem Indiana como os Goeses. Todos eles agraciados com uma tez própria, mas com os mesmos direitos laborais. O Arménio Carlos declara-se profundamente antagonista da história de Portugal que integrou tantos credos e tons de pele. Ao servir-se do qualificativo "mais escurinho " está a referir-se, sem o desejar (ou não), a mais gente que também tem responsabilidades na representação de princípios e valores. Ora vejamos; o Presidente da Câmara de Lisboa António Costa, o deputado Narana Coissoró ou a mulher do Primeiro Ministro também caem na "categoria" de mais escuros. O sindicalista julga que beneficia de um estatuto de imunidade racial, como se fosse intocável por ser líder daqueles que, por trabalharem, têm o direito de cometer os atropelos que entenderem. Contudo, há uma ilação a extrair desta barbaridade preconceituosa do Arménio Carlos. Se pensarmos sobre a relação entre a questão racial e o poder político, estranhamos que no Parlamento ou no Executivo não se vislumbrem outras cores, para além do Rosa, Laranja ou Azul. O mesmo ocorre na oposição que nunca chegou ao poder, que está parada no Vermelho, no semáforo da separação ideológica. O proferido por Arménio Carlos merece a maior condenação possível, independentemente do conceito de politicamente correcto que se venha a adoptar. Um homem com esta inclinação não merece chefiar a luta contra a escravatura imposta pela Troika. Podem ter a certeza que a Troika é daltónica. Para além de surda e muda, também é cega.

publicado às 14:33






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