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Que fique bem claro. Eu não sou como aquele que aparece nas televisões a dar dicas e mais dicas sobre investimentos e poupanças. Não senhor. Não tenho licença para o exercício de tal função e, tanto quanto eu sei, aquele indivíduo também não está autorizado a fazê-lo. No entanto, lá aparece a dar receitas e sugestões de produtos e aplicações financeiras com o patrocínio de não sei quem das quantas. Enfim. Por quem sois? Eu não sou aquele, definitivamente. Nunca ousaria bradar aos céus como um divo oracular. Nem pensar. Mas estudar as grandes correntes que transformam o nosso mundo é o que tenho ensaiado desde que me lembro — ler e tornar a ler, reler. Porém, a repetição, de nada serve, nem sequer rima.O que pode servir a pulsão da busca é a realização de exercícios de extrapolação sobre as revoluções que assolam o nosso mundo. Neste caso não me refiro à política, embora a mesma possa vir a ser uma manifestação das roturas. Refiro-me às disrupções tecnológicas que não são passíveis de serem balizadas com precisão paramétrica. Mas que elas acontecem, acontecem. Já estão a decorrer — refiro-me a dimensões, que embora destacadas, acabam por se envolver com intimidade. Não irei referir a inteligência artificial, porque já anda na moina de toda a gente. Não irei mencionar as divisas virtuais, porque todos sonham com a taluda. Não invocarei o blockchain, porque a complexidade atrapalha. E por último e por agora, não irei convocar a computação quântica. A bandeira que vou hastear é basilar — quase simplex. É neandertálica na sua pré-concepção. Tem a ver com a invenção da roda, a máquina a vapor, o motor de combustão interna ou os chips dos processadores das bimbis das lolas que por aí andam. Como diria o Herman — Energia. Energia e mais energia. Electricidade, para ser mais preciso. Volts para ser razoável. E ampères, se quisermos ser extravangantes. Nunca na história da humanidade os sinais foram tão claros, a corrente tão forte. A revolução conceptual que atravessamos, à falta de melhor glossário, exigirá quantidades avassaladoras de electricidade. Os data centers por esse mundo fora, com maior expressão nos E.U.A. ,já estão a ser arquitectados na cercania de centrais geradoras de energia, sejam elas respeitantes a gás natural (vulgo lng) ou a energia nuclear. Necessito de ser mais explícito no que toca a temas de investimento? Ou preferem ver o que o loiro do tal canal anda a impingir? Não sei o que andam a fazer na Europa. A corrida já começou há muito. E tem tudo e nada a ver com tarifas. Quem dominar as faíscas dominará o mundo.