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O antigo Presidente da República Ramalho Eanes, aliás Presidente da Comissão de Honra de Cavaco Silva, disse ter sido contactado por bancos, nenhum deles o BPN, que lhe propuseram que detivesse acções ao preço dos accionistas de referência, mas que recusou sempre. Em Setúbal, durante uma acção de campanha do candidato presidencial Cavaco Silva, a cuja comissão de honra preside, Ramalho Eanes considerou que a questão das acções da SLN que foram detidas por Cavaco Silva «devia ser esclarecida, mas não devia ser explorada», acrescentando que, na sua opinião pessoal, o assunto «está suficientemente esclarecido».
A este propósito, Ramalho Eanes falou da sua experiência com as instituições bancárias: «Eu não sou um homem que tenha um grande aforro, mas tenho sido contactado ao longo da minha vida pelos bancos e quando eu digo 'bom, eu não tenho dinheiro para aforrar' eles dizem 'não, não, mas nós gostaríamos muito que você fosse nosso cliente, porque isso dá uma certa imagem ao banco'».
Questionado se foi alguma vez contactado pelo BPN, respondeu: «Nunca fui contactado pelo BPN, mas tenho sido contactado por alguns bancos para ser cliente, e tenho dito sistematicamente que não».
Razão tem João Pereira Coutinho quando afirma: «Uma coisa parece certa: as presidenciais de 2011 ficarão na história como o momento em que o país disse adeus à Europa e rumou para a América Latina.»
Apesar de tudo, que diferença em relação ao passado.