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JCS, "A vitória da esquerda europeia":
«Não deixa de ser curioso este apoio europeu ao candidato republicano, quando o indivíduo está-se a marimbar para a Europa. Explica-se: A esquerda europeia está há muito sem uma liderança forte, então vão buscar o tio americano, que nem sequer é de esquerda. Mas pronto, faz de conta e fica tudo aí a festejar como se tivesse sido o Fidel a ganhar.
Eu imagino, na Casa Branca, quando chega um assessor de Obama e diz-lhe que tem o apoio dos europeus. O presidente deve pôr-se a pensar sobre o que fez de errado, pois os norte-americanos, para quem trabalha diariamente, estão divididos, mas os europeus, a quem não give a shit, estão todos em peso com ele.
Depois há ainda outra coisa mais engraçada, que é a estupidificação europeia dos candidatos republicanos. Deve ser porque na Europa estamos muito bem servidos de políticos, por isso sentimo-nos à-vontade para gozar com Romney. No entanto, quem nos dera que um pé de Romney viesse governar esta Europa destrambelhada.
Enfim, força Obama. E acredita: a esquerda europeia, vá-se lá saber porquê, estará sempre contigo.»
Da mesma maneira como, na sua eleição, Obama contou com uma campanha mediática que assentou bastante nas redes sociais, terá agora que enfrentar nesse mesmo espaço a campanha contra si e o julgamento da opinião pública. E muito mais fácil do que promover um messias é denunciar um populista.
Por Tom Toles