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O grande desafio

por Pedro Quartin Graça, em 02.10.17

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O PSD foi atingido mortalmente no seu último bastião eleitoral: as autarquias. Aquele, precisamente, que era a derradeira trincheira partidária e onde poucos pensavam que pudesse ser penalizado. Foi-o e foi-o duramente. Quem acompanha o comentário que por aqui fazemos não terá sido surpreendido. Na verdade, a noite de ontem foi o culminar dos erros sucessivamente cometidos. Entregue a jogos internos de barões e baronetes durante o consulado passista (a exemplo de outros consulados, diga-se, mas substancialmente agravado), o eleitorado social-democrata e as largas franjas de votantes flutuantes que, circunstancialmente, dão a vitória a um ou a outro dos dois maiores partidos, mostraram um cartão encarnado a Passos e à estratégia política suicida por este seguida. Reduzido a um partido de média dimensão nos principais centros urbanos e apenas resistindo no "mundo rural" , o PSD vai ter, se quiser voltar a ser o que já foi nos tempos de Sá Carneiro, de mudar muito daqui para a frente. De políticas, de estratégias e de pessoas que as possam interpretar. Se assim não o fizer, ou seja, se não retomar as suas origens e adaptar o seu programa reformista aos novos ventos da cidadania activa, o futuro será ainda mais negro. Conseguirá o "PSD profundo" dele "expurgar" todos quantos apenas dele se serviram e que nunca pensaram verdadeiramente em Portugal? Este é o grande desafio.

publicado às 08:03

Da importância do timing em política

por Samuel de Paiva Pires, em 01.10.17

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Uma das melhores qualidades que um político pode ter é saber quando deve retirar-se, evitando a humilhação de ser forçado a sair. Esta qualidade torna-se ainda mais importante em determinadas circunstâncias, como, por exemplo, quando um líder político-partidário fica indelevelmente associado a políticas impopulares, tornando-se um óbice ao regresso do seu partido ao poder. Passos Coelho ainda não percebeu isto. Paulo Portas, dono de um aguçado instinto político, soube precisamente qual o melhor momento para ceder o lugar. O resultado está à vista, especialmente em Lisboa.  

publicado às 22:23

Dia de flexões

por John Wolf, em 30.09.17

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Como é que pode haver um dia consagrado à reflexão se não há reflexão nos outros 364 dias do ano? O conceito, cuja origem desconheço, inscreve-se na escola do Iluminismo repentino. Assemelha-se a um corredor da sorte que protege os audazes da sua falência interpretativa. Os governos, ao longo dos seus mandatos, e mesmo antes de estes começarem, procuram anestesiar o povo, marinar manifestações contrárias aos seus intentos. Depois concedem o beneplácito do juízo superior ao nubente requisitado para validar o pressuposto democrático. O zézinho que vota, passa de besta a doutor num ápice. Se fossem íntegros na missão intelectual respeitante à reflexão, promoveriam a ideia de um ministério da filosofia e diversos secretários do pensamento. O boletim de voto - essa bula do saber político -, deveria ter anexado a lista de referências bibliográficas, algumas notas de rodapé e a fonte das citações inscritas nos discursos de campanha. Esta estória franciscana da reflexão sugere pão e água, abstinência sexual e artrite reumática. Se o dia fosse deveras sagrado, já deveria ter sido proposto como feriado - uma espécie de tolerância para matutar, porque, sendo uns sujeitos mais lentos do que outros, esta falsa fila prioritária para "pensar bem" reforça precisamente o oposto; a noção de que o povo é idiota e não existe antídoto para a sua estupidez. Tanto faz que abra a matraca ou não. Pouco importa que o jejum de campanha seja imposto. No silêncio do acto, pouco ou nada acontece. Dia de reflexão uma ova.

publicado às 13:40

A Joana Vasconcelos do PS

por John Wolf, em 05.05.17

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Se há coisa que me irrita é arrogância e falta de inteligência. A número 2 do partido socialista Ana Catarina Mendes padece de ambas as maleitas. Pode repetir as vezes que quiser "o partido socialista", mas deve acrescentar, "perdeu a Câmara Municipal do Porto." Ainda não percebi muito bem por que razão a rapariga foi promovida ao mais alto grau de incompetência política. Por mais que insista na ideia de representatividade dos socialistas e sublinhe a superior vocação moral do seu partido, a verdade é que Rui Moreira não precisa deles para nada. Fez obra - a obra fala por si. Os mexilhões do Largo do Rato podem agitar o Bolhão, mas o caldo já está entornado - podem acenar e dizer adeus ao Porto. Agora apenas resta o Simões prometer umas valentes bofetadas ao Moreira. Primeiro temos a Vasconcelos a dizer que aquela coisa não tem nada a ver com o seu terço, e agora temos a Mendes que diz que tem tudo a ver com o partido socialista. Ora veja este rosário.

publicado às 19:57

Os Carlos Santos Silvas das Autárquicas

por John Wolf, em 18.10.16

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Ainda não tinha percebido quais eram os atributos intelectuais ou políticos de Ana Catarina Mendes. Mas agora percebi. Não os tem. Limita-se a seguir o quadro ético do seu partido, que se inspirou no precedente de Sócrates que afirma ter tido a boa fortuna de ter o amigo Carlos Santos Silva para lhe emprestar umas coroas. A fórmula vencedora parece servir na perfeição os intentos do Partido Socialista. O Largo do Rato, falido que está, agora pede aos autarcas para contribuírem com a dízima para as eleições que se avizinham. E quais serão as contrapartidas? Porque almoços grátis não há. Mas a distorção desta prática levanta outras lebres. Discrimina, dentro do próprio partido, os dadores dos forretas. Alimenta a ideia (errada) de que a política apenas se faz com dinheiro quando faltam ideias vencedoras. Se não vai a bem, vai a notas. Quando chegaram as legislativas como vai ser? Também vão ter uma entidade e uma referência de valores morais?

publicado às 20:12

Arrancou mais um exercício de tudologia

por João Pinto Bastos, em 30.09.13

Há lamechices que me irritam profundamente. Por exemplo, ontem, na ressaca da noite eleitoral, ouviram, com certeza, figuras tão "proeminentes" como Manuel Alegre bradarem que, vejam só, o Partido Socialista foi o grande vencedor da noite eleitoral. Outros, provavelmente com algumas alucinações pelo meio, falaram mesmo numa vitória retumbante. Retenham o seguinte: em termos nominais, fazendo o cômputo global dos números finais, o Partido Socialista venceu, de facto, as eleições. Mas, comparando os números socialistas com os números da coligação, é fácil verificar que a diferença é muito pequena. 36,1% para 35% não é, propriamente, um pormaior. Perante isto, é, no mínimo, bastante arriscado extrair destes números um apoio massivo por banda dos portugueses ao Partido Socialista. Dito isto, convém, simultaneamente, recordar o seguinte: em primeiro lugar, o score eleitoral do PSD no todo nacional foi péssimo. Não há eufemismos que escondam a crueza da realidade. Os social-democratas perderam em Lisboa, Porto, Sintra, Gaia, Vila Real e Coimbra, sendo que em alguns dos casos mencionados, a derrota chegou a ser humilhante. Em segundo lugar, os movimentos independentes ganharam alguma tracção política. O caso de Rui Moreira é particularmente emblemático: venceu com larga distância os seus opositores mais aguerridos, e cimentou uma força política própria, que poderá muito bem vir a ter expressão nacional. Não há que escamotear o aviso dado pelo eleitorado: os portugueses estão cansados da mesmice partidocrática, e desejam uma mudança. O Governo e as forças políticas que o sustentam terão necessariamente de estar preparados para a deslegitimação política que a tudologia opinadeira já cozinha em público. É preciso não esquecer que a apresentação do Orçamento e a avaliação da troika estão aí à espreita, além de que o país não aguentaria um novo momento "Tivoli". Há que trabalhar, hoje, agora, sem rodeios nem atrasos, interpretando devidamente o cansaço da cidadania. Foi esta a mensagem dada pelo eleitorado. Compreendam-na.

publicado às 15:30

Porto Moreira

por John Wolf, em 30.09.13

Se eu tivesse de eleger o vencedor absoluto das autárquicas, esse homem seria, sem margem para dúvida, Rui Moreira. As suas primeiras frases de declaração de vitória não servem apenas a cidade do Porto, devem servir o país: "pela primeira vez, o partido que venceu na cidade foi o Porto". Esta simples linha política é mais do que um mero chavão de ocasião e não será esquecida tão facilmente. A afirmação - uma espécie de primeiro tijolo do processo político -, tem implicações para a totalidade do território. É um aviso sério à navegação partidária dos compinchas e um estímulo para todos os movimentos alternativos ou independentes. Portugal viu nascer um político com um sistema operativo totalmente novo - não é um upgrade de um modelo já existente no mercado. É um design original com a folha limpa, com futuro pela frente e sem passado duvidoso. Os detractores e delatores da bola, invocaram desde o primeiro minuto dos festejos do independente Moreira, que este representava uma mera extensão figurada do CDS, como se este fosse uma marioneta ao serviço dos centristas. Mas não se trata disso. Rui Moreira tem o seu quadro-base de valores, mas soube afastar-se da catequese doutrinária para granjear a confiança da sociedade civil. Em duas penadas de inteligência demonstrou que é o extremo oposto de Seguro - é competente e sabe transmití-lo -, e ao fazê-lo inspira confiança muito para além da cidade do Porto. Penso que estamos diante de alguém com carisma suficiente para servir Portugal de um modo muito mais substantivo. Ainda bem que não tem percurso político. Ainda bem que não é um notável recauchutado de um município para o seguinte, de um partido para outro. Nos próximos dias seremos surpreendidos com a inclusão na sua equipa de indivíduos sem cadastro político mas com perfil adequado para servir um Porto em crise, um Portugal em descalabro. Se Costa foi o vencedor incontestado de Lisboa, Moreira será mais do que um "simples" vencedor do Porto. Será, se assim o desejar, o embaixador de um Portugal que quer acreditar no futuro. Os socialistas que cantam vitória em todas as categorias, assentam a sua existência numa matriz de apoio tradicional que conhece os seus limites e define a sua doutrina com muita convicção e auto-suficiência. Rui Moreira, que não é partido e não é nada, apenas depende de si, mas já declarou que irá incluir uma panóplia de protagonistas para atingir os objectivos da sua missão. E é aqui que reside a sua vantagem. Os outros, os partidos, têm valores de referência e notáveis, mas que deixaram de o ser de um modo inequívoco. O movimento dos indignados e os protestos de rua não estão necessariamente por detrás de Rui Moreira, mas têm uma quota importante de responsabilidade na sua eleição. Agitaram as águas políticas e alertaram para a corrosão dos partidos políticos. Mas Moreira fez o que fez, sem se aproveitar de marchas por avenidas com aliados ou por alamedas da liberdade. Foi suave e inteligente, sabendo interpretar o mood social e político dos portuenses. Neste caso em particular, foi o Porto a centralidade da sua acção, mas o que invocou serve um manifesto geral. Lentamente começamos a vislumbrar uma nova disposição política em Portugal. Não sei se Costa aguenta os quatro anos de mandato que a população de Lisboa lhe conferiu, mas terá seriamente de pensar nas agruras que um dirigente como Seguro pode trazer. Moreira, sem o desejar, é uma pedra no sapato de Seguro, por demonstrar de um modo abismal que há certas pessoas que parecem ter nascido para a política e outras não. Contudo, como já havia referido antes, os resultados das autárquicas não desequilibram as contas da troika nem servem para afastar a expressão dos juros da dívida. A vida negra decorrerá debaixo das mesmas nuvens de contrariedades. Mas o que aconteceu no Porto é de aproveitar. É uma tocha à entrada do túnel. A contagem dos votos ainda decorre, mas podemos afirmar de um modo paradoxal, que nada e tudo mudou em Portugal. No Porto e quem sabe nos arredores.

publicado às 09:06

E depois do adeus das autárquicas?

por John Wolf, em 27.09.13

E depois do adeus dos tesourinhos das autárquicas (demora sempre mais do que o (im)previsto; os cartazes deixam-se ficar até serem rasgados pelo vento e perderem a cor) e dos resultados eleitorais de domingo, nada efectivamente se altera. Os protagonistas, os mesmos de sempre ou outros parecidos, nada poderão fazer para alterar o alinhamento político e financeiro desfavorável - a crise continuará e os juros da dívida resistirão nessa fasquia dos 7% -, mais coisa menos coisa. Uma nova configuração autárquica não altera as regras do jugo das leis da troika. Mas será que isso é motivo para não votar? Claro que não - o cidadão deve reclamar a sua quota na participação política. Deve fazer uso dessa prerrogativa consagrada na Constituição da República Portuguesa. E dir-me-ão que tudo isto é muito bonito no papel, mas que na prática o eleitor nacional está metido numa carga de trabalhos, que está metido em sarilhos. E é verdade. O portador de cartão de eleitor tirou a carta, está legalmente habilitado a conduzir o seu destino político, mas não confia no raio dos vendedores de automóveis que lhe querem dar a volta ao juízo e oferecer uma boleia. E não é só ao intelecto que é feito o apelo. A emoção descontrolada é uma força que deve ser levada em conta. Umas lágrimas bem metidas também servem para amolecer os mais duros. Seguro sabe-o, assim como Seara, Costa e companhia. Depois temos aquele clássico que faz parte da antologia política. O tal voto útil ou de protesto. Aquele cartão amarelo para penalizar os que estão no poder e não uma coisa baseada no mérito próprio - o voto entregue a quem de direito porque a proposta alternativa é boa -, muito melhor. E é aqui que reside grande parte do problema. As eleições autárquicas são um gato por lebre da política - irão ser tratadas pelos cidadãos como se fossem eleições legislativas. E depois acontece sempre o oposto mais tarde ou mais cedo. As legislativas servem também para outras encomendas e represálias - como se fossem autárquicas. E Portugal não passa disto, deste descentramento, desta incapacidade de estar no local à hora combinada. O mérito e o demérito político coexistem como um matrimónio feito num oito desde a primeira hora, ordem (Schauble está muito contente com a obra do governo e a população portuguesa quer mandar Passos Coelho às urtigas). Ou seja, parece que a pontualidade política e eleitoral é uma impossibilidade - o encontro de corpo e alma entre a vontade e o efectivo, a promessa e a realização. O cidadão vota, mas está com as tripas e o coração noutra liga. O cidadão abstém-se porque ainda tem saudades de um outro tempo (atenção!não disse senhora). O eleitor faz um boneco no boletim porque desejava voltar a ser criança ou não ter nascido. Estão a perceber onde quero chegar? Tenho alguma razão ou não? Enquanto os cidadãos não acertarem as agulhas da sua presença política, vão andar sempre a correr atrás do prejuízo. A corrida eleitoral que os Portugueses devem correr é uma maratona interminável, o que significa que qualquer acto diário tem importância e não pode ser esquecido. Se deixam a criança ser mal-educada, está o caldo entornado, e foi isso que aconteceu na infância e na adolescência da democracia em Portugal. O cidadão tem de se deixar de coisas (aquelas tretas que foram eles os responsáveis pelo desastre) e ser político - eleger-se diariamente. É no dia a dia que cada um de nós deve reclamar e participar na construção das comunidades, porque se a lógica for apenas de representatividade ou delegação de poder, mais cedo ou mais tarde a conta será apresentada pelo garçon. Não se pode dar rédea solta ao animal porque este se transforma num monstro, numa dívida política que nunca será paga. E foi algo assim que aconteceu a Portugal. Os juros da dívida politica estão a rebentar com os céus. É um inferno.

 

(fotografia; autárquicas 1976)

publicado às 15:36

Aviso em Braga

por Nuno Castelo-Branco, em 21.09.13

publicado às 12:00

" A morte do artista"

por Pedro Quartin Graça, em 21.09.13

publicado às 08:27

Tudo, tudinho...

por Nuno Castelo-Branco, em 20.09.13

...pelo Cabeçudo

publicado às 23:59

"Tu para mim vens de carrinho"

por Pedro Quartin Graça, em 20.09.13

 

É este senhor que quer ser Presidente da Câmara de Lisboa? Com 3 parafusos a menos?

publicado às 16:46

Um desejo setembrista

por João Pinto Bastos, em 20.09.13

Que esta campanha eleitoral termine rapidamente. É difícil suportar tanta demagogia.

publicado às 15:56

Don't even think about it!

por Nuno Castelo-Branco, em 19.09.13

Correia patronal

publicado às 23:59

Em "Arruda of Wines", é necessária...

por Nuno Castelo-Branco, em 19.09.13

...vinhaça a rodos!

publicado às 12:00

Ou há moralidade ou...

por Pedro Quartin Graça, em 19.09.13

publicado às 07:24

Incêndios florestais

por Nuno Castelo-Branco, em 19.09.13

Nem chamuscado, nem queimado!

publicado às 07:00

"Paquiderme" branco...

por Nuno Castelo-Branco, em 18.09.13

...and customers on the rocks

publicado às 23:59

Pois sim, mas fez!

por Nuno Castelo-Branco, em 18.09.13

Não moro nem voto em nenhuma das freguesias de Oeiras, local da residência dos meus pais. Esta manhã, diante do café Vera Cruz em Caxias, fui abordado por um grupo de apoiantes do candidato - e ainda presidente em exercício - à Câmara Municipal. Nem sequer lhes dei a oportunidade de tecerem grandes considerações a respeito do programa de Paulo Vistas. Ele beneficia do legado do seu antecessor e os seus militantes ficaram agradavelmente surpreendidos quando peremptoriamente lhes declarei que dado o actual estado da capital portuguesa, gostava de ter tido Isaltino Morais como presidente da Câmara Municipal de Lisboa. Sabendo-se tudo aquilo que se lhe aponta - e em parte se comprovou -, o seu trabalho à frente da edilidade com sede na antiga  propriedade de Sebastião José de Carvalho e Melo, é de molde a merecer algum respeito. Ruas limpas, passeios e jardins cuidados, bairros sociais impecáveis, atenção à chamada terceira idade, actividades culturais, polos empresariais, interesse pelo património, defesa dos animais. Com o que temos desde há décadas sofrido em Lisboa - assumida destruição patrimonial, negócios esquisitíssimos e sem eco mediático, amiguismo em certos gabinetes, betoneirismo, lixo a céu aberto, fachadismo assumido em múltiplos sectores -, creio ser Oeiras um caso bem distinto.

 

Alguns dirão: ...Aaaah, ele é isto e mais aquilo, fez aquilo e aqueloutro! Bem sei, pode até ser verdade, mas conhecendo-se o que se tem passado em Lisboa, nem sequer hesitaria por um segundo. Como há uns anos até o Otelo dizia, ..."mas faz!"

 

Não, nem sequer proporcionei qualquer conversa "moita-carrasco" a respeito do transumante recentemente chegado à lide eleitoral. Andar de avental fora da cozinha já me parece coisa anacrónica e perfeitamente escusada, mas ser retinta e escandalosamente republicano, isso já é algo que de forma alguma engulo.

 

E lá vai a minha querida mãezinha votar em Paulo Vistas*. No domingo eleitoral, lá estarei em sua casa para a conduzir ao local onde votará. Caciquismo meu fora de qualquer cogitação, claro está. É mesmo só "para chatear". 

 

* Não conheço Paulo Vistas. Nunca o vi nem mais magro, nem mais gordo. 

publicado às 17:28

Tiro carro, meto o carro...

por Nuno Castelo-Branco, em 18.09.13

...na hora que eu quiser. Acordeão com nome alemão, sigla de partido alemão.

publicado às 17:00






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