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Agora vamos ver se François Hollande tem mão para virar o jogo ou se não será apenas uma mudança à Lampedusa, deixando descobrir o bluff. Entre uma e outra, virá a Alemanha e escolherá. Os europeus é que nem por isso, condenados que estão a assistir à engenharia social da burocracia de Bruxelas, entalados entre o inter-governamentalismo e um pseudo-federalismo a cuja tensão se dá o pomposo nome de método comunitário – o motor do OPNI deloriano que, afinal, é simplesmente uma arrojada experiência socialista de integração europeia. Para já, a Europa continuará a brincar ao socialismo. Enquanto o dinheiro dos outros não acaba, quanto mais os planos falham, mais os planeamentistas planeiam. Hollande é apenas mais um membro deste clube. Aguardemos para o ver esbarrar com a realidade.