Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]



Um rabo, um jacto pressurizado e um coração que pinga

por Nuno Castelo-Branco, em 06.11.12

A propósitos das esquisitas e complicadas eleições americanas, aqui deixei há quatro anos uns tantos posts, não me arrependendo hoje do que então disse. Pouco ou nada mudou e naquilo que respeita aos delírios messiânicos da "nossa gente", então atingiu-se o pleno.

 

Que as campanhas americanas são muitíssimo pirosas e cheias de parvoíces como as manientas e obâmicas evocações do "pensamento e achares" da cada vez mais willendorfiana  Sra. Michelle, lá isso são. Que estão recheadas de ditos espirituosos quanto à ventilação de jactos supersónicos, também isso já ninguém estranha. Por estes dias, poucos darão qualquer importância à total ignorância presidencial - no posto ou pretendente ao mesmo - quanto às questões da geografia planetária, nada interessando se o sr. Obama declare peremptoriamente que na Áustria fala-se a língua austríaca, por exemplo. Pois se até o seu precursor Roosevelt não fazia a mínima ideia acerca da localização da Silésia e da Prússia Oriental que decidira entregar à esfera de interesses soviéticos, porque razão terá o risonho ídolo de Mário Soares de se preocupar com minudências?

 

Se Obama voltar a vencer, decerto  manterá o guião de Hollywood, o tom dos discursos dos "grandes desígnios" ao estilo dos filmes de cow-boys, em cenários com cactos e e entardeceres no deserto. Tranquilizados, continuaremos a ler lefties e extasiados artigos acerca do rabo da sua esposa, a mulher mais elegante do planeta, uma justíssima candidata a um próximo Nobel Descansem, a sua administração continuará a satisfazer as higiénicas necessidades de evacuação das Fortalezas Voadoras que patrulham os céus da Terra.

 

Se Romney miraculosamente chegar à Casa Branca, logo na primeira viagem conhecerá os benefícios da pressurização a bordo do Air Force One e infalivelmente será persuadido a guardar num relicário decorado com antúrios de plástico, as suas estultas e nada convincentes crenças mormónicas. A macaca Lucy nada tem a ver com o sujeito.

 

Pois sim, infelizmente Lord Cornwallis fez falhar em Saratoga a História que a todos interessava e como europeus, declaramos espanhóis e franceses como culpados, até porque na tal guerra da independência, Portugal esteve como sempre do lado certo. 

 

Falando de madamismo presidencial e muito mais importante que tudo o que se passa além-Atlântico,  ficámos a saber que a sra. de Cavaco Silva já tem um logo próprio. É quase a evocação de um cristão coração que sangra. O pior é que também parece pingar qualquer outra coisa, provavelmente um subsídio a acrescentar aos 17 milhões presidenciais. Ora aqui está um bom exemplo do que seria a heráldica cavaquista. Ou trata-se apenas um escandaloso plágio do emblema dos gelados Olá? Pois é, há que reconhecer que uma Monarquia sempre é uma Monarquia.

 

publicado às 13:04

Sobre as eleições norte-americanas

por Samuel de Paiva Pires, em 05.11.08

 

(imagem picada daqui)

 

Histórico, dizem eles. Tal como referiu a Cristina, é ler os posts de Carlos Barbosa de Oliveira e de Carlos do Carmo Carapinha. Concordo plenamente, não só Obama e Mccain deram uma lição de civismo político à Europa, especialmente à Europa do Sul, como ainda vai ser extremamente aprazível observar a partir de agora as reacções da esquerda anti-americana em relação a Obama. Fidel e Chávez, por exemplo, parecem muito contentes com este resultado, vamos ver como vão acondicionar esta variante ao seu discurso até porque, é preciso não esquecer, o anti-americanismo de Hugo Chávez tem sido fulcral para a velha lógica de promoção de um inimigo externo por via a consolidar a coesão interna, o que se torna ainda mais premente num regime tendencialmente populista. Já agora, a respeito disto, vou brevemente publicar aqui no blog um trabalho apresentado hoje na faculdade, que me ocupou especialmente na última noite, sobre a política externa venezuelana.

 

Vai ser também curioso assistir às reacções da esquerda cá do burgo nos próximos anos, numa altura em que o seu alvo de estimação altera essencialmente ao nível cosmético a sua política. É que os seres humanos, especialmente os que se preocupam com a política, têm uma necessidade lógica de ter inimigos, quanto mais não seja para se definirem a si próprios, pelo que resta aguardar para ver para onde vai ser reorientada a bílis da esquerdalhada.

 

O que é certo é que para além de que Obama acabará por desiludir quando se materializar no cargo para o qual foi eleito e descer do Olimpo onde muitos o colocaram, pelo menos durante algum tempo vamos deixar de ouvir as ignóbeis tiradas dos que se dizem anti-americanistas, o que, a nível mundial, granjeia desde já a Obama e aos Estados Unidos uma oportunidade histórica para mudar a perspectiva que o mundo tem da superpotência, que, seria óptimo se fosse aproveitada.

 

De qualquer das formas, vamos aguardar para ver o que nos espera. Entretanto disseram-me que Obama convidou Mccain para fazer parte da administração, alguém me pode indicar se isso se confirma?

 

Para finalizar, o que acho mesmo muito interessante é a reeleição de 4 luso-descendentes para os senados estaduais, especialmente a de Teresa Paiva-Weed para Rhode Island, por motivos óbvios :p).

publicado às 21:05

Assino por baixo

por Samuel de Paiva Pires, em 30.10.08

Via Criativemo-nos: 

 

 

"Um amigo meu encomendou, via Amazon, uma camisola de apoio a John McCain. A camisola veio, ele vestiu-a e foi trabalhar. Nada o preparava para o espectáculo posterior: colegas e amigos olhavam para ele com um esgar de incompreensão e nojo. A coisa foi tão ostensiva que, a meio da tarde, ele resolveu mudar de roupa para não arranjar sarilhos num meio maioritariamente artístico, ou seja, de esquerda.

O episódio é interessante porque revela o quadro mental em que a esquerda usualmente chafurda. Creio que foi Roger Scruton quem o resumiu na perfeição: quando um "conservador" critica um "progressista", ele parte do pressuposto de que o adversário está errado. O critério é epistemológico, não ético. Mas quando um "progressista" critica um "conservador", o julgamento é moral; e o adversário, um simples inimigo.

Naturalmente que existem todas as excepções do mundo. Mas as excepções confirmam a tese: o pluralismo não entra na cabeça de uma esquerda moralista e intolerante. Foi precisamente esta arrogância moral da esquerda, a que se junta uma óbvia falta de sentido de humor, que fizeram de mim uma pessoa à direita.

E McCain? E Obama? Sim, gostaria que McCain ganhasse. E ainda acredito que McCain vencerá: as sondagens sempre inflacionaram os Democratas (lembrar Carter contra Reagan). Mas não me repugna que Obama vença. O que ouvi dele sobre política externa (Afeganistão, Paquistão, Irão) chega e sobra para adivinhar duas fatalidades. Primeiro, que a esquerda vai ter uma desilusão profunda com o Santo Obama (para meu infinito riso). E, segundo, que Obama será um digno representante da América democrática e livre de que eu tanto gosto."

 

João Pereira Coutinho in "Única" - 'Expresso'

 

E o que eu me ia fartar de rir de ver Obama perder. E secalhar vou, que até ao lavar dos cestos ainda é vindima. Mas tal como acima referido, também me vou fartar de rir, caso Obama vença, quando a esquerda caviar se aperceber que nada de essencial mudará. E é que, tal como referiu António Costa Pinto há pouco em debate na RTP2, Obama se ganhar entrará num Coliseu Romano, por qualquer erro que cometa ser-lhe-á sempre atribuída a culpa e deixarão de o ver como um "Deus". É inevitável. 

 

Talvez nunca umas eleições norte-americanas tenham sido tão dominadas pelo politicamente correcto como estas, onde um dos candidatos atingiu o estatuto de intocável e de mito, até porque qualquer ataque político contra esse é sempre considerado racismo, como referiu Villaverde Cabral no mesmo debate na RTP2, e como bem demonstra o texto de Pereira Coutinho.

 

E eu detesto o politicamente correcto e estes movimentos massificados, estes hypes de histeria colectiva, muito pouco racionais, a fazer lembrar os ensinamentos de Le Bon e de Freud quanto à forma como os indivíduos e as multidões se comportam. Sou do contra por natureza, e quanto mais não seja, apenas por isso, se votasse seria em John Mccain. É um motivo tão válido quanto o motivo racista dos que dizem que vão votar em Obama só porque ele é preto. Mas a maior parte desses nem sabe o que Obama diz ou pensa ou defende. Eu ainda vou tentando saber e simpatizo muito mais com John Mccain.

publicado às 01:06

O segundo debate do recente grupo de debate entre estudantes "República das Ideias", desta feita dedicado ao tema "Homem e Mulher: o género no poder", e uma conferência sobre as eleições norte-americanas com o Professor George Charles Edwards III, da Texas A&M University:

 

publicado às 01:02

Teoria sistémica e eleições norte-americanas

por Samuel de Paiva Pires, em 06.09.08

 

(Presidente Mediático by Nuno Castelo-Branco)

 

Para o que pretendo aqui ilustrar vamos apenas tomar como noções simples a existência de dois sistemas, o Europeu e o Norte-americano, ou eventualmente um só que engloba esses e outros sob o nome de Ocidente. A considerar-se um só sistema de nome Ocidente, significará que outros sistemas existem e em conjunto poderão ser considerados sub-sistemas de um sistema mais alargado. Para cada um destes sub-sistemas que admite um comportamento específico que os diferencia de outros, tudo o resto externo a si,  isto é, aos seus actores, estrutura, ambiente interno e relações intra-sistémicas que geram a dinâmica do sistema constitui-se como o ambiente externo. E o próprio ambiente externo poderá ser um sistema, como o tal sistema mais alargado que engloba todos os sistemas. A questão ambiental extra-sistémica é de extrema importância pois se o sistema recebe inputs e emite outputs ou feedbacks para dar resposta às problemáticas que lhe são colocadas significa que quando não consegue dar resposta a esses inputs a nível do ambiente intra-sistémico vai exportá-los para o ambiente externo.

 

Ora os portugueses e os europeus parecem mais preocupados com as eleições norte-americanas do que com os problemas que os seus sistemas enfrentam de forma mais premente, ainda que consideremos a inegável relação entre estes diversos sistemas. Desta forma coloco então a hipótese de que por não termos líderes à altura para lidar com as nossas problemáticas continuamos sempre à espera dos Estados Unidos, logo as eleições norte-americanas tomam o lugar de destaque nas nossas mentes pois esse sistema supostamente será capaz de dar resposta aos inputs a que nós próprios enquanto sistema não somos capazes de dar resposta.

 

Parece-me uma forma fácil de explicar o tão exacerbado interesse dos portugueses e europeus pelas eleições norte-americanas. É que para todos os efeitos, sendo realista, não me parece que a política externa norte-americana vá mudar muito e é isso que realmente nos interessa, não se Obama, Mccain, Biden ou Palin são mais conservadores ou liberais, mais ou menos religiosos, mais ou menos à esquerda ou à direita, mais ou menos pais extremosos ou mais ou menos isto ou aquilo mas sim em que é que a política externa norte-americana nos vai influenciar, e claro que aqui não me refiro a questões económicas (até porque supostamente são os mercados e a mão invisível é que tratam desse tipo de questões), e sim a questões estratégicas e geopolíticas que parecem ter desparecido dos manuais dos senhores que dirigem a Europa.

 

A considerar a quantidade de textos, posts e artigos sobre as eleições norte-americanas ninguém diria que se diz por aí que somos um país onde a Ciência Política e os politólogos não vingam. Parece-me é que se nos preocupássemos com as nossas questões internas com o mesmo afinco estaríamos bem melhor. De qualquer das formas é fácil entender este exacerbado interesse, não só pelo exportar das nossas problemáticas para os Estados Unidos resolverem mas também como forma de refúgio intelectual desta Europa onde o sentimento de tédio do fim da História parece mais próximo do que nunca, e deste Portugal cada vez mais enrededado nas teias da sua governamentalmente promovida mediocridade.

publicado às 02:34

Geórgia e os Neocons

por Paulo Soska Oliveira, em 20.08.08

Transcrevo aqui uma excelente peça de contra-informação ocidental, redigida por Paul Craig Roberts.

 

Paul Roberts - Ex-secretário assistente do Tesouro na administração Reagan. Foi editor associado da página editorial do Wall Street Journal e editor colaborador da National Review. É co-autor de The Tyranny of Good Intentions.

 

 

 

 

The Neocons Do Georgia
Humanity's Greatest Enemy?

 

The success of the Bush Regime’s propaganda, lies, and deception with gullible and inattentive Americans since 9/11 has made it difficult for intelligent, aware people to be optimistic about the future of the United States. For almost 8 years the US media has served as Ministry of Propaganda for a war criminal regime. Americans incapable of thinking for themselves, reading between the lines, or accessing foreign media on the Internet have been brainwashed.

 

As the Nazi propagandist, Joseph Goebbels, said, it is easy to deceive a people. You just tell them they have been attacked and wave the flag.

It certainly worked with Americans.

The gullibility and unconcern of the American people has had many victims. There are 1.25 million dead Iraqis. There are 4 million displaced Iraqis. No one knows how many are maimed and orphaned.

Iraq is in ruins, its infrastructure destroyed by American bombs, missiles, and helicopter gunships.

 

We do not know the death toll in Afghanistan, but even the American puppet regime protests the repeated killings of women and children by US and NATO troops.

 

We don’t know what the death toll would be in Iran if Darth Cheney and the neocons succeed in their plot with Israel to bomb Iran, perhaps with nuclear weapons.

 

What we do know is that all this murder and destruction has no justification and is evil. It is the work of evil men who have no qualms about lying and deceiving in order to kill innocent people to achieve their undeclared agenda.

 

That such evil people have control over the United States government and media damns the American public for eternity.

America will never recover from the shame and dishonor heaped upon her by the neoconned Bush Regime.

The success of the neocon propaganda has been so great that the opposition party has not lifted a finger to rein in the Bush Regime’s criminal actions. Even Obama, who promises “change” is too intimidated by the neocon’s success in brainwashing the American population to do what his supporters hoped he would do and lead us out of the shame in which the neoconned Bush Regime has imprisoned us.

 

This about sums up the pessimistic state in which I existed prior to the go-ahead given by the Bush Regime to its puppet in Georgia to ethnically cleanse South Ossetia of Russians in order to defuse the separatist movement. The American media, aka, the Ministry of Lies and Deceit, again accommodated the criminal Bush Regime and proclaimed “Russian invasion” to cover up the ethnic cleansing of Russians in South Ossetia by the Georgian military assault.

 

Only this time, the rest of the world didn’t buy it. The many years of lies--9/11, Iraqi weapons of mass destruction, al Qaeda connections, yellowcake, anthrax attack, Iranian nukes, “the United States doesn’t torture,” the bombings of weddings, funerals, and children’s soccer games, Abu Ghraib, renditions, Guantanamo, various fabricated “terrorist plots,” the determined assault on civil liberties--have taken their toll on American credibility. No one outside America any longer believes the US media or the US government.

 

The rest of the world reported the facts--an assault on Russian civilians by American and Israeli trained and equipped Georgian troops.

The Bush Regime, overcome by hubris, expected Russia to accept this act of American hegemony. But the Russians did not, and the Georgian military was sent fleeing for its life.

 

The neoconned Republican response to the Russian failure to follow the script and to be intimidated by the “unipower” was so imbecilic that it shattered the brainwashing to which Americans had succumbed.

 

McCain declared: “In the 21st century nations don’t invade other nations.” Imagine the laughs Jon Stewart will get out of this on the Daily Show. In the early years of the 21st century the United States has already invaded two countries and has been beating the drums for attacking a third. President Bush, the chief invader of the 21st century, echoed McCain’s claim that nations don’t invade other nations. http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/7556857.stm

 

This dissonant claim shocked even brainwashed Americans, as readers’ emails reveal. If in the 21st century countries don’t invade other countries, what is Bush doing in Iraq and Afghanistan, and what are the naval armadas and propaganda arrayed against Iran about?

 

Have two of the worst warmongers of modern times--Bush and McCain--called off the US/Israeli attack on Iran? If McCain is elected president, is he going to pull US troops out of Iraq and Afghanistan as “nations don’t invade other nations,” or is President Bush going to beat him to it?

We all know the answer.

 

The two stooges are astonished that the Americans have taught hegemony to Russians, who were previously operating, naively perhaps, on the basis of good will.

Suddenly the Western Europeans have realized that being allied with the United States is like holding a tiger by the tail. No European country wants to be hurled into war with Russia. Germany, France, and Italy must be thanking God they blocked Georgia’s membership in NATO.

 

The Ukraine, where a sick nationalism has taken hold funded by the neocon National Endowment for Democracy, will be the next conflict between American pretensions and Russia. Russia is being taught by the neocons that freeing the constituent parts of its empire has not resulted in their independence but in their absorption into the American Empire.

Unless enough Americans can overcome their brainwashed state and the rigged Diebold voting machines, turn out the imbecilic Republicans and hold the neoconservatives accountable for their crimes against humanity, a crazed neocon US government will provoke nuclear war with Russia.

The neoconservatives represent the greatest danger ever faced by the United States and the world. Humanity has no greater enemy.

 

Dá que pensar...

 

O original pode ser encontrado aqui

 

publicado às 08:49

Para tornar as coisas ainda mais atípicas

por Samuel de Paiva Pires, em 04.06.08
O senador Barack Obama anunciou ontem ter conseguido o apoio suficiente para a sua nomeação como candidato democrata à eleição presidencial de Novembro, estendendo uma mão à sua rival Hillary Clinton. A sua opositora democrata disse que não ia admitir para já a derrota, mas admitiu poder integrar a lista de Barack Obama, como candidata a vice-presidente, para "unir o partido".

Isto faz-me lembrar um certo episódio da série Commander in Chief, que de forma épica, com aquelas músicas tão características das demonstrações de grandeza cinematográfica norte-americana, termina com a presença da Presidente, interpretada por Geena Davis, e do Chief of Staff, interpretado por Harry Lennix, na Sala Oval. Uma mulher e um afro-americano na Casa Branca. Os aguerridos WASP masculinos devem andar contentíssimos! De qualquer das formas, Hillary fez bem em ir até ao fim, garantiu que Obama terá que negociar com ela.

publicado às 14:55






Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2023
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2022
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2021
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2020
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2019
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2018
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2017
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2016
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2015
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2014
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2013
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2012
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2011
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2010
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
  196. 2009
  197. J
  198. F
  199. M
  200. A
  201. M
  202. J
  203. J
  204. A
  205. S
  206. O
  207. N
  208. D
  209. 2008
  210. J
  211. F
  212. M
  213. A
  214. M
  215. J
  216. J
  217. A
  218. S
  219. O
  220. N
  221. D
  222. 2007
  223. J
  224. F
  225. M
  226. A
  227. M
  228. J
  229. J
  230. A
  231. S
  232. O
  233. N
  234. D

Links

Estados protegidos

  •  
  • Estados amigos

  •  
  • Estados soberanos

  •  
  • Estados soberanos de outras línguas

  •  
  • Monarquia

  •  
  • Monarquia em outras línguas

  •  
  • Think tanks e organizações nacionais

  •  
  • Think tanks e organizações estrangeiros

  •  
  • Informação nacional

  •  
  • Informação internacional

  •  
  • Revistas