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Como registado pelo Miguel Castelo-Branco em Banguecoque:
(na imagem, picada daqui, a Embaixatriz de Portugal na Tailândia e a Directora da Orquestra Metropolitana de Banguecoque)
Estive presente e reparei que a Princesa Real se deteve longamente ante tais produtos, gabando-lhes a beleza, fazendo elogios à qualidade e até surpreendendo-se pelo facto de termos, nos Açores, uma das mais belas reservas marítimas do mundo, com as grandes baleias que demandam protecção. Depois, a prenda oferecida pela nossa embaixada - em baixela dourada, como exige o protocolo - foi recebido com enorme sorriso de agradecimento. Foi um dia importante. Portugal não seguiu a onda que vai conspurcando o mundo, apresentou-se como é ou como devia ser: a de uma nação antiga, quase milenária, que é uma nação de cultura e não de bufarinheiros. Os portugueses que se habituem a viver com parcimónia, mas com honra e com o sentido da sua excepcionalidade na história mundial. Antes assim que transformados em vendedores de feira. Os siameses, que sabem o que é respeitar a História, compreenderam-no.