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e leio este artigo. Reforça a ideia, que já tinha, de que a felicidade se vem tornando cada vez mais inalcançável, ou pelo menos mais trabalhosa, coisa de que me fui convencendo gradualmente, ao ouvir os relatos dos tempos mais sãos, simples e solidários vividos na juventude dos meus pais.
Não seria ainda de Outono, mas ele rondava já. O destino era Aljubarrota, mas a manhã queríamos nós passá-la na calma silenciosa do Mosteiro de Alcobaça.
Devagar, percorremos o rendilhado claustro, no gozo de uma atmosfera mística. Perdidas entre os buxos do jardim, estacámos; começáramos a ouvir uma voz masculina, profunda, que libertava notas de Canto Gregoriano.
Olhámos em redor, mas não vimos ninguém.
E por lá ficámos até que deixámos de a ouvir.
Depois disso já lá voltei, mas aquela vez foi única no seu encanto.
Para Helena Branco; you know why...
oiço na rádio que faz anos que , num acidente de aviação, sobre o Mediterrâneo, morreu Antoine de Saint -Exupéry.
São célebres os diálogos do seu livro mais conhecido, «O Príncipezinho», mas todos nós guardamos o que o pequeno visitante do nosso planeta manteve com a raposa
«-Que quer dizer cativar? - É uma coisa muito esquecida. Significa "criar laços" (...) Os homens compram tudo prontinho na loja, mas como não existem lojas de amigos...».