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Continuem

por Fernando Melro dos Santos, em 18.06.14

Continuem a discutir a quinta via, a sexta-feira, o Coentrão (150 mil likes, senhores), a direita coesa, a esquerda ex-livre, a bruma que proíbe os chinelos, o PSI-20, as notícias com três dias de atraso, e dancem, sobretudo dancem, riam, divirtam-se, jantem às onze da noite, paguem trinta euros por gin, deixem comprar areia, votem, ou que merda vos fizer felizes. 

 

Mas por todos os santinhos, não mudem agora. Continuem.

publicado às 14:06

Plus ça change

por Fernando Melro dos Santos, em 20.05.14

 

O Observador começa mal, publicando artigos de opinião onde se perpetua a apologia da infantilização, extensível a alunos, pais dos alunos, professores, e qualquer dia a todo o cidadão que não tenha enveredado pela clarividente via das Ciências Sociais, passe a contradição nos termos. 

 

A troika saíu? Somos os maiores. Um Rock in Rio maior que o do próprio Rio, árvores de Natal interactivas, exportação de escultores sonoros, e agora o maior gin tónico do Mundo.

 

Entretanto, alheio à Tailândia, ao Vietname, a Chipre, à Grécia, à Ucrânia, aos Balcãs submersos, e por incrível que pareça até às escolhas de Paulo Bento, o Sol preocupa-se com a aparição de uma aparição.

 

E ainda há quem se interrogue sobre as causas da degenerescência deste país?

 

Ide apanhar ar. O que farão os media com 6 mil milhões de euros fresquinhos para estoirar, se agora já valem zero?

 

Adenda, porque não aguento o riso: entre trancadas no Português e arranque pela rama, também há quem reproduza os delírios unicórnicos do PAN.

publicado às 13:59

Por um punhado de dólares (Sergio Leone, 1964)

por Fernando Melro dos Santos, em 10.12.12

Por falar em Itália... 

 

A produção industrial em Itália caíu 1.1% por comparação com o mês passado, sendo agora de -6.2% por comparação com o ano passado. A estimativa da Reuters era de -0.2% (mensal) e -4.3% (anual). 

 

O spread da dívida italiana (BTP face aos "Bunds") continua a subir, rumo ao lugar que lhe é devido perto dos 500 e tal pontos base.

 

A procura interna manteve-se em queda, apesar do aumento das exportações (parece que estou a ler um jornal português sobre Portugal, mas não, estou a citar da Business Week e é mesmo sobre Itália) com a confiança dos consumidores a atingir o nível mais baixo desde 1996 nesta que é a quarta recessão daquele país depois de 2001.

 

Mario Monti está de saída. Não é inesperado, com a perda de apoio por parte do PDL de Berlusconi, e eleições à espreita dentro de poucos meses, que Berlusconi não vencerá de maneira alguma, embora não seja despicienda a posição de charneira que Bunga-Bunga deverá conquistar e manter.

 

A Itália é de todos os países da zona euro aquele que mais ganharia com o regresso a uma divisa própria, além de trazer às costas uma dívida pública perfeitamente irresgatável, que só pode ser gerida (a única coisa que deve fazer-se a uma divida soberana, de acordo com o Anacoreta de Paris) se Itália estiver fora do jugo da moeda única.

 

A norte, importa perceber o que vai fazer Mark Carney, outro Goldmanita, ao leme do Banco de Inglaterra. Próximo capítulo.

publicado às 11:10






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