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Diz-nos o André Azevedo Alves, n'O Insurgente:
"Com a orgia de despesismo de inspiração (mais ou menos) keynesiana em curso, é de temer que a situação das finanças públicas se deteriore ainda mais, Mas o mais assustador é não parecer haver em Portugal – salvo raras excepções – consciência da gravidade e insustentabilidade do desequilíbrio das contas públicas portuguesas: Dívida externa só será paga com 396 dias de trabalho
Os portugueses precisavam de trabalhar, em Setembro do ano passado, um ano e 31 dias para liquidar a totalidade da dívida do País ao estrangeiro. Mais dois meses do que em igual mês do ano anterior.
(…)
Nos primeiros nove meses de 2009, a dívida externa era de 108,6% do PIB, utilizando cálculos conservadores. Ou seja a factura ascende a 177,3 mil milhões de euros, de acordo com dados do Banco de Portugal, contraída na forma de empréstimos e em títulos do Estado, adquiridos pela banca internacional."
Enquanto o autismo continua, enquanto preferirem continuar na fuga para a frente e insistirem em tentar descredibilizar Medina Carreira e outros que tais chamando-lhes profetas da desgraça, é sempre bom relembrar uma daquelas músicas de intervenção, bem apropriadas, sabendo que não seria/será a primeira vez, não é verdade...