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Patrick Monteiro de Barros adiantou mesmo que, "no dia em que Portugal tiver uma ou duas centrais [nucleares], passará a ser exportador de energia para Espanha e França"(!), acrescentando que "esta ideia não agrada nada aos operadores espanhóis".
O empresário, que comentava o futuro da energia em Portugal, observou que a energia nuclear poderá tornar-se numa alternativa viável "daqui a 15 anos", altura em que as eólicas estarão na sua fase final de concessão, mas que, para atingir esse objetivo, é essencial começar agora.
Um conselho (este sim gratuito) a Monteiro de Barros: dedique-se às regatas porque essas, por sinal, não são inimigas do ambiente.
Da nossa parte, hoje como no passado, a resposta é a de sempre: NUCLEAR, NÃO OBRIGADO!
Há quem nunca aprenda que a Natureza é sempre a mais forte. Inventam certezas, afirmam a excelência, brincam com quem tem dúvidas. Por cá o lobby nuclear preparava-se para avançar em força com um novo Governo, de outra cor. Agora, por força das circunstâncias, a referida natureza deu-lhes uma grande lição. Já não era uma central dita obsoleta como a de Chernobyl. Eram as centrais tecnologicamente mais evoluidas no mundo. Falharam. E com elas rebentaram os adeptos desta perigosa fonte de energia. Até a Sra Merkel, com uma agenda nuclear, tem agora de retroceder. Que lhes sirva de lição. Hoje, como há 30 anos atrás, e com redobrada força, gritamos: NUCLEAR, NÃO OBRIGADO!