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Soren Kierkegaard:
«Estarei a aconselhar o celibato, já que por alguma razão me chamo Eremita? De maneira nenhuma. Deixemo-nos de celas e de claustros. Este viver solitário ou solteiro não é mais do que uma expressão do imediato aos olhos do espírito que se recusa a este género de expressão. Pouco importa que o dinheiro seja de ouro, de prata ou de papel; compreenderá o meu pensamento somente quem nunca se servir de dinheiro falso. Aquele para quem a expressão imediata não passa de uma falsidade, esse, e só esse, estará mais seguro do que se for viver para a cela; será sempre um eremita, ainda que ande de noite e de dia com as outras pessoas nos transportes públicos.»