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A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) em concertação com a Comissão Nacional de Eleições (CNE) deveria criar o RGPA — o Regulamento Geral para a Proteção de Avós. Na sequência de um fact-check político e legislativo, sabemos que a avó da Mariana Mortágua não foi penalizada com a entrada em vigor da Lei das Rendas de 2012. À época a Senhora Avó tinha mais de 75 anos, o que a excluía de medidas arrendatárias de cariz draconiano ou de inspiração punitiva, ou seja, uma subida intensa da renda mensal. Devemos recordar que foi a neta Mariana que arrastou a Senhora Avó para o circo político e a transformou em boneca de arremesso em diversas disciplinas  — no lançamento Livre da avó (filhos? só se forem do Tavares...) ou na modalidade de disparo de canhão ideológico. Miguel Pinheiro, comentador da CNN, e ex-director da revista Sábado por um período de nove anos, veio a antena declarar que não tem ideia de que o Chega (e para o mesmo efeito o Passos Coelho) fossem directores da revista com nome de metade de um fim de semana — Sábado, para que fosse dada guia de marcha ao artigo no qual a vida da Senhora Avó foi escrutinada ao cêntimo. Mas restringemo-nos aos factos. Sabemos que Senhora Avó paga 400 euros de renda mensal a uma IPSS, mas não sabemos se é um valor avultado ou um módico mínimo. Teríamos de saber qual o nível de rendimentos da Senhora Avó, mas um inquérito desta ordem seria de nível baixo, pouco civilizado. Podemos assumir, com a devida cautela, que neste caso não há cofres à mistura nem fotocópias (mas em política nunca se sabe!). Fica assim a lição de que os familiares não são para todas as ocasiões. Que as avós não são para arrendar ou alugar. É preferível que os políticos façam uso de figuras paternais que sirvam de inspiração, mas em relação às quais não haja relação de sangue. Penso no excelente exemplo do hábil Pedro Nuno Santos que respeita por completo a imunidade de José Sócrates. Nem uma vez sequer mencionou o mentor que pelos vistos não paga renda lá para os lados da Ericeira, onde dizem que os ares são bem melhores...

publicado às 15:02

Papelada que me traz recordações

por Samuel de Paiva Pires, em 08.03.09

 

(imagem picada daqui)

 

Desde há alguns anos a esta parte que por esta altura cumpro o mesmo ritual, tal como a esmagadora maioria dos portugueses, creio eu. Toda aquela papelada de despesas que vou efectuando ao longo do ano, acumulada em montes aleatórios, é finalmente organizada, a maior parte acabando por ter como destino o saco do lixo, ficando apenas as despesas que se podem colocar no IRS.. Este ano, um dos papéis com que me cruzei trouxe-me à memória um agradável almoço de dia 21 de Novembro do ano transacto. Não deixaria no entanto de ser um dia fatídico. Este não vai nem para o saco do lixo nem para o IRS, fica apenas como recordação, para que de futuro não me esqueça de certos erros e relembre as lições aprendidas com esses.

 

Enfim, vou continuar a tratar da contabilidade pessoal, chegou a altura de fazer as contas.

publicado às 16:43






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