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Mania das grandezas

por Nuno Castelo-Branco, em 03.01.11

Os empafiosos vizinhos que temos, já puxam pelos galões e querem ver o espanhol como a segunda língua do Brasil. Coisa fácil, até porque conhecemos a facilidade que os falantes de português têm em usar outros idiomas, por mais difíceis que sejam.

 

O texto do El País, o jornal oficialista do regime de Madrid, diz que ..."agradó al Príncipe el empeño de la nueva presidenta en el impulso al crecimiento del país que pueden dar cada día con mayor fuerza las empresas españolas, así como salió muy satisfecho con la promesa de Dilma de impulsar aun más el estudio del español en Brasil para convertir al país en bilingüe portugués español." Daqui a uns dias, ninguém se admirará se o mesmo diário designar o Brasil como "una antigua possession de España", tal como a TVE fez, quando da passagem de Macau para a administração chinesa. No caso macaense, o pretexto consistiu numa passagem ao de leve pela chamada união ibérica de 1580-1640. Há gente para tudo e os nossos vizinhos, são nisto imbatíveis.

 

O governo espanhol deveria ter mais atenção à protecção do idioma castelhano nos países limítrofes do Brasil, pois a a invasão do português parece ser uma ameaça bem maior que aquela com que o El País sonha: Uruguai, Argentina e Paraguai - para não citarmos outros -, são "casos preocupantes" para a exclusividade cervantina naquelas paragens. Pior ainda, dentro do próprio Reino, a região da Galiza exige a adopção do ensino do português, como língua obrigatória nas suas escolas e o caso catalão nem sequer merecerá qualquer comentário.

 

Entretanto, um aparentemente assíduo leitor dos blogues monárquicos, diz agora que o Brasil é uma prioridade, já indo bem longe, os ventos do "Espanha, Espanha, Espanha". Boa viagem.

publicado às 13:38

CINCO DE LA TARDE EN EL CAFÉ NORMAL

por João de Brecht, em 25.01.09

Imagem tirada daqui!

 

 

.Primeiro poema em castelhano que escrevo para o E.S., espero que seja do vosso agrado. 

 
El reloj se recusa
A decir las horas ciertas.
 
El pueblo sigue su vida
Conformada y definida,
En el Café Normal,
La porta se abre,
Entran los viejos,
Los chicos y
Las púberas
Que piensan ser mujeres.
 
Nadie se mueve,
Se habla de todo
Pero nadie sabe do que habla,
La bellota domina la crisis
Y nadie pide un té
A las cinco de la tarde.
 
Pobres almas que te frecuentan,
Se recusan a vivir
Para simplemente existir,
Para parecer y no ser,
Esperando el fin sin resistencia.

 

 

 

 

publicado às 15:37






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