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O ministro dos Assuntos Parlamentares considerou quinta-feira «inaceitável» que a promoção feita pela RTP1 à sua entrevista com Judite de Sousa tivesse em som as suas palavras «malhar na direita» e disse esperar um pedido de desculpas daquela televisão.
Subscrevo na íntegra o Paulo Pinto Mascarenhas:
Está tudo dito sobre a concepção da democracia de Santos Silva quando o ministro dos Assuntos Parlamentares e dirigente socialista considera as suas declarações em sede partidária como "minudências" e exige um pedido de desculpas à televisão pública por as ter citado. Quem deve um pedido de desculpas - ao país e à democracia portuguesa - é o senhor que gosta de "malhar" a torto e a direito.
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publicado às 13:08
Por outro lado, o secretário-geral socialista salientou que o «casamento civil» entre pessoas do mesmo sexo é «uma medida que é da maior importância». «Faço-vos esta proposta em nome da liberdade, da igualdade e da tolerância e em nome daquilo que é a humanidade, que sempre esteve presente na aspiração da sociedade portuguesa», defendeu. Para José Sócrates, «não se trata de permitir o casamento civil a pessoas do mesmo sexo, nem de uma vitória de uma minoria sobre a maioria, nem de dar nada a uma minoria». Trata-se, explicou, de «dar muito a todos, porque todos ganharemos com isso. Ganharemos por nos transformamos num país melhor, numa sociedade mais tolerante e que dá mais felicidade a outras pessoas que precisam desse gesto ousado de tolerância».
Então mas, esperem lá, serei eu que tenho a memória afectada...não, parece que não, afinal isto aconteceu mesmo a 10 de Outubro de 2008:
O Parlamento rejeitou hoje dois projectos de lei, do Bloco de Esquerda e dos Verdes, sobre o casamento homossexuais com os votos contra de deputados do PS, PSD, CDS-PP. (...)
No final das votações, vários deputados do PS apresentaram declarações de voto em nome próprio e o partido apresentou igualmente uma em nome da bancada parlamentar, o que gerou risos por parte da oposição. Nessa declaração de voto o PS afirmou que era a favor do casamento entre homossexuais mas que este não era o momento certo para fazer alterações à lei em vigor.
publicado às 02:04