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Nem com pedalada lá chegam

por Pedro Quartin Graça, em 21.05.14

 

Não há guita que lhes valha. Ou como a coligação está manifestamente enferrujada e em baixa de forma. Oiça o imperdível som aqui

publicado às 08:48

Portugal não paga o que deve

por John Wolf, em 20.05.14

Nos últimos anos temos sido bombardeados com tantas notícias sobre a dívida do Estado português que até ficamos enjoados, e assumimos essa imagem enquanto a derradeira expressão do descalabro - a falência de Portugal. No entanto, existe um outro "estado terminal" dentro do território nacional. Confirmamos um outro flagelo que opõe os indíviduos aos seus concidadãos. O crédito mal-parado e a falta de provisão não é um exclusivo da máquina administrativa, do governo. Quantos cidadãos ficaram a arder por incúria e abuso de outros compatriotas? O organigrama do protesto não pode ser desenhado exclusivamente na vertical - de baixo para cima, contra o governo que põe e volta a pôr, de um modo descarado, a mão no bolso dos contribuintes. O fluxo e refluxo de dívidas também existe (e de que maneira) na escala horizontal, entre privados, que sem vergonha, não honraram os seus compromissos. A guerra financeira que assola Portugal também é civil, não é apenas política, ideológica ou partidária. Os argumentos fiscais são a principal bandeira da oposição e fazem parte do discurso daqueles que não estão no poder - e que não sabem fazer omeletes sem ovos. Mas não é isso que aqui desejo discutir. O que gostaria de retratar é o sério conflito financeiro-social que coloca irmãos contra irmãos, agentes económicos privados contra outros de natureza semelhante. Não necessitamos do amparo da grande teoria macro-económica e da falsa pretensão a ciência exacta da disciplina de Economia para perceber que as gentes andam com as candeias às avessas, a tentar reaver dinheiros "perdidos". Foi a cunhada que deu de frosques com o pé de meia do tio e que deixou sem provimento uma família inteira. Foi o amigo para todas as ocasiões que foi avalista para a compra da casa e que se lixou. Foi o serviço prestado à ultima hora, de acordo com um pedido urgente, e que volvidos três anos ainda não foi pago. É disto que se trata e que nada tem a ver com a austeridade ou com a Troika. Tem a ver com o comportamento de um país inteiro, práticas eticamente deploráveis que puseram de joelhos tanta gente. Quantos de nós conhece estórias e mais estórias, contos do vigário sobre rompimentos de cordões à bolsa e falências domésticas? Pois bem, se um exame de consciência fosse realizado, estas considerações deveriam ser trazidas à baila. Os maus não são apenas os outros. Existem portugueses que participam (e continuam a participar) nesse esquema de engano e decepção. Não me venham com conversas. Basta escutar as lamentações taberneiras que inundam as ruas, ouvir o desabafo do fiado que com alguma sorte ainda não morreu de velho. Ainda não entramos na fase extrema do salve-se quem puder, de arranhadelas, escoriações, murros e pontapés. Mas para lá caminhamos a passos largos. O povo está desesperado e irá buscar à força, se necessário, os dinheiros que foram roubados pelo melhor amigo.

publicado às 18:54

Clio de Assis vira à Direita

por John Wolf, em 09.05.14

Não é necessário ser um ás em finanças ou um guru em economia para perceber que a Europa está à rasca. Se Mario Draghi avança com a possibilidade de ser necessário implementar medidas de estímulo às economias europeias, sabemos que não podemos dormir descansados. Nessa medida, as mais recentes declarações de Pedro Passos Coelho sobre uma eventual subida de impostos em caso de novos chumbos do Tribunal Constitucional, demonstram que o governo tem noção dos perigos que espreitam, e, à cautela, informa preventivamente sobre notícias menos boas. Quem mente, embora de um modo acriançado, é António José Seguro, que caridosamente promete que não haverá despedimentos na função pública e mais austeridade, caso chegue a São Bento. Como os portugueses sofrem de memória curta, sugiro que apontem num bloco de notas os juramentos de Seguro. Porque os problemas que Portugal enfrenta requerem muito mais tempo de terapêutica, vários mandatos em pura alternância partidária, se quiserem. O que Seguro afirma não pode ser; que quando chegar ao poder, e formar governo, não terá mãos a medir para desfazer o que este governo fez, pese embora o grande sacrifício dos portugueses. António José Seguro, cheio de expectativas e boas intenções, alimenta falsamente a esperança dos portugueses. Por daqui a algumas semanas, o cartão vermelho, que provavelmente os portugueses irão passar ao governo nas eleições europeias, empolgará António José Seguro nas suas convicções térreas. No entanto, o cenário pan-europeu não lhe é favorável. Os Hollande da Europa caíram em desuso e é na Direita que a Esquerda tenta buscar votos. Veja-se o exemplo de Francisco Assis, que sem pudor soarista, já pisca o Clio à Direita, embora afirme que segue em sentido diverso, que é um dos delfins da Esquerda. Mas quando estão desesperados, confirmamos que os argumentos válidos serão aqueles que estiverem mais à mão. Por isso não convém acreditar na política, nas linhas contínuas que pintam na estrada para definir faixas de rodagem ideológica. Porque teremos sempre quem ultrapasse todos os limites para chegar ao "seu" destino de eleição.

publicado às 14:45

The boys are back in Portugal

por John Wolf, em 29.03.14

Já repararam no seguinte? Pouco a pouco, mas garantidamente, the boys are back in town. Hosé Duran Barroso que em breve terminará os seus dias bruxelenses, e que esteve ausente todos estes anos ao serviço de grandalhões da política mundial (Bush e Merkel, entre outros), começa a ser mais ousado e a assomar a cabeça para mandar umas bocas sobre a governação nacional. Como quem não quer a coisa, dirige-se a Passos para moralizar sobre os limites das medidas de austeridade, mas essencialmente pisca o olho ao coração mole de eleitores portugueses (as presidenciais ainda não foram descartadas dos seus planos, não senhor). Mas não é o único "retornado". António Vitorino fez uma pausa para almoço na sociedade de advogados para se apresentar como mandatário da candidatura do PS às Europeias. E não são os únicos que regressam triunfantes para mais mandatos ou cargos de ocasião. Um pouco por toda a paisagem política, refundidos da governação, que nos conduziram à actual estação de descarrilamento, tornam às lides com o beneplácito dos seus pares, perseguindo os objectivos da sua agenda pessoal e contando com a passividade e memória curta dos cidadãos nacionais. A grande pergunta que deve ser colocada aos portugueses (em forma de petição ou não), é: será que querem os mesmos de sempre e mais uma vez? Em tantos anos de falsas procrastinações e engodos, Portugal parece não ter sido capaz de se reinventar, de apresentar novos actores políticos com folha limpa, sem passados questionáveis e uma ideia boa para o futuro de Portugal. Nem vale a pena mencionar António José Seguro - o homem errado na hora auspiciosa de Portugal -, ou considerar a única Esquerda que merece o respeito pela sua coerência intransigente: o eterno PCP. A cena política deste país faz lembrar aqueles velhos teatros que apresentam o mesmo elenco ano após ano, os mesmos actores que estamos fartos de ver e que não são como o vinho do Porto - não melhoram (nem arredam pé). E é esse o problema. Os anos passam e os cães que mordem a caravana são velhos conhecidos. Quase que nem merece usarmos a expressão "alternância democrática" ou "rotatividade política". O conceito académico indicado ainda não foi definido para explicar a consanguinidade política que minou este país. Estes políticos, entranhados na derme, podem até ser de cores políticas distintas, mas são todos amigalhaços nos negócios que ocorrem nos bastidores, na boca de cena onde o português pequeno não tem papel de relevo. Não sei o que nos reserva o futuro, mas o passado já o conhecemos de ginjeira.

publicado às 17:36

Fábula de Portugal

por John Wolf, em 15.02.14

Para aqueles que ainda não deram conta, a campanha para as Europeias já vai no primeiro round e arrasta consigo uma outra guerra de audiências. Por um lado temos o governo a apregoar que a retoma económica é uma certeza. Por outro lado, na emissora da oposição, Seguro não desarma da convicção que tudo não passa de uma fábula, de uma ficção com propósitos políticos. No meio deste fogo cruzado de propaganda será que a vida do cidadão nacional melhorou? Não me parece. Se Seguro fala ou não no tempo adequado sobre as listas às Europeias, se Marisa Matias é ou não a protagonista certa para comandar as hostes do Bloco de Esquerda, se o PSD prefere Rangel e o CDS prefere Ruas, parecem-me ser elaborações tão distantes da aflição das gentes deste país. Depois temos os fait-divers que também fazem parte da novela de distracção. O caso do Meco que se assemelha cada vez mais à Casa Pia, por alegadamente haver tantos de pio calado, que nada sabem, que nada viram, que nada dizem. Sem esquecer as calinadas literais (ou não) da Assunção Esteves e os seus chaimites à Vasconcelos. E ainda as pinturas proto-políticas de Miró ou o redux do Benfica-Sporting. Tudo isto somado faz mal á saúde colectiva e individual, causa náuseas, mal-estar. Portugal entrou decididamente no reino do surrealismo. Mas a coisa não vai ficar por aqui, como é óbvio. Amanhã um outro óvni irá aterrar carregado de bizarrias e aves raras. E será que fará alguma diferença? Não me parece. Esta gentinha está a fazer pela vida. Pela sua, e de mais uns quantos que seguem na comitiva.

publicado às 19:06

PSD e PS: olha que dois

por John Wolf, em 31.01.14

A máxima: "o que hoje é verdade amanhã não é", deve ser tatuada no corpo da política. Todos sabemos de antemão que a mudança de posições é uma constante da vida política. A morte ideológica, no seu sentido clássico, já ocorreu há muito tempo. Os discursos da Esquerda e da Direita confundem-se como premonições de irmãos gémeos. A disciplina de pensamento já não é o que era, e como dizia o outro: "prognósticos só no fim do jogo". Vem a propósito este post porque o impensável deve começar a ser considerado no que diz respeito a emparelhamentos que decorrem de legislativas, que servem para constituir governos de coligação. Embora Seguro repita jamais a cada interpelação, o contrário talvez não seja o caso. Passos Coelho sabe, no contexto de desalinhamentos na Esquerda (com a excepção do PCP), que deve amaciar o pêlo daqueles que precisa para prolongar o  governo de Portugal. As Europeias podem ser um bom ensaio dessa lógica de encosto, a demonstração para inglês ver que a distância que separa o PSD do PS não é assim tão grande. Aliás, os socialistas foram tão ou mais neo-liberais que o actual governo, embora no defeso afirmem o oposto - neguem tudo. Uma metade do actual governo de coligação sabe que deve lançar as suas redes de pesca em mares orientais, mas essa é apenas a face visível do jogo. Nunca saberemos o que se passa nos bastidores e que realmente conta. Nunca saberemos que negociações decorrem entre os barões de São Caetano e do Rato. Ora veja-se; o PS não rejeita liminarmente os elogios do Governo no que diz respeito à elaboração do programa de fundos comunitários. E faz sentido que assim seja. Os fundos comunitários são como uma bandeira de tudo de bom e mau que a governação acarreta. Foram os fundos comunitários que alimentaram a ideia de grandeza. Foram os dinheiros comunitários que deram azo a desvios e desfalques. Portanto, em abono da verdade histórica, faz muito sentido que o PSD e o PS repartam o ónus desse pacto, desse património que geriram com tanta arte. Não me admiraria portanto, que nas legislativas que se seguem, uma nova coligação nasça com toda a naturalidade. Assim sendo, vislumbro a possibilidade de mais um governo de coligação repartido entre o PSD e os PS. Não encaro uma viragem radical do eleitorado, a penalização excessiva do presente governo nas Europeias que se seguem. Vejo algo distinto, mas frequente na grande mesa do convívio político em Portugal. Numa situação em que não há claros vencedores, em que há um empate técnico, as comadres lá terão de se entender para repartir o poder. De qualquer modo, não fará diferença alguma. Se são os mercados que mandam, se é a Troika que manda, então não interessa muito quem recebe as ordens. E é fundamentalmente isto que está em causa. A existência de uma força política capaz de demolir o edifício desse jugo, da submissão da austeridade imposta por decreto e chantagem financeira. Não me parece que o PS seja capaz de o fazer, de levar por diante a revolução, e, lá no fundo, Seguro sabe, mas não quer admitir, que terá de ser um menino bem comportado e acarretar as ordens dadas. Já lhe disseram  várias vezes nas diversas visitas de avaliação do programa de ajustamento, mas ele ainda não confessou esse pecado mortal. Finge-se morto e nada diz.

publicado às 14:16

Duplamente contente mas também receoso

por Samuel de Paiva Pires, em 07.06.09

Contente pelos resultados do PSD e do CDS/PP. Pessoalmente, que votei no CDS/PP, congratulo o partido por ter superado todas as expectativas e sondagens que consecutivamente lhe deram apenas 2 ou 3 por cento ao longo dos últimos meses e que agora se encontra na iminência de eleger 2 deputados, estando já garantida a eleição de Nuno Melo. Creio até que essas sondagens podem ter acabado por mobilizar muita gente a votar no CDS/PP. Quanto ao PSD, os parabéns por um excelente resultado ao vencer o PS. Tenho apenas receio por BE e PCP terem alcançado quase 22 por cento em conjunto, e irrita-me a constante mania discursivamente falaciosa de Jerónimo (ainda há pouco) e de Louçã afirmarem que o PS faz políticas de direita e que a direita governa o país desde o 25 de Abril. Muito pelo contrário, o regime é de esquerda de alto a baixo, como já há tempos escrevi.

publicado às 21:46

Espuma dos dias

por Samuel de Paiva Pires, em 06.06.09

No dia em que terminou a campanha para as europeias, terminei as aulas da licenciatura. Agora só faltam frequências/exames/orais, um trabalho e relatório de estágio. Lá para Setembro terei terminado a licenciatura para logo depois começar o mestrado e voltar a trabalhar, se é que me seja permitido no meio de tanto desemprego. Amanhã é dia de benção das fitas - lá acabei por me deixar ir na coisa, depois dos remorsos, e acabei por não me arrepender, muito pelo contrário.

 

Agora que terminou uma das campanhas com mais baixo nível de que me recordo, onde a peixeirada foi a nota dominante, tal como já antes o havia escrito, continuo a ter como certo o meu voto no CDS/PP, porque Nuno Melo é o nosso melhor deputado e embora nos vá fazer imensa falta na Assembleia da República, creio que terá um enorme contributo a dar em Bruxelas. Isto mesmo que eu tenha que passar uma manhã entre comboio e carro para ir votar e voltar a Lisboa a tempo de estudar para a frequência de Integração Europeia que será na segunda-feira. Porque votar é não só um direito mas um dever, mesmo que isso implique algum sacríficio pessoal. Termine-se notando como o Professor Maltez em apenas um parágrafo resume bem o estado a que chegámos:

 

Apenas se confirmou que entrámos em contraciclo face aos parceiros culturalmente mais próximos da União Europeia, nesta hipocrisia de termos dirigentes políticos mais esquerda do que os respectivos militantes e militantes mais à esquerda do que os respectivos votantes e simpatizantes, deixando o fiel da balança aos reformados, aposentados e subsidiodependentes que preferem o distributivismo da caixa estal, alimentada a impostos, do que o estímulo ao mérito e ao sentido de risco de políticos com uma ideia de obra. A esta esquerda estatizante e ultraconservadora do aparelho de poder a que chegámos, resta o bloqueio mental da ditadura do "statu quo", obrigando os timoneiros à condução de uma jangada de pedra que nos vai conduzir a uma sociedade de comemorações e funerais das pretensas glórias de um passado imperfeito, onde a técnica da nacionalização dos prejuízos nos vai endividar pelos séculos e séculos.

publicado às 01:21

Campanha do "Bloco da Esquerda"

por Samuel de Paiva Pires, em 29.05.09

Reportagem de Paulo Cardoso, em serviço especial para o Estado Sentido:

 

publicado às 01:44

Notas soltas

por Samuel de Paiva Pires, em 13.05.09

1 - Nunca gostei de farinha Maizena. Nem de Cerelac, Nestum ou afins. Parece-me que o que falta a muita gente por aí é mesmo chá, bom senso e estar calado em vez de descer constantemente o nível do debate político com declarações inusitadas.

 

2 - A respeito da Bela Vista, já se verifica a tradicional tendência da esquerda que vê nestes tumultos vítimas da sociedade - agora da crise. Entre as gentes honradas e trabalhadoras que vivem em bairros problemáticos como este, há também gente dedicada a outras lides. Gente que não trabalha, que trafica armas e droga, que se envolve em assaltos. Não são vítimas da crise. É gente que há décadas vive desta forma. A comunicação social aproveita para empolar as coisas e mete uns quantos iluminados a palrar sobre como estes jovens são na realidade vítimas da sociedade em que vivem. E que tal um pouco mais de bom senso e menos "rousseaunices" de trazer por casa?

 

3 - Mal ouvi o debate das europeias com os 13 candidatos. Também não me parece que tenha perdido muito.

 

4 - Ouvi hoje com atenção o Professor Marcelo Rebelo de Sousa e António José Teixeira (que teve uma magnífica intervenção), numa conferência que se seguiu à apresentação da tese de doutoramento da Professora Conceição Pequito Teixeira, no ISCSP. E na resposta à minha questão sobre as juventudes partidárias, deixou-nos Marcelo Rebelo de Sousa uma solução que não seria má de todo: descer drasticamente o limite máximo de idade permitido para estar nas Jotas, o que até beneficiaria os partidos na medida em que passariam a usufruir mais cedo da irreverência da juventude (mas já sem idade para estar na Jota). Por mim, que até preferia mesmo acabar com as juventudes partidárias, creio que não seria mal pensado descer o limite até aos 24 ou 25 anos de idade. Deixou ainda duas indicações preciosas que permitem perceber o actual estado dos partidos: o nosso sistema partidário foi criado demasiado à esquerda; e foi criado de cima para baixo, do Estado para a sociedade, e não da sociedade para o Estado. Não chegou a ser respondida a minha outra pergunta sobre o financiamento partidário. O que me parece acertado é que o Henrique Raposo tem muita razão.

publicado às 02:37

Breaking News!!!

por Samuel de Paiva Pires, em 28.02.09

O cabeça de lista do PS às eleições europeias é Vital Moreira, acaba de ser anunciado por Sócrates. Porreiro pá, é da maneira que ocupará o seu tempo com outras coisas e nos poupa às suas análises e comentários tão característicos...

publicado às 20:08






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