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Acabo de ler que a Concertação Social (não confundir com Concerto de Natal ou Concerto de Ano Novo) vai ter mais cadeiras (duas) para dar assento a representantes de emigrantes portugueses. Na minha opinião a mesa ainda assim não fica devidamente posta e deveria albergar ainda mais lugares. A saber; um sofá para representantes das comunidades estrangeiras residentes em território nacional e que são contribuintes líquidos para a riqueza nacional (nomeadamente trabalhadores angolanos, cabo-verdianos, moçambicanos, brasileiros e ucranianos, entre outros); um maple para um delegado que defenda os interesses daqueles com necessidades especiais (vulgo deficientes motores, cegos e amblíopes); uma espreguiçadeira para uma embaixadora das mulheres-trabalhadoras de Portugal; um banco de Jardim para o porta-voz daqueles defraudados pelas instituições financeiras; um puff para o jovem que dá voz aos anseios dos seus colegas desempregados, e por último, um berço para o representante da geração futura que terá de enfrentar tantos desafios e obstáculos. A Concertação Social pode ser uma coisa bonita, mas mereceria uma reforma mais profunda do seu estado, para melhor espelhar o país que tanto mudou nos últimos anos. Como é aquele dizer?- Numa casa portuguesa há sempre lugar para mais...uns quantos.