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É impressão minha ou esta do "não sejam piegas" tem um paralelismo evidente com a célebre frase do arquitecto, realizador e actor cinematográfico Tomás Taveira, "aguenta, não chora..."?
Passando ao lado das polémicas e interpretações quanto a quem se dirigia - aos alunos, aos pais destes ou aos portugueses em geral - e o que pretendia realmente dizer (ver a caixa de comentários do post de Rui Rocha que refiro abaixo), já que pede aos portugueses para serem também mais exigentes, permita-me, Senhor Primeiro-ministro, devolver-lhe a provocação da pieguice e perguntar quantos organismos, institutos e fundações, dos 14 mil que se encontram sob alçada do estado - que, recorde-se, é quem está na falência e abusa da sua posição dominante para nos continuar a extorquir, não se coibindo de nos afrontar enquanto vive mais do que acima das nossas possibilidades -, é que o governo já fechou desde que tomou posse? E não venha lamentar-se com o tempo que leva a desenhar uma verdadeira reforma estatal em vez de lançar "mãos à obra". Não seja piegas!
Leitura complementar: Carlos Botelho, Ele que perceba - se for capaz; Rui Rocha, Estampou-se; Luís Menezes Leitão, Não sejam piegas!