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Há já algum tempo que venho gizando mentalmente um texto sobre as distorções de mercado provocadas pelas políticas intervencionistas do governo, como por exemplo as linhas de crédito às PME's. Enquanto não o faço, aqui fica um excelente apontamento de Gabriel Silva, no Blasfémias, a respeito da promoção de exportações socrática:
"O Ministério da Economia só serve para lixar a vida dos portugueses. Então com Vieira da Silva a dirigi-lo, é um fartar vilanagem.
Agora esta treta das «linhas de apoio ás exportações». Mais um roubo aos portugueses.
Repare-se: o estado aumenta impostos e taxas e custos administrativos ás empresas. Estas terão de cobrar mais pelos seus produtos/serviços: pagam os consumidores e diminuiu competitividade internacional.
Vai daí e o Estado resolve «ajudar» as empresas na exportação: subsídios (dinheiro dos contribuintes); juros bonificados (preço de crédito abaixo de custo de mercado, pago pelo contribuintes); seguros de crédito (em condições favoráveis face ao mercado, portanto abaixo de custo e com risco superior, a ser tal custo/risco suportado pelos contribuintes).
Quem ganha com esta operação? Os consumidores estrangeiros, que obtêm produtos mais baratos.
Quem perde? Os consumidores nacionais + os contribuintes que financiam estas palhaçadas + as empresas que não precisam, ou não são «admitidas» a este tipo de incentivos mas que são vítimas desta concorrência desleal + a produtividade e inovação que diminuem, por serem apoiados artificialmente produtos/serviços fora das condições de concorrência;"