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Foi assim, às escondidas, a entrega do Figueira da Foz à Armada. O regime morre de susto sempre que se trata de substituir qualquer tipo de equipamento militar, mesmo que este represente mais emprego, a garantia da defesa do potencial económico da zona marítima sob nossa soberania, a modernização de vários sectores da nossa indústria e claro está, perspectivas de dinamização das nossas exportações. O projecto mirrou por falta de vontade política, contingências orçamentais - descurando-se a praticamente garantida exportação para países da CPLP e outros- e sobretudo, pelo medo da chantagem que acicata corridinhos escadarias acima. A falta de visão desta gente, roça a abjecção.
Temos uma casta mandante sumamente estúpida e cobarde, encolhendo-se diante da perspectiva de um qualquer artigozinho estampado num jornal "de referência" dos da mesma laia.
O problema seria resolúvel, se as Forças Armadas deixassem de se sujeitar a este tipo de humilhações. Em Espanha, o lançamento ao mar de qualquer navio da Armada Real, é dia de festa com membros da casa reinante presentes e todo o cerimonial próprio destas ocasiões.
Portugal é uma república. Infelizmente é o que temos e sofremos, também devido à escandalosa abstenção das Forças Armadas.
Vítor Gaspar, para lá do triste facto de ser um incompetente contumaz, também serve para isto? Ou seja, e isto é um mero aviso, não esperem, caríssimos leitores, que, num caso absolutamente limite, Gaspar defenda as vossas poupanças. Porque quem diz que o confisco cipriota foi feito para "“viabilizar o sistema bancário cipriota”, e que “na ausência desta medida, Chipre teria enfrentado cenários ainda piores para os depositantes" é alguém que não merece a menor confiança dos portugueses. O mais triste disto tudo é verificar que um país falido, insolvente e arruinado, tem líderes que ainda têm a lata de serem mais merkelianos do que a própria Merkel. Triste, triste, triste, é o que me apraz dizer.