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Desfeita em pequenas misérias, grandes cumplicidades e escusas cooperações despudoradas, a chefia do Estado que temos é coisa vergonhosa, indecente, devorista, caduca, sem qualquer conexão com o país real que olimpicamente a ignora. O desastre dura há demasiadas gerações.
O que este blog dia a dia nos mostra é um outro Portugal, um país que em Lisboa é praticamente desconhecido, mas nem por isso menos teimosamente aferrado àquilo que é seu. Um Portugal das liberdades do povo, cuidadosamente organizado e que sabe inovar sem deslustrar as suas tradições. Um Portugal sem a condicionante muleta dos "subsídios e dependência" dos cofres públicos, recusando-se ficar à mercê dos apetites de aventureiros políticos.
Maria Menezes presta abnegada e quotidianamente um grande serviço e chama-nos a atenção para aquilo que esse outro Portugal significa. É que para uma insuspeitada multidão de portugueses a Monarquia já existe, sendo o necessário e optimista contraponto ao descalabro a que na república assistimos sem solução possível.
Todos reconhecem os inestimáveis serviços que a nossa amiga Augusta Menezes quotidianamente tem prestado à Causa, no seu blog Família Real Portuguesa. Como alertei há uns dias neste post, é imperiosa a colaboração de todos para o progressivo esclarecimento dos portugueses. Sendo um inegável facto o recrudescer da simpatia pela instauração da Monarquia em Portugal, a mensagem tem encontrado eco em toda a sociedade e já chega aos mais importantes jornais do país. A prova disso, é a coluna que hoje mesmo Fernando Madrinha deixou no Expresso do oportunamente republicano Sr. Balsemão.
Já se contrapõe abertamente o exemplo do Rei D. Carlos I, à péssima, abusiva, inconsciente e absurda prestação do Presidente em exercício e dos respectivos antecessores-colegas na capitosa reforma.
A infanta D. Adelaide e o filho, o herói da Guerra de África, D. Francisco de Bragança van Uden
Em Portugal, a infanta Maria Adelaide continuou a trabalhar na área da assistência social. Criou a Fundação D. Nuno Álvares Pereira, de apoio a mães pobres em fim de gravidez e às crianças até à puberdade, que desapareceu a seguir à revolução.