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Nem sequer vou usar aquela frase tabu, banida no processo de ajustamento; viver acima das possibilidades. Nem vou invocar as palavras proferidas no banco alimentar pela Jonet, e que prontamente foram censuradas. E então, o que é isto? - "os smartphones registaram uma subida de vendas de 46,4%". Antes de ir por esse caminho que já estão a imaginar, farei o exercício oposto. Os smartphones incrementam a produtividade? Tornam os seus utilizadores mais competentes no trabalho? Optimizam funções? Ou será que são apenas aparelhos puramente hedonistas? Ou ainda, será que os smartphones, e por extensão, o acesso às redes sociais, funciona como terapia alternativa "gratuita", para quem não pode pagar uma consulta ao psicólogo? Será este o modo de desabafar e afogar as lágrimas quando a vida não corre bem? A discussão não me parece linear, mas serão argumentos deste tipo que serão resgatados para justificar aquilo que parece ser financeiramente descabido. Será que os Smartphones nos tornam mais espertos? Ou mais Dumb? Será que os aparelhos são inteligentes e aqueles que os desejam idiotas? Será que querem todos conduzir um Smart com um Smartphone ao ouvido, para serem agarrados pela brigada de trânsito e serem admoestados à frente de todos? Existe alguém que me possa explicar a ética subjacente ao Smartphone? Chamem-me moralista, mas quando não se consegue colocar pão em cima da mesa, os smarties devem ser das primeiras coisas a voar pela janela. Dumpphones.