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Dizia a antiga publicidade do Pisang Ambon que "O verde é a cor da aventura". Mas na política, é a cor do embuste pela forma como os governos aumentam a receita fiscal colocando a questão no plano moral e não no económico, furtando-se assim a um debate racional sobre novos impostos.
"Os impostos verdes em Portugal são uma das formas com que os sucessivos governos justificam aumentos de tributação. Não têm nada a ver com o nível de poluição causada, nem o nível de qualidade ambiental; têm a ver com a necessidade de justificar receitas fiscais, que são depois usadas para financiar despesas de valor duvidoso para a economia. Para mascarar o esquema, os governos invocam políticas seguidas noutros países, dando a impressão que Portugal é moderno. Seguimos políticas ambientais que os países mais ricos seguem, numa clara prova de que somos tão bons quanto eles. Isto é independente dessas políticas fazerem sentido ou não para Portugal, já que os outros países modernos poluem muito mais do que nós."
Uma excelente e realista análise por Rita Carreira n'O Observador: «Poluição, Rendimento e fiscalidade verde»
O meu desejo de São Martinho, Helloween, Samhain, Solsticio, Yule, Natal, Ano Novo, e já agora aniversário.
E é sincero. Num país de grunhos que se desmancham em riso porcino perante as câmeras, a troco de umas rifas migalheiras que os demarquem perante o resto do bairro, e que de tanto vilipendiar o conhecimento e o mérito acabaram por correr com o futuro, é o mínimo que posso querer ver no meu tempo de vida.
Em 40 anos, o Alto Volta fez-se um país condigno. E no mesmo período, Portugal fez-se uma casa de putas.
Manifestantes ateiam fogo ao Parlamento no Burkina Faso, em protesto.
http://www.sol.pt/noticia/117586
http://www.aljazeera.com/news/africa/2014/10/protesters-storm-burkina-faso-parliament-20141030103451460862.html
http://www.bbc.co.uk/news/world-africa-29831262