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Deixando as crispadas banalidades que lutam pelos 17,5 milhões de Euros de Belém, esta entrevista dada pelo Xá há mais de trinta anos, continua a ser uma referência.
A propósito das contínuas cedências europeias quanto aos abusos de um certo proselitismo, aqui deixamos um apelo à participação nesta petição.
"A cultura da liberdade continua a ter inimigos, e inimigos extremamente perigosos: o comunismo foi substituído pelo fundamentalismo islâmico como principal inimigo da cultura da democracia no mundo actual".
A reflexão do escritor é um dado há muito adquirido, mas acrescentaríamos a estranha coligação de interesses do sector derrotado em 1989-91, com os promotores do dito terrorismo islâmico. As organizações esquerdistas ocidentais, têm sido, sem qualquer dúvida, os principais aliados tácticos dos integristas. Na imprensa, nos "centros de difusão cultural" e nos Parlamentos, os simpatizantes de Lenine são indispensáveis para a continuação da displicência, com que as sociedades ocidentais têm enfrentado o problema.
São as mulheres quem mais sofre com o fundamentalismo na sociedade árabe, pelo que, ainda que escondida sob o niqab, é uma mulher quem o denuncia; mas homens também haverá que se dão conta desse mesmo fundamentalismo; quero crer, por isso, que a mudança partirá do seu seio, do mesmo modo que já vai surgindo entre os persas. É uma questão de tempo. Aqui e ali já há muitas que fogem para o Ocidente, mas tempo virá, em que eles farão a revolução nas suas terras. E quando ao lado, na Jordánia, têm o exemplo de um país livre, um país que vê nos seus reis um sinal de esperança e liberdade...