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No dia do 114.º aniversário do nascimento de Friedrich Hayek, o Gabinete de Estudos Gonçalo Begonha teve a simpatia de divulgar a minha dissertação de mestrado dedicada ao pensamento de um dos mais importantes liberais clássicos de todos os tempos.
O Gabinete de Estudos Gonçalo Begonha acaba de publicar "O CDS e a Democracia Cristã (1974-1992)", um artigo de leitura obrigatória, da autoria de Adolfo Mesquita Nunes, que passa em revista a história do CDS no período em análise e confronta algumas ideias genericamente aceites que não são tão lineares como alguns julgam, no que diz respeito aos pilares ideológicos do CDS.
Alexis de Tocqueville
E porque a vida é bem mais do que as jeremiadas dos bonacheirões regimentais do costume, importa reflectir e pensar o devir das nossas sociedades, com os mestres do passado e os referentes teóricos que formataram os fundamentos políticos e culturais do Ocidente moderno como companhias indefectíveis do indispensável labor intelectual. A reflexão é um trabalho que exige estudo, tempo, vontade, esforço, e, hoje, num tempo fremente da instantaneidade, nem todos estão disponíveis para esse trabalho de sapa, muito menos os protagonistas políticos que fazem as parangonas do dia-a-dia. É por isso que deixo aqui um breve elogio ao trabalho desenvolvido pela equipa do Gabinete de Estudos Gonçalo Begonha, sabiamente liderada pelo insurgente Tiago Loureiro, que, com firmeza e empenho, tem feito um excelente trabalho ao nível da reflexão e formação ideológicas. Após uma década de interregno o Gabinete reedita o seu Caderno de Pensamento Político com biografias de várias figuras relevantes do espectro ideológico que anima o pensamento da Juventude Popular. Dei o meu pequeno contributo para esta colectânea com um breve artigo sobre Tocqueville. Um trabalho, como imaginam, exigente. Além do meu contributo, encontrarão decerto textos riquíssimos assinados por gente do calibre do Ricardo Lima, do Guilherme Marques da Fonseca, do Rafael Borges, do Rishi Lakhani, do António Pedro Barreiro, do Hugo Nunes, do António Vieira de Castro, da Daniela Silva, entre outros. Aconselho, pois, uma visita ao sítio do Gabinete de Estudos que, garanto-vos, oferecerá uma leitura bastante deleitosa.
Nota: deixo aqui o link que permite o acesso ao caderno.
http://dl.dropbox.com/u/35133614/CadernoPensamentoPolitico_Final.pdf
Aqui fica o meu artigo publicado no número 1 da popcom, a nova publicação do Gabinete de Estudos Gonçalo Begonha, da Juventude Popular.
(Locke, Burke, Montesquieu, Hayek)
O liberalismo clássico é uma tradição política que representou uma ruptura com o que se designa por Ancien Regime, materializada concretamente nas Revoluções Atlânticas – Inglesa (1688), Americana (1776) e Francesa (1789). Estas encontram-se na origem daquilo que hoje denominamos por democracia liberal. Na verdade, a democracia liberal e os diversos entendimentos quanto a esta, podem dividir-se em duas grandes correntes, tendo como diferença essencial a forma como encaram o conceito de liberdade, que se encontra no âmago do liberalismo e em torno do qual existem complexas teorizações. Esta distinção permite-nos considerar que, na realidade, não há apenas um liberalismo, mas vários, embora o liberalismo constitua uma única tradição política.[1]
O Gabinete de Estudos Gonçalo Begonha, da Juventude Popular, acaba de lançar o primeiro número da sua mais recente publicação, popcom. São 60 páginas de informação, com uma entrevista exclusiva a Nuno Melo e artigos sobre diversas temáticas. Entre estes, encontra-se um da minha autoria intitulado "Liberalismo clássico, conservadorismo e democracia." Podem ler aqui ou descarregar em pdf.