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A Isabel Moreira escreveu um post tão curto quanto assertivo:
Quando os homens de direita odeiam as mulheres de esquerda, essas ateias histéricas, malucas, amigas dos paneleiros, odeiam mesmo essas mulheres ou o desejo doentio que têm por elas?
É um post que é todo ele um estereótipo, é verdade. É uma generalização ambiciosa e arriscada, também é verdade. Mas lá que tem um fundo de verdade, também me parece ser razoável. Digo-o por experiência pessoal. De resto, na mesma linha de generalização, podem-se fazer variações do mesmo:
Os homens de esquerda, jacobinos cheios de idealismos bacocos e amanhãs que cantam, odeiam as mulheres de direita, betinhas ou beatas devotas ou o desejo doentio que têm por elas, ou seja, por lhes estragar a pose toda e os valores que eles detestam?
As mulheres de esquerda, ateias ou não, feministas ou não, histéricas ou não, amigas dos gays ou não, seja lá o que for, odeiam mesmo os homens de direita ou o desejo doentio que têm por eles, ou seja, por dominá-los e subjugar os seus valores que elas vêem como conservadores, machistas e/ou patriarcais?
E por último, a minha variação favorita, as mulheres de direita odeiam mesmo os homens de esquerda ou o desejo doentio que têm de lhes dar um banho, cortar-lhes o cabelo, fazer-lhes a barba e vesti-los decentemente?