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Não voto branco porque há quem goste muito de fazer cruzes nos votos em branco. Não voto em qualquer candidato não só porque sou monárquico mas também porque, mesmo se fosse pela conservadora regra do mal menor, de entre todos os candidatos venha o Diabo e escolha o que sofra menos de Alzheimer, neste regime gerontocrático do qual o há muito vencedor das presidenciais é mãe (prosseguindo o projecto de pai Soares). Voto nulo, que é como quem diz, vou votar Manuel João Vieira. Fico à espera do Ferrari.
Marcelo, Soares, Sampaio, Cavaco e afins. Quando tantos parecem espernear, creio, mais receosos quanto ao futuro do regime e seus comensais interesses vigentes do que propriamente quanto ao país, Passos Coelho só pode sentir-se revigorado. Nunca tantos prestaram tamanha atenção a um líder da oposição nos últimos anos. Sócrates já era. Passos só tem que saber capitalizar esta atenção e transformá-la em algo concreto.
José Adelino Maltez, no Sobre o Tempo que Passa:
Há uma gerontocracia de falsos reformados que continuam no activo da conspiração de avós e netos, só porque meteram os papéis no tempo certo... Mas também poderiam denunciar-se as acumulações, os prémios de mérito para a mulher do chefe, os prémios e subsídios, as ajudas de custo, as bolsas e os subsídios do "outsourcing" das empresas falsamente majestáticas...
Se o populismo com êxito costuma transformar-se em maioria absoluta, importa compreender a revolta que vai lavrando contra a injustiça geracional deste Estado Social marcado pela falta de autenticidade, como é comprovado pelos jovens qualificados sem emprego ou condenados à emigração, para que se mantenham os privilégios de certos inactivos que deram o golpe na janela de oportunidades...