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O enviado especial do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, nascido em 1977, acaba de passar em directo na TVI um atestado de burrice aos eleitores portugueses. Segundo o mesmo, os cidadãos deste país nunca ouviram falar em democracias parlamentares e não sabem como se forma um governo. O jovem estafeta do Largo do Rato está disponível para dar explicações de ciência política e direito constitucional, mas infelizmente não tem habilitações para ensinar ética ou dissertar sobre as prerrogativas do interesse nacional. Na qualidade de aluno assíduo, mas certamente burro, eu ainda não consegui perceber como as partes dissonantes do PS, do Bloco de Esquerda (BE) e da Coligação Democrática Unitária (CDU) vão dirimir as suas distâncias e produzir uma textura política consistente e que não seja perfeitamente amorfa. Por outras palavras, e pegando no pregão socialista que sublinha a rejeição da maioria governativa e das suas orientações políticas, a haver um corte distintivo e inequívoco em relação aos últimos quatro anos, seria preferível que apenas uma força sebastiânica de esquerda fizesse o frete da revolução. Deste modo, a soma dos que ganharam com menoridade relativa não vai dar em nada porque irão fazer descontos nesta época de saldos políticos. Seria preferível, em vez deste associativismo, que houvesse um levantamento à capitães de ardil para desencravar este estado de alma. António Costa é muito mais do que um mero secretário-geral. Funciona em piloto automático. Empossa-se sem precisar de ajuda de quem quer que seja. O Simplex vive para além do espírito e da letra do seu criador. O governo na hora é o que está a dar. Informe-se.