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Começo este post com um disclaimer - não existe tal coisa de excepcionalismo. Nem do tipo americano nem do tipo português. Não existem povos eleitos ou nações predestinadas. Temos sim, paragens de autocarro e consultas de dentistas, filas de supermercado e jogos da bola. O resto, aquilo de que os governos se servem, é apenas um conjunto de chavões de alegada grandeza e imunidade. E por essa razão não devemos ficar espantados com os números - mais de mil queixas por mês apresentadas na Esquadra de Turismo. O Diário de Notícias também faz parte do equívoco ao repetir ao longo da peça, parafraseando incautos, que custa acreditar que tamanhos furtos possam acontecer numa cidade como Lisboa. O saudosismo conveniente dos brandos costumes trará prejuízos de maior vulto se não for rapidamente recambiado. Passei hoje mesmo em Belém e lá vi os cubos de betão para dissuadir outro género de furtos. Mas regressemos ao flagelo dos carteiristas de mão invisível e o crescimento quase exponencial de ocorrências. Meus senhores (entenda-se todos os géneros), estamos na presença de mais um caso de negligência crónica, à laia da floresta perdida e fogos indomáveis. O número de queixas apresentado reflecte bem o défice conceptual no que concerne aos aspectos securitários decorrentes do crescendo de fenómeno turístico. Portugal é essencialmente um destino turístico há mais de quatro décadas pelo que houve tempo mais que suficiente para que os governos pudessem responder às exigências, às demandas repetidas vezes sem conta pelas forças policiais. Sucessivos governos têm tratado a dimensão de segurança interna como matéria de segundo plano. Os orçamentos de Estado têm sido anémicos na dotação de meios adequados às polícias que definem o quadro securitário interno de Portugal. Os desafios, que agora se agudizam com a pendente ameaça terrorista, devem ser aproveitados para reinvindicar mais meios e mais músculo operacional para as forças de segurança. Quando acontecer algo dramaticamente trágico, estarei ao lado das polícias que muito provavelmente serão requisitadas para o papel de bode expiatório, derradeiros responsáveis pela inevitabilidade. Nada mais falso.
Tenho a maior consideração e respeito pelos militares. São capazes de estruturar pensamento e são hábeis na prossecução de missões - se tiverem meios, se tiverem fundos, se tiverem o backing político adequado. Sabemos há muito tempo que vivem com parcos meios, mas muitos ignoram que os militares portugueses estão activos com assinalável sucesso em mais de vinte teatros de operações por esse mundo fora. Se os civis não são capazes de instigar a mudança, se os políticos e os governos são deficitários na defesa de princípios invioláveis associados à democracia, à soberania e a manutenção da ordem, acho muito bem que os militares passem da reserva a indignados em manifestação activa, na rua. Os capitães de Abril que ostentam tantos louros podem agora ser secundarizados pelos capitães de Julho - estes que agora irão depor espadas à porta da presidência da república. As medalhas que ostentam os obreiros de 1974 perderam o lustre, já não reluzem, nem têm um efeito mobilizador. São meras antiguidades românticas que evocam baladas e pouco mais. Sem terem dado conta, os sucessivos governos foram condescendentes com precisamente aqueles que enfrentam as broncas, que defendem a nação. O que aconteceu em Tancos é da exclusiva responsabilidade de governos. Não tenho uma espada em casa, mas se a tivesse também a dispunha em Belém.
Sou da geração que leu Alvin Toffler, que assistiu ao advento da Macintosh e que viu nascer a internet. Sou da geração que ainda chegou a enviar telegramas e que achava o FAX uma maravilha tecnológica ímpar. E ainda sou de uma geração que enviava postais e colava o selo com cuspo a partir de um destino de férias. A digitalização do nosso mundo, na maior parte dos casos, não se limitou a limar o presente e a forjar o futuro. Não. As tecnologias de informação foram ao passado exterminar processos arcaicos, físicos. Há inúmeros métodos tradicionais que pura e simplesmente deixaram de existir. A Suécia, considerada a madrinha do modelo de organização social, foi ainda mais longe na senda dessa extravagância modernista e aproxima-se a passos largos da visão utópica - já é quase uma cashless society. As APPs é que estão a dar. As notas monetárias e as moedas já se encontram nesse país nos cuidados intensivos, à beira da morte, em estado comatoso. Os malfeitores deste mundo, as organizações criminosas, apenas tiveram de esperar para ver onde se encontravam as fissuras informáticas dos sistemas de administração de organizações públicas ou entidades empresariais para fazerem provar do seu veneno. Os governos puseram-se a jeito. Os media que dão cobertura à epidemia de Malware e Ransomware, apenas recebem migalhas de informação respeitante aos pagamentos efectuados por administrações públicas a redes criminosas. O ataque cibernético da semana passada denominado Wannacry pôs de joelhos o NHS (National Health Service) do Reino Unido e impediu a realização de sessões de quimioterapia ou intervenções cirúrgicas, mas os media disseram que foi coisa pequena que envolveu pagamentos de apenas duas dezenas de milhar de libras. É este o estado em que nos encontramos. Estas sofisticadas organizações informáticas criminosas têm um plano meticuloso de assalto. Será apenas uma questão de tempo até que as revoluções políticas ocorram por asfixia operacional. Se uma qualquer Autoridade Tributária deste mundo for algemada por processos de Ransomware, a única coisa que têm a fazer é pagar. Se não o fizerem as receitas do Estado ficarão comprometidas. Tudo isto tem a configuração de um Matrix invertido ou de Marxismo revertido a favor de máfias planetárias intensamente capitalistas. Mas foi o que as sociedades quiseram, foi o que a cultura determinou. Embora rebuscado, arrancar as vinhas também contribuiu para este estado de arte de riqueza virtual, de meios de subsistência clean, sem terra debaixo das unhas para não envergonhar a geração seguinte formada na universidade e com diploma avançado em sofisticação. A modernidade que rebentou com a mercearia da Tia Alice e destronou o Alfredo dos biscates é a grande culpada. Corremos todos atrás da grande moda monetária, do Simplex. Mas o mal não reside no progresso. Os perigos residem na eliminação dos costumes monetários de troca directa, de pagamento em espécie, e no valor de geometria variável que nos reduz todos a plástico. Não é só na música que faz falta o sentimento. Em tudo o resto fazem falta doses imensas de bom-senso.
Eu sei que é mais fácil falar do que fazer. Eu sei que é mais fácil imaginar o fogo real do que queimar as mãos. Eu sei que provavelmente produzo reflexões de barriga cheia, corpo meio-cheio que mesmo assim transborda de reclamações, amparado pelo conforto da relativa segurança. Mas prossigo com o meu intento de escrutinar o guião do desemprego. Tento, sem grande aval, reproduzir os passos dessa condição de agrafo. O simulacro da abstinência laboral não passará disso mesmo, de um exercício incompleto - a ficção mais distante que próxima, da substância, um dia na vida de um dispensado. Se a depressão atrasa os movimentos e retarda o despertador como pilha falida, a fala que não sai, anula o gosto dos outros e do café. E as horas, essas que custam mais, agora passam mais vagarosas e ostentam outra tarifa - encarregam-se de arrastar o calendário para um outro temporal. A cara, salpicada pela neblina ranhosa da noite, já não carece da lavagem porque ninguém verá a rosada, a bochecha - a barba áspera tratará do resto. Camufla o mal-estar e uma parte da comichão, do bicho que tomou a floresta como sua lua. E a mãe brada do corredor que já são horas de levantar. O café já abriu para os rotos enquanto o pão chegou de véspera, fermentado pela dureza, agrafado pelo dente que sobreviveu à mordedura de uma sobra. O matutino que sobeja serve para a descasca da batata, mas ainda se vislumbra o craque da bola, o brilho dos olhos que condiz com o brinco, o resultado da taça. A fila que rodopia o quarteirão é totalmente dele. É dele. É ele que é ela que é ele que já foi ele - agora mero elo. Como linhas. Como linhas cruzadas ao almoço. Esparguete que se contorce como engodo de si - morde-se. E há tardes também habilitadas a idêntico desfecho, alinhadas debaixo de um sexto do quadrante, a parte da bússola que aponta para uma alvorada anunciada em sessões contínuas de desavindos com o engano. A luz está ao virar da esquina - dizem eles. A luz aprendeu a dobrar as curvas - garimpam eles. E a conversa faz parte do desmaio, da ocasião tornada obesa, dominante. Escuto apenas gargarejos de palavras, oiço a proveniência duvidosa, vejo as naturezas quase mortas de um juízo acertado, acartado às costas para aquecer a noite ferida que se avizinha. Mas ainda fala sobre a força para a derradeira bomba de ar - quer encher os pneus da pedaleira para rumar, sem assentar os pés em terra. Quase voar, quase voltar a ter razões que chegam, sobressalentes. O pedido do outro passa a ser religião. A encomenda para durar uma época apenas. Mais tarde chegará outro desejo, aquele foi adiado pelo freio - o travão de emergência onde a mão se enforca, a mão anónima que puxa a alavanca e trava o eléctrico, e o que escapa por entre o dia é mais um não igual ao anterior, semelhante ao não que se segue. Como mandar recados na volta do correio.
Todos os governos do mundo têm o seu prisma. Todos os governos do mundo têm um sistema de vigilância, mas não têm o sistema que desejavam ter - têm o que podem ter. Os norte-americanos têm, pelos vistos, o mais sofisticado de todos. E, os outros, que têm ou tiveram outras formas de monitorização das populações, nunca se iriam colocar em bicos de pé e bradar aos céus: big brother is listening to you. Da STASIi à PIDE, passando pela KGB, o universo de serviços é vasto. Desde tempos remotos aos dias de hoje, os governos (democráticos ou não) sempre fizeram o exercício da vigilância invocando princípios de segurança interna. Não vale a pena insistirmos na tése moralista ou o seu contrário. Não vale a pena fingir ingenuidade. Há muito pouco que escapa ao domínio da busca de um serviço de inteligência, se for esse o seu desejo. Não nos devemos esquecer que quem abriu a caixa dos segredos foi um norte-americano. Não foi um inimigo conveniente, residente na Coreia do Norte ou um militante em treino num enclave Talibã. Isto sim foi um inside job, mas curiosamente, Edward Snowden, pelos vistos, estava a trabalhar sozinho quando decidiu largar a bomba. Trata-se de um cidadão com a consciência pesada por ter participado no mecanismo de voyeurismo governamental. Os cidadãos dos Estados Unidos, terra de linhas rectas que dividem opiniões, bons e maus, republicanos e democratas, não fugiu à regra no modo como está a tratar a questão de alegada violação dos direitos civis americanos. Para alguns, as escutas não constituem motivo de alarido porque o seu estilo de vida ainda não foi afectado pelo olhar indiscreto do governo. Para outros a primeira constituição democrática do mundo (Filadélfia, 1787) está a ser violada de um modo intenso. A equação que pretendem vender diz respeito a um rácio securitário. Se a vigilância resulta em tratamento de informação conducente à prevenção de conflitos e atentados (que custam a vida de cidadãos) então justificar-se-á. Contudo, este tipo de argumento deixa a cauda de fora. Não convence integralmente os cidadãos americanos e do resto do mundo. Snowden não poderia ter escolhido melhor momento para granjear o conforto alheio. Putin sabe muito bem o que está em causa. Ao tomar o "partido" dos direitos civis fundado por Snowden, envia uma mensagem ilusória para consumo interno. A Rússia é tudo menos uma ilha de deslumbramento de direitos civis e políticos. Nesse sentido, convém jogar a carta certa. Da Turquia ao Brasil, da Indonésia ao Egipto, a ordem do dia é apenas uma: como controlar a população ávida por repor o equilíbrio económico e social. Estas peças fragmentárias, embora pareçam desligadas, fazem parte de um mesmo quadro de acontecimentos e percepções. No grande jogo que se realiza outros actores irão aparecer para revelar ainda mais mistérios. Para já encontramo-nos uma zona de trânsito em Moscovo e o aeroporto é a parábola perfeita para o vaivém de opiniões.
... que o autor destas excelsas e delicadas linhinhas de ataque a um colega de profissão, jamais quererá ser secretário de Estado. Com as aproximações das últimas semanas e quando muita gente já antevia uma potencial pê-ésização, eis que o homem parece fazer a sua profissão de fé. Uma coisa bem bonita, o fair-play é mesmo isto!
Desemprego a 15%
Inflação a 3,6%
Nunca Portugal esteve tão mal como agora. Nem no tempo de Sócrates, co-responsável, aliás, por esta crise e pelo número sem fim de disparates acumulados e que este Governo, tão diligentemente, prolonga no tempo. O desemprego no nível mais alto de sempre. A inflacão que regressa em força. A abdicação voluntária e anti-patriótica de todos os valores simbólicos nacionais. Eis o resumo de um mandato de escassos meses. Há quem não tenha sequer mais paciência e não hesite:
(Sobre Pedro Passos Coelho) "Como não sabe, pretende ser um bom aluno dos mandantes da Europa, esperando deles, compreensão e consideração. Genuína ingenuidade! Com tudo isto, passou de bom aluno, para lacaio da senhora Merkel e do senhor Sarkhozy, quando precisávamos, não de um bom aluno, mas de um Mestre, de um Líder, com uma Ideia e um Projecto para Portugal. O Senhor, ao desistir da Economia, desistiu de Portugal! Foi o coveiro da nossa independência. Hoje, é, apenas, o Gauleiter de Berlim.
Demita-se, senhor primeiro-ministro, antes que seja o Povo a demiti-lo."
DEMITA-SE, SENHOR PRIMEIRO-MINISTRO - Terça-feira, 6-03-2012 (Coluna de opinião do Semanário Expresso) Nicolau Santos
Miguel Castelo-Branco, A morte do pequeno deus:
«A crise que vivemos é a crise da ficção dos governos. Na presente crise, a excepção parece ser a dos países onde não há governo. Na Europa em pré-bancarrota, o único país que se tem saído bem é a Bélgica, que esteve sem governo durante ano e meio. Onde há políticos e gestores do imediato, há crise; onde não os há, a crise parece resolver-se de forma natural. No fundo, a crise dos governos é a crise de um modelo. No Antigo Regime, que tinha governos mínimos, quase sem funcionalismo, os governos serviam o Rei e não se envolviam em minudências. Os chamados corpos intermédios cuidavam do essencial, resolviam os problemas e encontravam soluções. Hoje, que os governos são complexos, pesados, estão em todo o lado, legislam sobre tudo, as crises tornam-se generalizadas, invadem todos os campos da vida colectiva e imobilizam as sociedades.»
Se excluirmos o histriónico baboso Vasco Gonçalves e a sua camarilha de loucos iluminados pelo neon da estrela vermelha do Kremlin, os portugueses sempre concederam a todos os governos subsequentes, uma inicial confiança que após algum exercício do poder, mitigou até à extinção.
Cavaco pede que confiemos no governo de Passos Coelho. Para já, pode contar com isso, tal como todos o fizemos em relação a Pinheiro de Azevedo, Mário Soares, Nobre da Costa, Pintasilgo "nim", Mota Pinto, Sá Carneiro por duas vezes, Balsemão mais duas, Soares outra vez, Cavaco Silva em dose tripla - e parece querer mais -, Guterres por duas vezes, Durão Barroso, Santana Lopes e Sócrates duas que ele julgava poder atingir as três.
Claro que para já, confiaremos em Passos Coelho.
Em quem muitos, muitos mesmo não confiam, é no requerente. Por muitas e boas razões, com teias de aranha tecidas ao longo de mais de trinta anos.
Tenho uma excelente memória e em conformidade, recordo-me de sempre ter desejado o maior sucesso a todos os governos que se têm sucedido no poder em Portugal. Os únicos que não mereceram esta confiança, terão sido os de Vasco Gonçalves, uma espécie de Quisling em potência declarada. Não houve comício ou manif em que não tenha participado para o derrubar. Este executivo PSD/CDS, pode assim contar com a benevolente expectativa da esmagadora maioria dos portugueses. No entanto, a primeira impressão não foi positiva e isto, devido a uma ninharia.
Numa pífia réplica do Tratado de Versalhes num desnecessário e quase ridículo "dia da assinatura do Acordo de Governo", o ainda não empossado executivo já manifestou o primeiro capricho. Teimou em prosseguir os crassos erros de comunicação do seu antecessor e desta forma, indica querer estar demasiadamente atento à ocupação do tempo de antena televisiva.
Uma soit disant cerimónia num hotel qualquer, como se de futebóis e respectivas "acompanhantes" em férias estivéssemos a tratar. O pior de tudo, consistiu na barafunda desorganizativa que já poderá mostrar o que nos espera, embora o topo da parvoíce consistisse naquela insólita espera de uma hora e vinte minutos. Tanto tempo para os dois chefes de Partido dizerem mais umas tantas banalidades chachistas, ouvidas e re-ouvidas pela quinquagésima vez?! Falta de respeito para com uma imprensa que desde sempre foi hostil à Direita, não parece ser um bom auspício para os anos que teremos pela frente. Nem sequer pensando no vulgo que em casa ou no local de trabalho ia seguindo o não-acontecimento, os nossos senhores do PSD/CDS entretiveram-se naquela chat-room hoteleira, fazendo render não se sabe que peixe. Imagina-se a conversa, entre um café e umas baforadas no Winston:
- Eh pá, já passaram dez minutos... Vamos?
- Não, pá,... eles que s'a lixem! Olha como essa malta nos tem tratado durante estes anos?! Agora que esperem, têm de se habituar... Era bom conseguirmos aguentar os gajos até ao telejornal da uma".
Tudo isto para nada e dizendo em português corrente, só para "chatear" ou marcar posição. Posição bem ingrata, há que dizê-lo.
Esperamos um governo escupulosamente pontual nos seus compromissos e queremos um governo discreto que raramente se preocupe em surgir na abertura dos telejornais. Um governo que corte radicalmente nos exibicionismos, nas mordomias próprias e de outros agentes do poder, seja ele político-institucional, ou aquele bem escondido nas empresas do Estado. Um governo que se esforce em imitar o Duque de Bragança e a Rainha Sofia, passando a viajar em carreiras regulares da TAP ou em empresas low-cost, aproveitando para esquecer hoteís de luxo, criadagem, limusinices e outras palermices a que certa gente - do outro e deste executivo - ao longo de décadas nos habituou. Não queremos um governo de "casos" e de "amigos". Deseja-se um governo que envie o seu Ministro dos Negócios Estrangeiros para fora de Portugal, não para vaidosos eventos e "Cimeiras da foto", mas para dialogar e encontrar soluções para o futuro deste país que imperiosamente deverá cumprir um milénio de existência. Para começar e como única nota relevante do dia, David Cameron contactou Paulo Portas e pelo que se depreende da sua mensagem, aponta-se o regresso ao bom e único caminho, em necessário - dizemos nós - complemento com a CPLP.
Conhecemos o estilo. Gente Audista, Mercedeira-Benzeira, Bê-Éme-Dâbliozéssima - e para um ou outro de melhor gosto, Jaguarista -, que gosta de ostentar relógios platinés a ouro, festinhas de Kikis ao estilo do antigo T-Club e joguinhos e golf. Não nos agrada nada a perspectiva de mais exibicionismos que o país não tolerará.
De uma vez por todas, comportem-se como homenzinhos, é o mínimo que se lhes pede.
A primeira impressão foi péssima.
Aqui fica uma passagem de um excelente artigo, na Foreign Affairs:
Those alliances will have to go far beyond government-to-government contacts, to embrace civic society, nonprofit organizations, and the private sector. Democratic states must recognize that their citizens' use of technology may be a more effective vehicle to promote the values of freedom, equality, and human rights globally than government-led initiatives. The hardware and software created by private companies in free markets are proving more useful to citizens abroad than state-sponsored assistance or diplomacy.