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O Hino e a Bandeira causarão alguns azedumes entre os sátrapas do costume, mas a verdade deve ser reposta. Foi precisamente o que o Zé fez. Divulguem o video e o texto de apresentação no youtube:
"A Portuguesa foi composta por Alfredo Keil e Lopes de Mendonça, em desagravo pelo Ultimatum de 1890. Num sobressalto patriótico, dedicaram a Marcha a D. Miguel (II) de Bragança, então exilado na Áustria. A Portuguesa, pela sua letra apelando ao glorioso passado do Portugal de sempre, o da Monarquia, e pelo facto de ter sido oferecida à Casa de Bragança, é um hino claramente monárquico. A própria Rainha D. Amélia ensinaria "A Portuguesa" aos filhos, D. Luís Filipe e D. Manuel.
Os republicanos aproveitaram a força de A Portuguesa, apropriando-se de uma obra que não lhes pertencia e que pela mensagem contraria aquilo que a república foi, é e sempre será: um desastre para Portugal.
Mesmo após a Restauração que virá (1), continuará a ser o Hino da nação portuguesa."
Os portugueses desconhecem aquilo que é seu: hoje em dia, raros saberão situar no mapa-mundo as anteriores possessões ultramarinas; não conhecem a sua História e os seus grandes vultos; não sabem situar no tempo, eventos que decidiram a continuidade da existência da própria nacionalidade.
Outros disso se aproveitam e esta magnífica obra, que no século XVIII chegou a ser conhecida em Inglaterra como Portuguese Hymn, é hoje atribuída a quem viveu muito após o desaparecimento de D. João IV. Pela impressionante sonoridade, bem podia ter sido o Hino de Portugal.
À República pode ser imputado um intencional desleixo que faz perigar o Estado e a nação.