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Pastelaria Califa, em Benfica

por Nuno Castelo-Branco, em 01.07.14

 

Este Senhor é Abdulmecid II, o derradeiro Califa Otomano. 

 

Este inapresentável mitra, proclamou-se "Califa" de um indefinido buraco naquela zona do globo que nada tem de "terra santa" e é sempre notícia pelas piores razões. O homem não deve ser totalmente parvo, pois se se tivessesse proclamado Napoleão ou César, chamar-lhe-iam maluquinho. Fiquemo-nos então pelos bolinhos

publicado às 00:51

Diário de Notícias

por Nuno Castelo-Branco, em 26.11.13

A propósito de indignados de barriga cheia, visitem esta página e leiam os comentários. São mais elucidativos do que a própria notícia. 

publicado às 08:47

Cristas não gastou...

por Nuno Castelo-Branco, em 30.10.13

...um minuto a olhar para a parvoeira proveniente do seu ministério, mas temos a certeza absoluta de ter perdido longos minutos a ler comentários acerca da calinada ambiental. 

 

Como se vê, se debicarmos os disparates cometidos por quem manda, as excelências ficam logo de crista caída e rapidamente obteremos respostas. Lembram-se dos candeeiros que o Costa & Salgado fez desaparecer do Terreiro do Paço? Mais tarde ou mais cedo regressarão ao local. Esperem e verão, o caso não foi encerrado. 

publicado às 15:33

Novecento

por Fernando Melro dos Santos, em 19.09.12

Já não posso ouvir falar em soluções para a crise em Portugal. É evidente que as alternativas já foram todas tentadas. Querem que eu acredite no contrário, quando até tropeço em provas cabais, como a seguinte, de que o Estado se encontra povoado das melhores e mais abnegadas cabeças?

 

Vejamos:

 

"Através do Decreto-Lei n.º 117-A/2012, de 14 de junho, concretiza-se a criação da Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P. (ESPAP, I. P.), que assume a missão e atribuições do Instituto de Informática, da Empresa de Gestão Partilhada de Recursos da Administração Pública, E. P. E. (GeRAP), e da Agência Nacional de Compras Públicas, E. P. E. (ANCP), que são extintos, por fusão."

 

E depois:

 

Anúncio de Procedimento
Descrição: Concurso Público para a aquisição de 14 veículos
Entidade: Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I. P.
Preço Base: 560000.00 €

 

Ora não será isto mais do que o bastante para que a douta cúria da blogosfera, à esquerda, à direita, ao centro, nas comissões e nos comissonas, se remeta à tranquilidade?

 

Porventura não terão entendido, na ala do Onanismo Intelectual Austríaco, o que é que o Estado faz com o produto de mais austeridade?

 

E na ala Peter Pan Visita Alice, recusar-se-ão a aceitar que esta gente mantém empregos cujo trabalho é nulo?

 

Há pouco perguntei a uma residente na ala Já Me Falta Guito Para Comprar Manuais o que pensava, mas ela declinou responder à provocação.

 

Quando vi o Novecento, de Bernardo Bertolucci, pela primeira vez, tinha eu onze ou doze anos. Como tantas outras vezes, de imediato me deixei levar pela magistral tecedura, especado em frente à televisão. Por acaso foi na RTP2, com cujo fecho proposto não concordo. A RTP1 sim, sobretudo no fausto em que vivem, e que nada de diferente oferecem. Mas disso rezarei noutro dia.

 

Naquela altura, confesso que simpatizei com os desgraçados dos campónios. Então malhavam tanto na terra dura, e viviam em andrajo constante enquanto os patrões se anafavam e ainda por cima empregavam torcionários que matavam gatos? Xiça! Mesmo assim aquilo soou-me um bocado a conto de fadas, e no fim do filme percebi, já do alto da tenra idade, que aquela cantoria ladeada de riso constante seria intransponível para a realidade. Mas tinha onze ou doze anos e não laborei muito nas conclusões. Pareceu-me enfim um filme de esquerda.

 

Com vinte e sete anos, já pai e fora da casa de meus Pais há quase sete anos (O tempora, O mores) resolvi ver o filme novamente. Assisti à "primeira parte" com um distanciamento, ou cinismo se quiserem, que me fora conferido pelos anos que já então passara a trabalhar, muitas vezes sete dias por semana e em três turnos por dia, enquanto tentava avançar no meu percurso académico. Na altura não se pagavam propinas e muitos colegas demoravam dez anos para fazer o curso, pela dificuldade do mesmo mas também, creio, por estarmos então em pleno período explosivo da abundância (material e não só) que caracterizou a década de 90. Mas isto também não interessa, peço a Vossa indulgência. O que importa é que quando vi o filme identifiquei-me muito menos com os campónios, apesar de perceber com clareza os exageros e abusos da "outra parte", em especial do tipo que matava gatos, que cada vez mais me aflorava os nervos. Pareceu-me enfim um filme de direita.

 

No ano em que completei quarenta anos, comprei o DVD com uma edição especial do Novecento. Devorei-o, bem acompanhado, cena a cena e em toda a sua extensão, com a avidez de quem ainda se lembrava do que sentiu, cena a cena, das outras vezes que vira o mesmo filme. Não o achei nem de esquerda, nem de direita, mas sim um filme agnóstico. Que revela a vã sobranceria pueril de uns e de outros, que se julgam acima da triste realidade.

 

A imagem que melhor retenho é o fácies da personagem encarnada por Robert de Niro, já rente ao final da história, e o extremo humor negro ali representado - com o arrepiante realismo que apenas os actores dessa casta conseguem invocar.

 

Por isso vos digo, em boa verdade, que o clamor por soluções, quando toda a gente sabe onde está o problema, a mim causa apenas uma reacção: dou comigo a traçar um esgar esquisito, um misto de incredulidade, diversão, desdém e alívio.

 

Acta est fabula.

publicado às 12:07

«Malaysia clerics say no to Portugal, Man Utd, Brazil jerseys


MELAKA, Malaysia: The small street seller had all the European club jerseys ready for sale on Saturday evening, as passersby wanted to grab their favorite international shirt ahead of this month’s Euro 2012. But for Portugal fans, the jersey was nowhere to be found.

“We are not allowed to sell the jersey because it shows a cross,” the shopkeeper told Bikyamasr.com. “I still love Portugal and will be rooting for them, but we are an Islamic country and don’t want to get people angry,” he added.


While it is not officially banned in the country, a number of Islamic clerics have voiced their concern over the jersey, which has a large cross on the front, highlighting Portugal’s Catholic faith. But in Malaysia, symbols often find themselves under attack by the country’s virulent Muslim clerics.

However, one fan, who recently returned from a short trip to Thailand sports his Ronaldo jersey with pride. “I don’t care what those people say, this is just football and not religion,” he said.


Portugal is not the only jersey to be pulled from the shelves. Brazil, which also boasts a large cross, has been barred by clerics. Manchester United, the world’s most popular club team, has also sparked the ire of clerics in the Southeast Asian country over its nickname, the Red Devils.

Despite the Old Trafford side having an estimated 81 million followers in Asia, one senior cleric said: “You are only promoting the devil.”

“This is very dangerous. As a Muslim we should not worship the symbols of other religions or the devils,” another added, in a Forbes report.

“It will erode our belief in Islam. There is no reason why we as Muslims should wear such jerseys, either for sports or fashion reasons.”

Either way, Malaysians are gearing up for Europe’s continental tournament and are picking up their team’s jerseys in large numbers. “We are getting most of these sold all the time because of the tournament, so it’s good for business,” added the shopkeeper.

But not for Portugal fans.»

 

Chateiam-nos muito e nós ainda começamos a distribuir bananas e pepinos.

publicado às 09:00

Bater a bota

por Nuno Castelo-Branco, em 24.04.12

Por esta forma de ver as coisas como elas não são, não haverá mais comemorações quando a geração da engorda bater a bota. É assim que estes amuos pela exclusividade podem ser entendidos. Disto podem estar descansados: até ao momento final, haverá farta gamela. Para nós, os da carruagem de segunda classe, nem por isso. É que toda a gente já percebeu que vivemos uma ditadura de Estado, onde o roubo se reveste de fórmulas jurídicas tendentes ao completo saque da classe média através do conglomerado de instituições parasitárias - uma das quais é a República -, PPP, ou bancos falidos nacionalizados. Tudo isto, sob o férreo controlo de uma imprensa pretensamente livre e verdadeiro instrumento de bem conhecidos gangs de sacripantas.

 

Como diz Ricardo Costa, Mário Soares cometeu mais um erro. Crasso.

publicado às 16:24

Carrascão, courato, melena e pá

por Nuno Castelo-Branco, em 17.06.11

A esquerda da Monarquia Constitucional teve homens como Herculano, Garrett, Passos Manuel ou Sá da Bandeira. A esquerda de hoje é inapresentável e em conformidade, dedica-se a atacar aquele que já adivinha ser o ponto forte da coligação.

 

O tronchudo Vasco da melena e "pá", veio logo em socorro de Pezarat Correia e diz que Paulo Portas ..."não deveria ser ministro da República". Estes reformados bem podiam tomar consciência de o seu tempo há muito ter findado, pois correm o risco de alguém iniciar um processo escatológico que leve o país inteiro a considerá-los como o esquecido elo que nos trouxe a esta situação.

 

Eles que tentem um "golpe de Estado", sempre queremos ver o que lhes sai na rifa.

 

Gozem as vossas reformas, bebam uns carrascões acompanhados por sandes de courato e tremoços. Joguem ao chinquilho e ouçam à vontade as velhotas canções da "dor de corno" e não falem daquilo que não sabem. Se Júlio Verne é "areia a mais" para as vossas camionetas mentais, sentem-se num banco de jardim, deleitando-se com as Aventuras dos 5 ou com a saga da Anita

 

Já agora, ainda dizemos ao senhor Vasco e acompanhantes que se fizerem muita questão disso, podem guardar a República onde bem quiserem. Arrumem-na no quartinho dos fundos - na Argentina chama-se "mierdero" -, longe da nossa vista e sobretudo, dos nossos bolsos.

publicado às 11:15

Azulejos obamizados e pinturas rupestres lisboetas

por Samuel de Paiva Pires, em 29.05.09

Coisas interessantes que se podem encontrar por aí, mais uma vez cortesia do meu caro amigo Paulo Cardoso:

 

 

 

 

Devo dizer que esta última é sem dúvida a minha favorita. Ficámos simplesmente abismados com tamanha reflexão intelectual.

publicado às 01:56






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