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Se a ironia matasse...

por Samuel de Paiva Pires, em 17.02.09

...ou a incoerência ou a hipocrisia, escolham uma. Porque o desplante desta gente é tão grande que realmente qualquer coisa lhes serve.

 

Então não é que através do caríssimo Abel Cavaco fui descobrir que este senhor que estava no Prós e Contras, Miguel Vale de Almeida, ainda há uma semana escrevia isto no Jugular:


Como é que um ser humano normal se sujeita a ir ao programa de Fátima Campos Ferreira?
 
PS: Lembro-me de uma vez ter ido e de não ter tido tanto a sensação de estar numa feira popular (populista?). Ela - e a RTP - deve ter descoberto que quanto mais demagógico e caceteiro mais rende...

 

Assenta-lhe que nem uma luva o comentário de Helena Velho ao seu post:

 

como diz o Villa-Matas: o maior perigo desta sociedade é a "fome "de ser famoso...nem que seja numa feira rocambolesca.

 

Ironias, mas nada melhor do que deixar aqui parte do post de Abel Cavaco:

 

Pois é, caro amigo, pelos vistos, sujeita-se. A tudo.
Até se sujeita aguentar a namorada do Zézito, a doutrinadora oficial encorpada deste fait-divers para minorias e a uma sua imitadora insolente, que dá pelo nome de Isabel, sentada logo ao lado daquele que na semana passada se mostrava altamente indignado.
Indignado estou eu, com o sectarismo claro assumido pela Campos Ferreira.

publicado às 00:55

Coisas que escapam à minha compreensão

por Samuel de Paiva Pires, em 03.10.08

 

Não sendo simpatizante da causa da chamada extrema-direita portuguesa, não posso deixar passar isto em branco:

 

O Tribunal de Monsanto, em Lisboa, condenou Mário Machado pelos crimes de ameaça, coacção agravada, detenção de arma ilegal, dano, ofensa à integridade física qualificada e discriminação racial, tendo esta última sido punida com dois anos e seis meses. No cúmulo jurídico Mário Machado foi condenado a quatro anos e dez meses de prisão efectiva, aos quais vai ser descontado os meses em que esteve em prisão preventiva, antes de ser libertado a 12 de Maio.

 

É que ciganos e pretos (perdoem-me o politicamente incorrecto, mas eu acho que é mais correcto chamar preto, não negro, porque como dizia há dias um Professor, o contrário de branco é preto, não é negro, nem africano porque há africanos que não são pretos) andam para aí aos tiros na Quinta da Fonte, passa-se um verão de assaltos à mão armada a bancos, ourivesarias, tribunais e afins, fora os homicídios, sendo os suspeitos presentes a tribunal, saindo em liberdade e incorrendo novamente em crimes, e estão a condenar alguém por descriminação racial a 2 anos e seis meses de prisão? E por posse ilegal de arma? Mas alguém acha que os ciganos e restante mitralhada que para aí anda tem licença de porte de arma? 

 

Belo sistema de justiça este. Nada que me surpreenda depois de ter sido testemunha num processo cheio de arbitrariedades onde era clara a montagem feita contra a arguida. Já agora o Senhor Procurador-Geral da República (e sim eu sei que o Ministério da Justiça já veio por diversas vezes a este blog), já se dignava a responder à exposição que lhe fiz. Entretanto deixe lá que a arguida já pagou a estúpida quantia constante da sentença. 

 

Um dos sectores de qualquer aparelho estatal que tem que ser o garante da imparcialidade é precisamente o sector da justiça. Pena que em Portugal o é cada vez menos, sem contar com a ineficácia que o perpassa.

 

Já agora, a respeito de Mário Machado, acho que daqui a uns anos ainda vamos ouvir falar deste senhor. Estão a transformá-lo num mártir, depois não digam que não avisámos.

publicado às 22:18






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