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" À Monarquia descentralizadora foi-se substituindo uma Monarquia corrompida, excessivamente centralizadora, túmulo das liberdades tradicionais e, ao mesmo tempo, berço do cesarismo. ( ... ) O século XIX é um século de penitência universal: principiado sob o signo do liberalismo, ofereceu-nos espectáculos deploráveis, ao esquecer-se o primado do Espírito. ( ... ) O primeiro instrumento da expiação dos povos no século XIX foi Napoleão Bonaparte, flagelo guerreiro e conquistador, inimigo da independência das nações. a « Santa Aliança », reunindo os últimos sustentáculos do tradicionalismo, foi vencida. E, com as armas napoleónicas, a ideia da Revolução trespassou, de lado a lado, a Europa em decadência (... ) " Manuel Múrias ( pai )
" Em João Pinto Ribeiro já se desfiam com transparencia os fundamentos municipalistas da nossa Realeza, que não é a realeza majestática do Rei-Sol, avocando a si a existencia inteira do Estado, mas a de D. João II, inscrevendo-se pela Grey. E' a Monarquia moderada, repousando-se na diferenciação regionalista e técnica ( Concelhos e Corporações ) e efectivando a unificação ao alto, pelo exercicio forte das prerrogativas régias. E' a Monarquia pura, que consiste na limitação da actividade do Estado ao que lhe e' proprio e constitue a sua função específica - defeza externa, equilibrio concentrador, representação dos interesses geraes. " António Sardinha, « Nação Portuguesa »