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lera, com agrado, «O Mar, O Mar », e quando vi, em saldo, o DVD « Iris », logo me apeteceu colocá-lo no cesto das compras. Mas, e obedecendo a um hábito de sempre, li antes o resumo do filme, e assustei-me um bocado: ia defrontar-me com a deterioração de alguém que morreu com a doença de Alzheimer, alguém que, acrescentava o texto, tinha sido ao longo de toda a sua vida , além de muito activa, uma pessoa muito inteligente e independente.
Mas acabei por trazê-lo, embora só uns dias depois me dispusesse a pô-lo no leitor.
E o que vi foi, antes do mais, uma história de amor.
O marido, John Bayley, em cujos livros de memórias se baseia o filme, e que sempre nutrira por Iris ( representada na juventude por Kate Winslet, e, depois, por Judi Dench ) uma grande admiração, tornou as coisas muito mais fáceis, sem nunca a abandonar, no carinho que sempre lhe dedicara.
Um filme comovente, que me ajudou a encarar a doença de outro modo.